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Bancos tem Lucro recorde, enquanto 50% dos trabalhadores estão desempregados ou subempregados e a pobreza aumenta

July 29, 2021 15:34 , by Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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“PAÍS RICO É PAIS SEM POBREZA”: Depois da destruição da economia Brasileira provocada pela Lava Jato e pelo golpe que originou Bolsonaro, aquela Marca do Governo do PT fica mais óbvia para quem antes achava um contra senso. Não adianta ter um PIB grandão. O PIB – Produto Interno Bruto, é fruto de Trabalho. Sem Trabalho não tem produção. E Trabalho é feito por…trabalhadores. Mesmo que muitos deles nem se achem trabalhadores, como é o caso de milhões de trabalhadores informais, que por conta da propaganda liberal, se acham “empreendedores”. Muitos aliás prestam serviço entregando ou vendendo produtos que eles mesmos fazem ou que outros fazem. Se não tem produtos, não tem venda e não tem entrega deles. O mundo só é o que é, não por causa de “empreendedores”, mas por causa do TRABALHO de quem se julga empreendedor e de quem só trabalha sem se achar “empreendedor”.

Banqueiros não trabalham. Banqueiros e seus bancos giram com dinheiro…que vem dos Dividendos de Ações e Lucros que são gerados pelo…TRABALHO.

O PIB é a soma de tudo que o Trabalho Produziu em um ano no País. Por isto chama Produto Interno Bruto.

Se o dinheiro gerado vai parar com alguém, é por que saiu de outrem. Simples assim.

E o Estado existe para evitar que uns poucos juntem tudo e mais um pouco e outros padeçam por que uns poucos juntaram tudo e mais um pouco.

Mas os Liberais acham que o Estado só deve existir para facilitar as operações de quem …”empreende”, independente de ele trabalhar ou não.

Aí o resultado aqui no Brasil aparece nesta conta que parece uma distopia: O PIB cresce. Mas todo o crescimento do PIB e mais parte do que circulava de dinheiro antes, foi parar nas mãos dos banqueiros e investidores e portanto deixou de estar e circular entre os que de fato trabalham.

Por isto, a matemática da exploração nos mostra uma conta que não deveria fechar assim:

Riqueza de Poucos Igual a Pobreza de Muitos!!

Manchetes dos últimos estampadas em páginas da mídia

Diante das assustadoras manchetes que aparecem no card acima, republico artigo que publiquei neste Blog há alguns dias:

Metade dos trabalhadores brasileiros estão desempregados, subocupados ou desalentados, mostra PNAD/IBGE

A Taxa de desocupação é de 14,7% . Taxa de subutilização é de 29,7%. Desalentados 5,6%. São dados da PNAD Continua do IBGE. Na matemática dá 50%. Na vida real significam milhões de famílias de trabalhadores passando necessidades por conta da tragédia que se abate e consome o Brasil desde 2016.

Subocupados por insuficiência de horas trabalhadas são trabalhadores que têm jornada de trabalho inferior a 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais horas e estão disponíveis para trabalhar.

Desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não procuraram trabalho por acharem que não encontrariam.

Desempregados são as pessoas que não estão trabalhando, porém tomaram alguma providência efetiva para encontrar trabalho e estão disponíveis para assumi-lo, caso encontrem. (Clique nos links para mais explicações sobre termos e índices do IBGE)

taxa de desocupação (14,7%) do trimestre móvel de fevereiro a abril de 2021 se manteve no recorde da série histórica, iniciada em 2012, com alta de 0,5 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021 (14,2%) e alta de 2,1 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020.

Indicador/Período Fev-Mar-Abril 2021 Nov-Dez-Jan 2021 Fev-Mar-Abril 2020
Taxa de desocupação 14,7% 14,2% 12,6%
Taxa de subutilização 29,7% 29,0% 25,6%
Rendimento real habitual R$ 2.532 R$ 2.577 R$ 2.571
Variação do rendimento real habitual em relação a: -1,7 (estável) -1,5 (estável)

população desocupada (14,8 milhões de pessoas) cresceu 3,4% (mais 489 mil pessoas desocupadas) ante o trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021 e subiu 15,2% (mais 1,9 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel do ano anterior (12,8 milhões de pessoas).

população ocupada (85,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 3,7% (menos 3,3 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) chegou a 48,5%, apresentando estabilidade frente ao trimestre móvel de novembro de 2020 a janeiro de 2021 (48,7%) e recuando 3,1 p.p. em relação a igual trimestre de 2020 (51,6%).

taxa composta de subutilização (29,7%) subiu 0,7 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (29,0%) e subiu 4,1 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (25,6%).

população subutilizada (33,3 milhões de pessoas) cresceu nas duas comparações: 2,7% (mais 872 mil subutilizados) frente ao trimestre móvel anterior e 16,0% (mais 4,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2020.

população fora da força de trabalho (76,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 7,7% (5,5 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

população desalentada (6,0 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 18,7% ante o mesmo período de 2020.

percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,6%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (5,6%) e subiu 0,9 p.p. ante o mesmo período de 2020 (4,7%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 29,6 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 8,1% (menos 2,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e teve queda de 3,7% (menos 374 mil pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

número de trabalhadores por conta própria (24,0 milhões) subiu 2,3% frente ao trimestre móvel anterior (mais 537 mil pessoas) e 2,8% (mais 661 mil pessoas) na comparação anual.

A categoria dos trabalhadores domésticos (5,0 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior, mas recuou 10,4% (-572 mil pessoas) ante o mesmo período do ano anterior.

número de empregadores (3,8 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e caiu 10,4% (menos 435 mil pessoas) ante o mesmo trimestre de 2020. O número de empregadores com CNPJ (3,1 milhões) é o mais baixo desta série, iniciada em 2016, ficando estável ante o trimestre móvel anterior e caindo 10,2% (menos 353 mil pessoas) na comparação anual.

taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada, ou 34,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,7% e no mesmo trimestre de 2020, 38,8%.

rendimento real habitual (R$ 2.532) ficou estável em ambas as comparações. Já a massa de rendimento real habitual (R$ 212,3 bilhões) ficou estável ante o trimestre móvel anterior e caiu 5,4% frente ao mesmo trimestre de 2020 (menos R$ 12,1 bilhões).

Taxa de desocupação – Brasil – 2012/2021

No trimestre móvel de fevereiro a abril de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 100,7 milhões, ficou estável ante o trimestre móvel anterior e recuou 1,3% (menos 1,4 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020.

O número de ocupados no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas apresentou queda de 2,3% (menos 373 mil pessoas), os demais grupamentos de atividades ficaram estáveis frente ao trimestre de novembro de 2020 a janeiro de 2021.

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, houve quedas em seis grupamentos: Indústria Geral (-4,3%, ou menos 497 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-6,7%, ou menos 1,1 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (-8,3%, ou menos 393 mil pessoas), Alojamento e alimentação (-17,7%, ou menos 871 mil pessoas), Outros serviços (-13,9%, ou menos 660 mil pessoas) e Serviços domésticos (-10,1%, ou menos 562 mil pessoas). A única alta foi em Agricultura (6,5% ou mais 532 mil pessoas). Os demais grupamentos mostraram estabilidade.

O grupo dos empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, ficou estável nas duas comparações.

O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (7,2 milhões de pessoas) aumentou 6,1% (mais 413 mil pessoas) ante o trimestre anterior e cresceu 18,3% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo tri de 2020.

Taxa composta de subutilização – Trimestres de fevereiro a abril – 2012 a 2021 (%)

Quanto ao rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior, houve redução no grupamento de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-4,0%, ou menos R$ 80), com estabilidade nos demais grupamentos.

Frente ao mesmo trimestre de 2020, houve reduções em cinco grupamentos: Indústria (-7,3%, ou menos R$ 191); Construção (-8,4%, ou menos R$ 165); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-5,7%, ou menos R$ 117); Transporte, armazenagem e correio (-9,2%, ou menos
R$ 219) e Serviços domésticos (-4,9%, ou menos R$ 48). Nos demais grupamentos, houve estabilidade.

Entre as posições de ocupação, frente ao trimestre anterior, houve estabilidade em todas as posições (Empregado no setor privado, Empregado no setor público, Trabalhador doméstico, Empregador e Conta própria). Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve redução no rendimento dos Trabalhadores domésticos (-4,9%, ou menos R$ 48). As demais posições apresentaram estabilidade.


Source: https://luizmuller.com/2021/07/29/bancos-tem-maior-lucro-recorde-enquanto-50-dos-trabalhadores-estao-desempregados-subempregados-e-pobreza-aumenta/

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