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Blog do Forno

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Licenciado sob Free Art

O Forno Harmônico é uma INCUBADORA de projetos DE ARTE-INDEPENDENTE, rede de produção cultural (artes cênicas, circo, musica, poesia, literatura, artes plásticas, fotografia, audiovisual, etc...) representando um COLETIVO de artistas e pessoas dedicadas ao desenvolvimento pleno do SER, através do diálogo entre as artes, as culturas, a educação, a colaboração inter-artes, a cooperação e o intercâmbio entre artistas e educadores.


7 passos do Empreendedor Cultural

19 de Fevereiro de 2015, 17:51, por Pedro Lago

 

Fonte: Empreendedores Criativos Por Leonardo Brant: Pesquisador cultural & Empreendedor criativo. Sócio-fundador do Cemec, idealizador do site Cultura e Mercado e do programa Empreendedores Criativos.



Forno recomenda: Bate papo (HOJE 20H) e Oficina

10 de Fevereiro de 2015, 11:07, por Pedro Lago

"A CRIATIVIDADE COMO ELA É" COM FELIPE ZAMANA. 

Felipe Zamana é Especialista em Criatividade e Inovação, Consultor em Design Thinking, Palestrante, Professor, Ilustrador e Fotógrafo Contemplativo. Formou-se em Design Gráfico e Design de Interiores, ao mesmo tempo. Atualmente, dá cursos e palestras sobre Criatividade, ajuda empresas e empreendedores a saírem da zona de conforto em sua consultoria, e faz parte da equipe do escritor e romancista Natan Chaves Neto. Fala de Empreendedorismo, Filosofia, História, Psicologia e Cultura com um sorriso no rosto. É apaixonado por aprender e questionar.Logo o papo vai começar!

VQVCONVIDA 01/2015 

Às 20h, pelo link:
http://www.espaconave.com.br/a-criatividade-como-ela-e-com-felipe-zamana-vqvconvida/?live

 

O QUE É A ESPAÇONAVE?

A Espaçonave assume com orgulho a missão de promover o empreendedorismo brasileiro nos setores da economia criativa, apoiando especialmente pequenos empreendedores criativos para que promovam mudanças sociais significativas em suas vidas, seus entornos e suas comunidades. A gente acredita que os empreendedores criativos brasileiros possuem talento e energia de trabalho de sobra não só para promover o seu próprio desenvolvimento, como também colaborar para o desenvolvimento sustentável do país. Nosso principal objetivo é inspirar e educar esses empreendedores, através da criação e compartilhamento de conhecimento sobre o tema, colaborando para que essa transformação aconteça. E a gente faz isso, desde 2011, através de formação de competências criativas e empreendedoras e autoconhecimento com workshops, palestras e cursos online; coaching e mentoring de empreendedores criativos; consultoria de pequenos negócios e carreiras criativos e produção de conhecimento e conteúdo digital sobre economia criativa e empreendedorismo criativo.

 

OFICINA EMPREENDEDORISMO CRIATIVO: MÃO NA MASSA

EMPREENDEDORISMO CRIATIVO MÃO NA MASSA!

Você é um ator, músico, designer, escritor, arquiteto, cineasta, videomaker, profissional liberal, artista visual, chef, coach, artesão, produtor, jornalista, crafter, publicitário, ilustrador, artista, criativo, autônomo, empreendedor. Você é um fazedor de coisas, coisas incríveis, inovadoras, inspiradoras. Coisas que alegram, modificam, inspiram e iluminam o mundo! Só que falta foco e sobra instabilidade para transformar tudo isso em um negócio de verdade, que te permita viver fazendo o que você mais gosta, com um estilo de vida compatível com o que você deseja, sendo bem remunerado e valorizado pelo seu trabalho. Então, já passou da hora de virar pro, de colocar a mão na massa e dar esse passo. Venha aprender a fazer isso de forma divertida, dinâmica e sem jargões. De criativo para criativo! Numa linguagem que você entende, com exercícios práticos, aplicados ao seu negócio. E com um desafio pra fazer acontecer logo depois do encontro!

 

O QUE É?

Um workshop mão na massa para capacitar empreendedores criativos a organizarem melhor suas ideias, para transformarem paixões e talentos em negócio e viver fazendo o que amam.

DEPOIMENTOS DE QUEM JÁ FEZ.

“A Rafaela não é uma super executiva empresária que vem ensinar marketing e comportamento empreendedor para pessoas comuns. Ela é igual, porém mais preparada. Isso faz toda a diferença.” Suelen Pessoa - Artista visual I www.suelenpessoa.com


"Eu tinha dúvida se esse era o curso exato que eu precisava nesse momento. A propósito: era tudo que eu precisava. O curso é uma dádiva pra quem trabalha com o que ama e que deseja expandir e prosperar com saúde e felicidade."
Amanda Mol - Ilustradora I www.amandamol.com.br

"Conhecer a Espaçonave e logo depois fazer o curso foi um marco na minha vida e na minha carreira."
Dani Brandão - Wau Ideias I www.wauideias.com.br


"A Rafaela e a Espaçonave ajudam as pessoas a se despertar e a acreditar nelas mesmas
e isso muda o mundo." Prí Loredo - Hey
Make it Better I www.heymakeitbetter.com.br

Para mais depoimentos, acesse: www.espaconave.com.br/depoimentos/


A METODOLOGIA.

Uma metodologia inovadora que pressupõe autoliderança, mão na massa e a utilização de processos criativos para práticas de gestão (que muitas vezes são encaradas como um peso!). Ao entender que os processos do empreendedor e do artista/criativo são paralelos e, inclusive, complementares, uma nova possibilidade se abre. É como se o participante mergulhasse fundo em si mesmo para depois olhar de fora, como um observador, entendendo não só suas potencialidades, mas também as mudanças necessárias para alcançar seus objetivos. A metodologia foi agraciada, no início de 2013, com o Prêmio Economia Criativa, da Secretaria de Economia Criativa / Ministério da Cultura e foi desenvolvida durante Mestrado em Empreendedorismo Cultural e Criativo na Goldsmiths University of London.

POR QUE FAZER A OFICINA? 

- já são mais de 35 oficinas  realizadas, o que nos deu bastante experiência para conseguir resultados importantes, mesmo numa oficina imersiva de dois dias.

- aprenda enquanto põe a mão na massa no seu próprio negócio, com 60% da carga horária dedicada a exercícios práticos.

- aprenda de maneira criativa e de um jeito que faz sentido para você.

- saia de lá com um desafio prático para ser concluído em até 15 dias.

- tenha suporte, 10 dias depois, através de um webseminário exclusivo para participantes, com Rafaela Cappai.

- leve um kit surpresa para casa.

- ganhe uma cópia digital do livro "Criativo empreendedor, sim senhor", assim que for lançado em maio. 


O QUE ESPERAR?

- você vai ter mais clareza das suas potencialidades e do seu negócio.

- você vai ter mais clareza na definição de ofertas, cliente ideal e modelo de negócio.

- aumento da capacidade de foco, disciplina, objetividade e execução.

- mais autoconhecimento, empoderamento e autoestima.

- capacidade ampliada para o trabalho colaborativo e em rede.

- renovação de motivação e energia.

- valorização do perfil criativo e desenvolvimento da potencialidade criativa.

- revisão de conceitos, preconceitos, limitações, comportamentos e processos.

 

O PROGRAMA.

1) Economia criativa sem firulas

Economia criativa sem firulas.

Que mudanças possibilitaram a gente viver do que ama, hoje!

O lado precário da moeda...

Criativo e empreendedor, sim senhor!

2) Identidade

O que te faz feliz?

Aqui não se joga nada fora.

Meu ponto doce.

Meu capital humano e criativo.

3) Comportamento

Comportamento criativo + empreendedor.

Produtividade criativa.

Crenças limitadoras e resistência.

4) Negócio

Suas ofertas.

Sua galera.

Seu diferencial.

Seu preço.

Seu modelo de negócio.

Seu plano de negócio ultrassimplificado (+para casa).

5) Comunicação e marketing

O novo marketing.

O processo de marketing.

Como comunicar para as pessoas certas? (lista, site, conteúdo, mídias sociais etc).

6) Protótipo

A importância de queimar os barcos.

Desafio dos 15 dias (exercício prático).

Modelo blueprint (exercício prático).

 

DATA:

20 e 21 de fevereiro (sexta e sábado) de 2015.

 

HORÁRIO:

Sexta, dia 20: 18h30 às 22h30

Sábado, dia 21: 09h30 às 18h30

 

CARGA HORÁRIA:

12 horas/aula presenciais (hora aula calculada em 50 minutos).

+ 2 horas de aula online, através de webseminário exclusivo para os participantes, dia 03/03, às 20h00. Quem não puder assistir, terá acesso à gravação. 

 

LOCAL:

Plan B - Rua Ouro Preto, 1295, Santo Agostinho,  Belo Horizonte.

 

QUEM É RAFAELA CAPPAI?

Rafaela Cappai é atriz, bailarina, comunicadora e empreendedora criativa à frente da Espaçonave. É também mestre em Empreendedorismo Cultural e Criativo, pela Goldsmiths University of London. Como artista e empreendedora, está sempre atenta a ferramentas, estratégias, habilidades e soluções que possam ajudar artistas e criativos a fazerem o que amam, criando carreiras e negócios sustentáveis e cheios de significado. Ela se atreve a falar de criatividade, inovação, negócios e de vida com uma linguagem simples, decodificada, acessível, sem mimimi ou blábláblá. E sempre com aplicações práticas, para gerar mudanças positivas no cotidiano, já! Para Rafaela, o processo de empreender tem a ver com se tornar uma pessoa melhor para ser capaz de criar um mundo melhor. Simples assim. Já formou mais de 400 empreendedores criativos através de oficinas, curso online, processos de coaching e consultoria. Seus vídeos e conteúdo gratuito sobre o tema já foram visualizados milhares de vezes e recebem olhos atentos de uma audiência de mais de sete mil pessoas.

QUER SABER MAIS?

www.espaconave.com.br

DÚVIDAS?

contato@espaconave.com.br

Data

Sexta, 20 de Fevereiro de 2015, 18:30h

até Sábado, 21 de Fevereiro de 2015, 18:30h

Local

Plan B

Rua Ouro Preto, 1295, Santo Agostinho, Belo Horizonte, MG, 30.170-041, (31) 3335-0854

https://www.youtube.com/watch?v=hedjQL1CWqc

 

 



Conversas com o Ministro Juca Ferreira

13 de Janeiro de 2015, 19:57, por Pedro Lago
Artistas, produtores, grupos e coletivos culturais, representantes de Pontos de Cultura, de movimentos sociais e de segmentos da diversidade cultural brasileira participaram, no fim da tarde e início da noite desta segunda-feira (12/1), em Brasília, de uma primeira roda de conversa com o ministro da Cultura, Juca Ferreira.


Juca Ferreira – que, em seu discurso de posse, destacou a importância da participação social em sua gestão – abriu a roda de conversa enfatizando que trabalhará para os mais diversos segmentos da cultura brasileira.
A melhoria do diálogo com os diversos setores da cultura foi uma demanda apresentada por diversos participantes. Juca Ferreira garantiu que isso será regra em sua gestão. "Iremos trabalhar sempre com diálogo, conversar para encontrar pontos em comum", completou. "Como todo bom baiano, gosto muito de conversar", brincou o ministro.

Pontos de Cultura

Durante a roda, representantes da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC) apresentaram ao novo ministro uma carta com as principais demandas dos Pontos e Pontões de Cultura, que receberão tratamento especial na nova gestão. Hoje, são cerca de 4,6 mil Pontos distribuídos por todas as unidades da Federação. Até 2020, de acordo com o meta do Plano Nacional do Cultura (PNC), o objetivo é chegar a 15 mil.
 
Outras demandas apresentadas a Ferreira foram a interlocução do Ministério da Cultura (MinC) junto ao Ministério das Comunicações para a regulação dos meios de comunicação; estreitamento da relação entre a cultura e a educação, com mais projetos como o Mais Cultura nas Escolas e o Mais Cultura nas Universidades; ampliação de políticas culturais voltadas ao fortalecimento e valorização das culturas indígenas e afro-brasileira; modernização da lei de direitos autorais; aprimoramento das políticas de financiamento à cultura; e a valorização dos servidores do MinC, com criação de plano de carreira.
 
Também foram demandados pelos participantes a reestruturação da Fundação Nacional de Arte (Funarte); o fortalecimento do setor de circo; o fomento às expressões da cultura popular, com incentivo a mestres e mestras; maior investimento na produção cultural das periferias; a proibição do uso de animais em circos e rodeios; o ensino de cultura regional nas escolas; a ampliação de filmes brasileiros nas salas de cinema do país; e o estreitamento da relação do MinC com os órgãos de cultura dos municípios.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, se reuniu na manhã desta terça-feira (13/1) com cerca de 40 representantes de entidades culturais do Rio de Janeiro, no Edifício Parque Cidade, em Brasília.
Questionado sobre as dificuldades de entidades do terceiro setor de promover parcerias com o Estado, ele defendeu a descriminalização das organizações sociais e a abertura para conversas e parcerias do Estado com os cidadãos e não só "entidades estruturadas".
 
O ministro reconheceu também a necessidade de se investir em políticas culturais para crianças e adolescentes, segmento que não tem sido contemplado a contento. 
 
Os grupos manifestaram ainda a preocupação de se promoverem atividades culturais durante a realização das Olimpíadas em 2016. O ministro afirmou que está aberto a receber sugestões de ações dos mais diversos segmentos. 
 
O ministro Juca Ferreira se mostrou de acordo com as avaliações dos produtores referentes à dificuldade nas prestações de contas e a necessidade de estimular ações continuadas nos diferentes setores. 
 

 

PRIORIDADES DA NOVA GESTÃO DO MinC

Trabalhar com amplo diálogo e participação social, aprimorar o sistema de financiamento da cultura, modernizar a legislação de direitos autorais, buscar a aprovação da PEC da Cultura, reforçar parcerias culturais com outros países, criar uma política nacional para as artes e ampliar o acesso aos bens culturais via ambiente digital. Com esses compromissos, o sociólogo Juca Ferreira iniciou hoje (12/1) sua segunda gestão frente ao Ministério da Cultura (MinC).
 
Com presença maciça de artistas, produtores culturais, grupos e coletivos culturais, ministros de Estado, parlamentares e outras autoridades, Ferreira recebeu o cargo da então ministra interina, Ana Cristina Wanzeler, em solenidade realizada nesta manhã, no Teatro Funarte Plínio Marcos, em Brasília.
 
"O diálogo será um pressuposto da nossa gestão. E o realizaremos por meio de um amplo programa de participação social. Conto com a ajuda dos criadores, de todos os artistas, ativistas e fazedores de cultura para ampliarmos a capacidade de realização do Ministério", destacou o novo ministro.
 
Ferreira informou que a participação social será exercida por meio de uma reativação "vigorosa" do Conselho Nacional de Políticas Culturais, do fomento à realização de Conferências de Cultura, da presença constante no diálogo com o parlamento e também com a implantação de mecanismos contemporâneos de construção e deliberação on-line. Um desses mecanismos será um Gabinete Digital, que terá os objetivos de dar "transparência absoluta" às atividades do MinC e de ser uma interface de cogestão, aberta e colaborativa, com os cidadãos.

Mais recursos

No discurso, o novo ministro também se comprometeu a trabalhar pela aprovação da PEC da Cultura. "Seria um grande passo conquistarmos essa aprovação", afirmou, sob fortes aplausos. A proposta prevê o repasse anual de 2% do orçamento federal, 1,5% do orçamento dos estados e do Distrito Federal e 1% do orçamento dos municípios, de receitas resultantes de impostos, para a cultura.
 
Outro ponto citado por Ferreira foi a necessidade de mudanças no atual sistema de financiamento da cultura. "Faremos um esforço conjunto com o Congresso Nacional nos próximos meses para aprovação do ProCultura", destacou Juca Ferreira.
 
"A cultura brasileira não pode ficar dependente dos departamentos de marketing das grandes corporações. Queremos mais investimento na cultura e esta também deve ser uma das responsabilidades sociais da iniciativa privada. Mas queremos que essa conta seja paga com responsabilidades partilhadas", afirmou.

Procultura

Atualmente em tramitação no Senado Federal, o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura), previsto para substituir a Lei Rouanet, trará um novo modelo de financiamento federal à cultura e mudanças substanciais no mecanismo de incentivo cultural por meio de renúncia fiscal.
 
Juca Ferreira ressaltou ainda que irá retomar a agenda de modernização da legislação de direito autoral. "O ambiente digital se desenvolve e se transforma rapidamente, e nossas leis devem acompanhar as novas práticas sociais que surgiram com as novas tecnologias", afirmou. "Implementaremos a lei que prevê a supervisão do Estado sobre as atividades de gestão coletiva de direitos autorais. Essa lei foi uma conquista da mobilização de autores e artistas, que entenderam que o Estado pode e deve auxiliar os criadores na garantia de seus direitos", ressaltou.
 
A ampliação do acesso aos bens culturais proporcionada pelo ambiente digital é outro objetivo prioritário para a nova gestão, destacou Ferreira. "É um mito que isso só pode ocorrer causando prejuízo aos criadores", afirmou. "O ambiente digital pode sim ser regulado de forma que os criadores tenham novas formas de remuneração pelo seu trabalho criativo. A modernização da legislação pode beneficiar tanto aos criadores quanto atender às demandas dos cidadãos de acessar e compartilhar cultura e conhecimento", completou.

Política das Artes

O ministro afirmou estar convicto de que o Brasil precisa de uma política "vigorosa" para as artes, em escala nacional e com efetiva capacidade de penetração em todos os cantos do país. "É por via deste caminho que afirmaremos definitivamente o Brasil como uma potência estética global, surgida do encontro entre todas as humanidades, da orgulhosa mestiçagem das culturas que aqui coexistem e que mutuamente se transformam neste nosso país do remix", destacou.
 
"Nada, nada deve ficar de fora de nossa atenção: da literatura às artes visuais, às expressões identitárias, aos conhecimentos, à memória; dos valores à economia da cultura; bem como a moda, a arquitetura, a cultura digital, a cultura alimentar, o design", enumerou.
 
A transformação do Programa Cultura Viva em política de Estado, em julho de 2014, foi comemorada por Juca Ferreira. "Volto ao MinC com a Lei Cultura Viva vitoriosamente aprovada por força de mobilização da sociedade. Esta lei abre o horizonte para uma maior segurança jurídica no relacionamento entre organizações da sociedade e o Estado, e nos possibilita criar fluxos muitos mais horizontais e transparentes de gestão da política pública em rede", afirmou.
 
Os servidores do MinC também serão valorizados na nova gestão, garantiu o novo ministro. "Estou a par de muitas das dificuldades enfrentadas pelos servidores, das demandas por melhoria nas condições de trabalho e remuneração. Precisaremos de um esforço de planejamento capaz de dotar o Ministério da Cultura das condições de realização de sua missão institucional, qualificando e modernizando a gestão. Eu acredito em um Estado eficiente e eficaz. Essa será uma luta que teremos que enfrentar juntos", destacou.

Educação

Juca Ferreira afirmou ter recebido com "entusiasmo" a sinalização da presidenta Dilma Rousseff de que a educação é a grande prioridade do novo mandato. "Não existe educação democrática e libertadora sem o que a cultura pode oferecer. A produção e fruição cultural se qualificam a partir de práticas educacionais abrangentes e inovadoras", afirmou.
 
O ministro ressaltou ainda que, na nova gestão, o Ministério da Cultura voltará a ser espaço para experimentação de novos rumos. "O MinC está de volta para o futuro. O lugar da memória e da inovação, das raízes tradicionais e da nova ousadia criativa, da imaginação e da invenção, reconvocadas a colaborar com o Brasil. Viva o povo e a cultura brasileira!", concluiu.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação - Ministério da Cultura
 


Encontros Culturais - Conexões para Arte Pública

14 de Dezembro de 2014, 8:43, por Pedro Lago - 1Um comentário

Na sexta feira, dia 12 de dezembro, o Forno Harmônico participou do Seminário "Conexões para uma Arte Pública" na Casa do Beco, em Belo Horizonte, que contou com a presença de grandes pensadores e ativistas culturais de várias partes do Brasil. Na mesa, Chico Pelucio (Galpão Cine Horto) mediou o bate-papo entre Amir Haddad, um dos expoentes do teatro de rua no Brasil, Marcelo Palmares, do grupo Pombas Urbanas, Paulo Flores, um dos fundadores do Ói Nóis Aqui Traveiz e precursor do teatro de rua no Sul do Brasil e Nil César, da Casa do Beco.

A conversa foi rica em conteúdo e paixão pela Arte, e os integrantes da mesa somavam mais de um século de trabalho, sabedoria e dedicação a Arte Pública e ao teatro de rua. As principais questões da "pauta" do encontro revelam para nós os principais desafios de quem opta por trabalhar no setor cultural na contra-mão da lógica de mercado.


PERGUNTAS ESSENCIAIS:

Por que fazemos ARTE? Por amor? Caridade? Generosidade? Pra vender? ARTE PÚBLICA? Sacra? De mercado?
Precisamos de dinheiro? E de onde vem o dinheiro? Que chapéus nós temos disponíveis? Editais, fundos, leis de fomento? E se não houvesse edital? E se não houver lei? Inventemos novas leis, sistemas, formas de financiamento! Segundo Amir, "não há que se ajustar ou consertar este sistema, há que se criar outro sistema, outra lógica possível..." Mas, como? É preciso perguntarmo-nos:
Quem são nossos "clientes"? Quem é nosso público? O povo, a iniciativa privada, o estado?
Quem somos nós? O que queremos? O que fazemos?
Como podemos nos ajudar? Colaborar? Criar, produzir, comunicar, divulgar, distribuir (dar ou vender?), formar público, equipe, opinião?
Como democratizar a arte, a mídia, o conhecimento, a participação social, a cidadania, o acesso?
Arte é uma necessidade básica? Ou um ornato, enfeite, supérfluo para nossa sociedade?

DEMOCRATIZAÇÃO:

Nossas políticas públicas são elaboradas em consonância com a lógica do sistema capitalista e neoliberal. O Estado deve ser o menor possível, intervir o menos possível... E isso submete a Arte a uma lógica de mercado, torna-a privada, privatizada e privatizadora e cria oligopólios culturais. Fazer arte PÚBLICA, teatro de rua, com incentivo fiscal é uma contradição? Como garantir uma política pública para a cultura que garanta a CONTINUIDADE e a INOVAÇÃO, a SUSTENTABILIDADE e a INCLUSÃO, a DIVERSIDADE e a DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO? 

Criar políticas públicas, criticar e aperfeiçoar as leis de fomento, incluir a cultura nos projetos de orçamento público (PPA, LDO, LOA) garantindo a continuidade dos projetos, deixando-os livres de ser refém do "ano fiscal". Desatrelar a cultura da inflação, ou seja, não ser um gasto de governo, mas um investimento, insumo. Desabandonar os espaços públicos e democratizar o acesso e propor novos usos dos equipamentos culturais.

DIÁLOGO:

Quais são as ofertas de bens e serviços criativos e culturais na nossa comunidade? Qual a demanda desses bens e serviços hoje? Como ampliar/criar essa demanda? Como dar vazão a nossa necessidade coletiva de criar?

Para responder a essas perguntas é necessário um intenso diálogo entre o setor criativo, artistas, produtores e gestores culturais, os grupos, coletivos e instituições criativas, os centros culturais, as direções das escolas do ensino básico, fundamental e médio, as lideranças comunitárias e as instituições de ensino superior.

A Arte e a Cultura, com o advento da pasta Economia Criativa dentro do Ministério da Cultura,  tem cada vez mais desenvolvido a capacidade de estabelecer um amplo diálogo entre setores e áreas do saber como a Saúde, Educação, Tecnologia, Economia, Administração, Arquitetura, Meio Ambiente, o Jornalismo, e até mesmo a Religião. 

Creio que a formação de público está diretamente ligada a formação de lideranças, gestores, produtores e profissionais criativos nas escolas. Nota-se que as crianças tem a capacidade natural de levar seus pais e outros familiares para assistirem aos seus eventos culturais.

 

CONCLUSÕES:

O diálogo trouxe muito mais perguntas amplas e abertas que respostas prontas e fechadas. Ampliou nossa visão sobre o passado, presente e futuro da arte pública e da arte de rua. Reforçou a necessidade da RESISTÊNCIA e CONTINUIDADE, do DIÁLOGO e FORMAÇÃO, da formação e fortalecimento de REDES, da criação de FERRAMENTAS, MECANISMOS E INSTRUMENTOS de COLABORAÇÃO, e da reinvenção deste SISTEMA de incentivo e fomento, .

Apesar de ter durado quase 3 horas, o evento terminou de repente e a conversa pareceu não ter chegado ao fim, assim como este post...

 



Criado o LIS! Laboratório de Inteligência SocioCriativa de SJDR

28 de Novembro de 2014, 18:35, por Pedro Lago

Manifesto do LIS! Laboratório de Inteligência Sociocriativa de São João del Rei

Entre os dias 27 e 30 de outubro de 2014 – em evento promovido pelo SEBRAE, sob a coordenação de André Martinez, com o apoio da Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer; e do CEREM – Centro de Referência Musicológica - um grupo de pessoas reuniu-se em busca de um propósito comum: Fortalecer e apoiar a arte e os artistas da cidade de São João del Rei e distritos. Nesse intuito constituíram um grupo indutor de pesquisa e ação chamado Laboratório de Inteligência Sociocriativa das Vertentes. O grupo co-construiu um manifesto que dá vida e sentido ao Laboratório:

SENTIDO: Sobrevivemos e sonhamos viver da arte e para a arte, nosso ofício, profissão e vocação. Acreditamos que a união e a colaboração é nossa única saída e detectamos que nossos objetivos e dificuldades são comuns, semelhantes. Por isso, colaborar é preciso. Competir não é preciso. Somos um grupo de artistas, ativistas, companheiros de luta e jornada, colaboradores que desejam trocar, aprender e ensinar com carinho, afeto e profissionalismo. Temos um elo comum: escutamos o batuque do coração, somos apaixonados e movidos pela arte, poesia, música, teatro, dança, cinema, congado, folia, artesanato, barro e também as artes marciais. Comove-nos a transmissão dos saberes, valores e a geração de mudanças e melhorias que a arte provoca no mundo.

PROPÓSITO: COLABORAÇÃO e AUTONOMIA. Constituir uma família-artística-empreendedora-colaboradora. Alertas, corajosos e unidos, de mãos dadas caminhar em busca de nossos sonhos, ideais e projetos de vida que são a força e motivo do nosso caminhar. Criar um sistema vivo: uma rede, ferramenta que conecte, mapeie, informe, auxilie o profissional criativo no planejamento, gestão e produção de bens e serviços criativos e fortaleça a economia criativa e solidária! 

VALORES: Reflexão, Diálogo, Conexão, Pesquisa e Ação Colaborativa, CoDesign e CoEmpreendedorismo Criativo. Autonomia, aprendizado, evolução, fluxo, troca, harmonia, crescimento mútuo artista-projeto-comunidade. Considerando:

1. A cultura é um sistema vivo, um organismo; e não um mecanismo.
2. Nossos objetivos e dificuldades são comuns.
3. Colaborar é preciso. Competir não é preciso.

 

Assinam este manifesto: (Integrantes do LAB!LiS - Grupo de Atuação)

André Martinez – Coordenador do Laboratório de Inteligência SocioCriativa
Adailson Natanael – Corporação Musical Lira Santa Cecília – São Miguel do Cajuru
Carlos Roberto Ribeiro & João Luiz da Silva – Banda Municipal Santa Cecília
Carmem Lucia – Coorporação Musical Aquiles Rios – S.Seb.da Vitória
Cleiton Carlos Ribeiro & Daniela – Orquestra Ribeiro Bastos
José do Carmo Santos (Teté) – Sociedade de Concertos Sinfônicos
José Fernando de Carvalho – Banda Lira do Oriente – Rio das Mortes
Leandro Rocha – Diretoria Teatro Municipal
Luthero Castorino (Zé Mineiro) – Congado e Folia de Reis
Marcio dos Reis – Banda Lira do Oriente – Rio das Mortes
Marco Aurélio – Produtor cultural de Dores de Campos
Maria Carmen de Siqueira – Orquestra Lira Sanjoanense
Maria do Carmo – Orquestra Lira Sanjoanense
Maria Julieta Bassi Gomes – Conselho da Mulher Empreendedora/ACI Del Rei
Marilane Santos – Cantora, Gestora Cultural
MariLena ZC Monteiro – Diretoria de Turismo ACI Del Rei
Pedro Lago – Forno Harmônico
Valdeci Cristiano do Carmo – Banda Lira do Oriente – Rio das Mortes
Vinícius Cristóvão – Ator, Gestor Cultural

AMBIENTE (ANÁLISE DO CONTEXTO HISTÓRICO E ATUAL):

São João del Rei completa 301 anos em meio a uma revolução na economia mundial que está descobrindo a tecnologia como principal ativo gerador de desenvolvimento econômico e humano. Nossa cidade e seus distritos tem um potencial criativo enorme, raro, singular. Temos manifestações culturais que resistem há mais de século e necessitam de apoio para continuarem existindo. Devido a delegação do poder de decisão do Estado para a iniciativa privada, o capital e o marketing cultural é hoje o que define quais projetos vão ou não sair do papel. Sendo assim, é urgente e necessário que a cidade crie novos mecanismos de incentivo a criação, produção, divulgação e distribuição de bens e serviços criativos na cidade e seus distritos; desenvolva programas para o desabandono e a ocupação criativa de praças e outros espaços públicos marginalizados, proponha novos usos dos espaços culturais para a fruição dos bens e serviços criativos.

OBJETIVO GERAL: Fortalecer as atividades culturais, artisticas e econômicas, ampliando as práticas locais de Economia Criativa e Solidária.

O que? Grupo indutor de pesquisa e ação em arte, cultura, educação, tecnologias livres, coempreendedorismo criativo e cooperativismo, formado por representantes da cultura de São João del Rei e distritos, criado em outubro de 2014, o Laboratório realizará sua primeira pesquisa-ação em 2015: O Censo Criativo

Para que? O projeto visa estudar, pesquisar e mapear o arranjo produtivo da cultura local (ofertas e demandas de fazeres e saberes criativos) e assim, estimular a economia criativa e solidária da cidade e seus distritos. Essa pesquisa e mapeamento fornecerá os dados que servirão de base para construção de uma política pública de incentivo a cultura local. O LIS! promoverá eventos colaborativos e criativos para disseminação do projeto Censo Criativo 2015.

Por que? Pois acreditamos no poder de transformação da qualidade de vida, geração de emprego, renda e desenvolvimento humano proveniente da união entre arte, cultura, educação e tecnologia. Por que os artistas precisam sobreviver e viver de sua arte, oficio, profissão e vocação.

Como? Com os apoios da Secretaria de Cultura, Universidade Federal de São João del Rei, SEBRAE desenvolver projeto de pesquisa que dará origem ao banco de dados e mapeamento dos artistas, entidades, equipamentos e eventos criativos da cidade e seus distritos, nos setores da Literatura, Música, Teatro, Dança, Audiovisual, Artes Aplicadas, Artesanato, Gestão e Produção Cultural, Folias, Congados, Festas, Cerimônias, Rituais e Receitas tradicionais-locais.

Medidas (possíveis, sugeridas pela Carta de Quito - Cultura em Rede - Abril 2011

  1. Identificar redes e organizações que trabalham no âmbito local e global, na direção dos propósitos acima assinalados
  2. Utilizar criativamente os meios digitais como plataforma para viabilizar e fortalecer as ações das diferentes experiências associadas
  3. Gerar espaço de capacitação que permita o desenvolvimento das competências necessárias para o trabalho colaborativo em rede
  4. Abertura de espaços de encontro, intercâmbio de experiências e comunicação entre redes e organizações 
  5. Identificar "conhecidências" para o desenvolvimento e apoio de iniciativas conjuntas em curso
  6. Estimular a participação e a incidência dos diversos agentes culturais e sociais na geração, implementação e a avaliação das políticas e a institucionalidade cultural
  7. Compartilhar esse processo de encontro e discussão com outras experiências existentes, propiciando a geração de novos espaços e instâncias a que convidamos para este espaço mútuo de reconhecimento e colaboração

 



Tags deste artigo: mapeamento investimento fundo aceleradora incubadora tecnologia social tecnologia livre educação arte software livre codigo aberto gestão colaborativa empreendedorismo social autogestao economia solidária economia criativa rede cultura livre