No Brazilquistão, embora os canais de rádio e televisão sejam concessões públicas, na prática, há a preponderância dos interesses dos proprietários e respectivos patrocinadores desses meios de comunicação em detrimento do interesse público.

Assim, foi interessante notar até a presença do candidato Francisbomba numa praça morolandense para debater a cidade, diante da censura aplicada pela ampla maioria da imprensa comercial.

Inclusive é desconhecido que a emissora de televisão do Ratazana pretenda realizar algum debate entre os candidatos e candidatas, até porque ele garantiu o Pimentão como o vice de Chapeuzinho na chapa que pode ser reeleita.

Por outro lado, fico indignado ao analisar que poderei ser uma das vítimas da continuidade das atuais políticas públicas municipais.

Se o espírito de eugenia de Chapeuzinho atingir minha residência e eu for o único sobrevivente da família no término da pandemia, terei que considerar a possibilidade de mudar de cidade devido aos gastos estratosféricos com o pagamento de IPTU, taxa de lixo e passagens do transporte coletivo.

Também estou revoltado por refletir que, nessa pandemia, os valores pagos em impostos municipais poderão ser utilizados para exterminar meu pai, trabalhador que utiliza diariamente as linhas do transporte coletivo com maior fluxo de passageiros em horário de pico, para cumprir as escalas laborais. Pois Chapeuzinho liberou centenas de milhões de reais às empresas de ônibus, cujos veículos circulam lotados na atual crise sanitária, mesmo com apelos científicos pelo distanciamento social.