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Everton de Andrade

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Viva a Vida!

December 30, 2017 17:19 , by Everton de Andrade - 0no comments yet | No one following this article yet.
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De acordo com as informações da Organização Mundial da Saúde, com base em dados até o ano de 2014, uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos no mundo. No Brasil, conforme os dados atualizados da Associação Psiquiátrica de Brasília, em média, há um suicídio a cada 45 minutos.

Segundo um levantamento que fiz, há uma propensão de aumento de casos de suicídio nas festas de final de ano, particularmente devido às emoções de “ano novo”.

Nesse contexto, destaco alguns relatos pessoais sobre as minhas experiências com a fase adulta.

Tive uma infância animada e uma adolescência bastante movimentada de eventos e formações. Ao completar dezoito anos, imaginei que seria respeitado como adulto. Para minha decepção, a grande mudança foram as hostilidades recebidas abertamente, inclusive por parte de lideranças. Outro aspecto foi o de perceber a complexidade das questões envolvendo cada indivíduo e a coletividade.

Como adulto jovem, há dez anos, enfrentei dificuldades relacionadas à saúde, às atividades acadêmicas, profissionais e sociais. Diversos momentos de conflitos ocorreram. Vivi situações em que tudo parecia perdido. Apesar disso, sempre acreditei na vida e na possibilidade de contornar a complexidade das circunstâncias.

Desse modo, posso testemunhar que, mantendo-se o mínimo de tranquilidade, foi possível “dar a volta por cima”. E tudo aquilo que me afligiu foi resolvido, graças ao meu empenho pessoal, à iniciativa de buscar ajuda especializada para tratar as situações de crise, bem como por buscar a espiritualidade como uma dimensão e um direito do ser humano.

Parece que o suicídio ainda é um tabu para a sociedade. Mesmo assim, é necessário ressaltar a importância do cuidado com a saúde mental para a qualidade de vida, particularmente na fase de adulto jovem. Como sociedade civil, acredito que precisamos nos articular para promovermos campanhas de valorização da vida e de busca de atendimento clínico e psicológico em situações de crise pessoal. E, também, valorizarmos quem está próximo de nós, desenvolvendo a empatia e a acolhida independentemente de quem seja.


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