A partir das vivências na minha fase adulta, observo que bons projetos e iniciativas podem ser interrompidos por causa da vaidade pessoal.
Outro fato curioso é que as redes sociais acabam enfatizando o seguinte aspecto: o sujeito precisa sempre estar “bem na foto” para influenciar outras pessoas.
Alguns elementos de campanha política - em que o candidato precisa sempre se destacar, mostrar coragem e promover até atitudes heroicas - parece que estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas comuns.
Assim, tenho a impressão de que há gente se tornando refém da própria imagem ou da fantasia que pretende criar ao público, mesmo que isso implique na perda de relações interpessoais ou até no surgimento de doenças mentais.
Desse modo, a sociedade contemporânea precisa considerar que as gerações mais antigas podem ter sido mais felizes e terem se sentido mais realizadas existencialmente do que as pessoas da atualidade, as quais, no momento presente, desfrutam de melhores condições tecnológicas com o pretenso objetivo de obterem qualidade de vida.
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