A BASF, a maior produtora de venenos que envenenam nossos produtos agrícolas, também se utiliza de trabalho Escravo para ampliar a produção de grãos. É o que dá pra ver neste fio de tuites da Deputada Estadual Laura Sito do PT.

URGENTE: a Inspeção do Trabalho concluiu que a empregadora dos 85 trabalhadores resgatados em Uruguaiana. Trata-se de multinacional sementeira BASF que, firmando contrato de multiplicação de sementes c/ produtores, formava claramente um grupo econômico.

Segundo a Inspeção do Trabalho, a multinacional BASF tinha atuação vertical na atividade em que os trabalhadores foram resgatados. A arregimentação de mão-de-obra, o acompanhamento e o
controle das etapas eram determinadas por engenheiros agrônomos contratados por ela.

Segundo a AFT, Aline Galvão, a multinacional “detinha absoluto controle e gerenciamento sobre tudo o que acontecia na plantação, incluindo a capacitação e a utilização dos trabalhadores resgatados”.

A Gerencia Regional do Trabalho de Uruguaiana já notificou a multinacional p/ regularização dos contratos e verbas rescisórias, que totalizam R$365.516,50. Quero registrar a importância da atuação dos auditores fiscais do trabalho da GRTb-Uruguaiana e parabenizá-los pela atuação.

Esta não é a primeira vez que a BASF é responsabilizada pela contaminação de trabalhadores. Em 2009 o MPT de Campinas/SP determinou que a empresa contratasse plano de saúde vitalício para ex-funcionários, incluindo familiares e crianças nascidas após a exposição de seus pais.

A avidez pelo lucro faz com que a empresa, mais uma vez, atente contra a vida e a saúde de seus trabalhadores. Que todas as responsabilidades sejam apuradas e todos os envolvidos sejam punidos para que isso não se repita mais. Chega de trabalho escravo