É sabido que vivenciamos tempos estranhos, anomalias e paradoxos em nosso tempo corrente, que vivenciamos inovações existenciais. Causa-nos a toda a nossa lógica pública, um aprofundamento da crise em que vivenciamos, que não apenas é uma crise apenas do capital em sua expressão neoliberal na economia brasileira, muito menos de valores morais e éticos em nossa vivencia política coletiva, mas vivenciamos sobretudo uma crise que se aprofunda, na ruptura entre os poderes sociais e econômicos, criando-se uma situação de crise revolucionária (que em chinês também representa oportunidades) de refundarmos a república brasileira. Qual será o resultados dos rumos adotados pelos atuais governantes, pela reformulação através de algumas reformas e nova política adotada pelo governo Federal, saberemos no decurso de nossa história recente, claro que atravessados de várias perspectivas e uma abertura a instauração de uma ampla crítica pública, salutar para todos nós, brasileiros que somos, brasileiros que por não decair em um descrédito, ainda seguem firmes na luta social e política.
Por maior que seja, as divisões contraditórias na elaboração da atual política econômica (expressão na prática, de nossa política oficial adotada), por um lado uma reforma trabalhista que reforça o modelo neoliberal na condução da política econômica, por outro uma reforma da Previdência Social, de características de uma esquerda democrática, invertendo a perspectiva, o que se verifica na composição da atual correlação das forças políticas, de partidos de apoio crítico ao atual governo Federal, por um lado PSDB ressentido ainda por quatro eleições em que fracassaram como força política, mesmo tendo-se uma ampla base na economia neoliberal, por outro PPS em sua luta interna, para a sua consolidação como força e representante de uma esquerda democrática - que representa os ideais de uma refundação da república, com a formação da Frente Parlamentar de Apoio ao Parlamentarismo.
Para além destes aspectos sociais, econômicos, precisamos sim refundar a república brasileira, mas fortalecendo por um amplo parlamentarismo (em gestação com atual golpe parlamentar ao campo democrático e popular), mas preocupado com os rumos das quais este parlamentarismo poderá adotar, advogo por um parlamentarismo de esquerda, tendo-se como orientações socialistas, mas atualizados com a nova política, pelo fortalecimento da república brasileira, evitando-se assim recair em um retrocesso monarquista, em uma expressão marxística.
Pelo fortalecimento da Republica
3 de Maio de 2017, 17:40 - | No one following this article yet.
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É sabido que vivenciamos tempos estranhos, anomalias e paradoxos em nosso tempo corrente, que vivenciamos inovações existenciais. Causa-nos a toda a nossa lógica pública, um aprofundamento da crise em que vivenciamos, que não apenas é uma crise apenas do capital em sua expressão neoliberal na economia brasileira, muito menos de valores morais e éticos em ...