Aller au contenu
ou

Thin logo

Território digital do Levante Popular da Juventude do DF

Vem ai

Indicamos um click

Quem Somos

O Levante Popular da Juv entude é uma organização de jovens militantes voltada para a luta de massas em busca da transformação da sociedade. SOMOS A JUVENTUDE DO PROJETO POPULAR , e nos propomos a ser o fermento na massa jovem brasileira. Somos um grupo de jovens que não baixam a cabeça para as injustiças e desigualdades. ...
 Retour à Blog
Plein écran Suggérer un article

Transporte Publico no Distrito Federal

October 25, 2013 9:09 , par Iris Pacheco - 0Pas de commentaire | No one following this article yet.
Viewed 82 times

Por Fábio Bueno

Ir e vir no DF não é coisa fácil. Quase tudo o que precisamos fica distante de onde moramos, e o transporte até lá é caro, demorado e muito ruim. Para trabalhar, estudar, ir ao médico ou fazer compras, precisamos gastar muito tempo com o transporte público.

O transporte publico acaba consumindo não apenas uma boa parte do orçamento das famílias, mas uma boa parte do seu tempo e saúde também. Pegar um ônibus do Bairro (R$ 2) para o lugar onde passa o ônibus pro serviço ou escola (R$ 3) não só custa caro (em 22 dias úteis do mês gasta-se R$ 220), mas toma muito de nosso tempo (ida e volta, quando damos sorte de pegar o ônibus no horário, leva de 4 a 6 horas por dia), além de nossa saúde (filas, poluição, riscos de acidentes).

Um bom sistema de transporte público é fundamental pra se viver melhor nas cidades, para gastar menos dinheiro, tempo e esforço com o deslocamento e destiná-los a outras coisas.


Pensar sobre o custo do transporte envolve não apenas questões de preço, mas também quem paga a quem para o transporte funcionar. 

O transporte público pode ser bancado a partir da cobrança direta de quem o usa, por impostos ou uma mistura dessas duas formas. A cobrança direta de quem o usa o transporte público pelas tarifas joga a responsabilidade de manutenção do sistema ao usuário, arcando com todos os custos do sistema independente da sua condição (estudante, trabalhador, jovem, idoso, criança, etc e etc). É o modelo do DF nos ônibus e no metrô. Outra possibilidade é bancar o transporte por impostos, o que possibilita não cobrar de quem usa, instituindo a gratuidade. Pode-

se ainda mesclar impostos e tarifa, concedendo gratuidade ou desconto para alguns segmentos (estudantes, idosos, etc e etc). Destinar impostos para bancar o transporte implica que todos da sociedade pagam, e que o Estado deve destinar verbas em detrimento de outros gastos, levando a discutir onde o Estado gasta.

Pelo lado de quem recebe, se a escolha foi operacionalizar o sistema público de transporte por empresas privadas, serão os empresários do setor que se responsabilizarão por colocar o transporte na rua. A experiência de vários lugares do Brasil, e do Distrito Federal em especial, mostra que isso coloca problemas adicionais: por buscarem o maior lucro possível, ajustam as condições de trabalho e salários, prejudicando motoristas e cobradores; deixam ônibus velhos, perigosos e sujos rodando, sem nenhum compromisso com a segurança e conforto dos passageiros; organizam paralisações para pressionar o aumento das passagens, etc e etc.

 O transporte público deveria buscar encurtar distâncias para todos, o que levaria a um menor tempo no deslocamento entre lugares diferentes. Não é isso que acontece no DF. Dentro das satélites, andar de ônibus de um bairro ao centro é um martírio. A frequência das linhas faz com gastemos horas só esperando os ônibus. O Metrô alcança poucas satélites e as corta em apenas um sentido, fazendo-se limitado para andar dentro da cidade, sem dizer que não alcança as cidades do Entorno. As alternativas atuais são vans, bicicletas, andar a pé mesmo, ou recorrer a um carro.

O deslocamento para o Plano Piloto é cada vez mais demorado, apesar do aumento do número de vias com duplicações e a abertura de novos traçados, pois o aumento no número de automóveis supera em muito a capacidade de escoamento da malha rodoviária do DF, agravando-se para as cidades do Entorno.

O tempo de deslocamento pode ser diminuído de duas formas: aumenta-se a estrutura perto das moradias, fazendo com que se viagem menos, ou melhora o transporte para os lugares mais longes. A primeira alternativa envolve não só políticas públicas de moradia, educação, saúde, lazer e emprego, mas a constituição de toda uma rede de comerciantes e prestadores de serviços nas localidades. A segunda alternativa envolve a eficiência dos transportes, considerando aqueles que podem levar as pessoas de um lugar a outro com a maior brevidade, qualidade e menor custo. 

O Metrô, ainda sem expansão das linhas e modernização dos trens, fica cada vez mais lotado.

 

Levante Popular da Juventude DF - Rumo ao I Acampamento 

Nesta sexta, 25, Manifestação Tarifa Zero

Por um transporte público de qualidade em todo o Df e entorno e Redução imediata da tarifa para R$ 2,00 até a aprovação da TARIFA ZERO  

 


Les tags de cet article : tarifa zero transporte público levante popular da juventude

0Pas de commentaire

    Poster un commentaire

    The highlighted fields are mandatory.

    Si vous vous êtes déjà enregistré(e) comme utilisateur, vous pouvez vous connecter pour être reconnu(e) automatiquement.