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Everton de Andrade

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Por um pacto estadual de erradicação da Covid-19 no Paraná

May 15, 2021 23:43 , von Everton de Andrade - | No one following this article yet.
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Após mais de um ano de pandemia, há ações preventivas – também conhecidas como não farmacológicas – que podem ser adotadas por toda a sociedade paranaense no intuito de se reduzir drasticamente a contaminação viral no Paraná.

Considerando-se que o dia das mães já passou – e, assim, teve gente que pôde até matar a saudade do papagaio do vovozinho - outros até viajaram ao Nordeste no começo deste ano para atualizar as fotos de ostentação nas redes sociais, acredito que, a partir de agora, a população do Paraná tem condições de colaborar na redução dos casos do coronavírus, ao menos durante os próximos três meses.

Se houver uma rede de colaboração entre as esferas governamentais, as pessoas físicas, o empresariado, as organizações da sociedade civil e as igrejas, avalio que até o final de agosto o Paraná poderá estar muito próximo de uma drástica queda nos casos de contaminação, internamentos hospitalares e óbitos decorrentes da pandemia.

No âmbito governamental, o estado pode decretar situação de calamidade pública para ter condições orçamentárias de fazer a testagem semanal em toda a população. Desse modo, será possível identificar e isolar os casos.

A fim de se garantir que as pessoas contaminadas e respectivos familiares cumpram rigorosamente o período de quarentena domiciliar, os voluntários e voluntárias das igrejas e demais organizações da sociedade civil podem se articular, de modo que a residência dos doentes seja contatada pelo menos uma vez por dia.

A nível pessoal, considerando-se que o frio se intensificará nas próximas semanas e, consequentemente, há a propensão do crescimento dos casos de doenças respiratórias, cada paranaense pode agir preventivamente, ao utilizar máscaras, manter o distanciamento social e evitar aglomerações.

O empenho de cada pessoa nessas três atitudes simples até o final de agosto poderá reduzir drasticamente as internações hospitalares, possibilitando-se o atendimento aos doentes de outras especialidades clínicas que também requerem acompanhamento.

Esse esforço individual, coletivo e institucional poderá influenciar positivamente a retomada econômica nos próximos meses, principalmente conjugado à ampliação da vacinação. Dessa forma, o Paraná poderá assumir o protagonismo no combate eficaz à pandemia e talvez até mudar a perspectiva de atuação dos demais estados brasileiros diante da atual crise sanitária.


Everton de Andrade