Ir para o conteúdo

Luiz Muller Blog

Voltar a Blog
Tela cheia Sugerir um artigo

CPERS/Sindicato entrega pedido de impeachment de Sartori na Assembleia Legislativa

22 de Maio de 2017, 14:46 , por Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
Visualizado 76 vezes

O primeiro dia do julgamento de Bradley Manning é devastador para a imagem da mídia americana.
Um herói

Um heroi

“Comprovado: Bradley Manning é heroi”.

Foi essa a reação imediata do cineasta Michael Moore quando foi revelado no primeiro dia de seu julgamento em corte marcial o recruta Manning admitiu oficialmente ter feito os aqueles célebres vazamentos para o Wikileaks. Entre os vazamentos o destaque foi o vídeo do helicópteto Apache a partir do qual, por engano, soldados americanos mataram civis iraquianos.

Manning aceitou dez das 22 acusações, mas negou a principal delas: ter ajudado o inimigo. É um crime passível de prisão perpétua. As acusações que ele admitiu podem lhe dar 20 anos de cadeia. Mas ainda haverá muitos movimentos. A promotoria deve insistir na tese de que o inimigo foi ajudado.

Com os vazamentos, afirmou, seu objetivo foi “estimular o debate público” entre os americanos sobre a política externa de seu país.

O objetivo foi amplamente alcançado, como se pode ver. E ultrapassado, uma vez que o debate rompeu as fronteiras americanas e ganhou o mundo.

O depoimento de Manning no primeiro dia do tardio julgamento – iniciado depois de mil dias de prisão – trouxe revelações sensacionais sobre o jornalismo que se faz hoje nas grandes corporações de mídia.

Antes de entregar o material ao Wikileaks, Manning fez o percurso clássico.

Tentou o New York Times. Ninguém o ouviu. Tentou o Washington Post. Nada. Tentou o Wikileaks. E foi feita história.

A mídia americana já começa a debater este fiasco extraordinário.

Manning é um herói, como disse Michael Moore. Ajudou a ver um dos horrores do mundo contemporâneo, a Guerra do Iraque.

E Assange também é, por ter publicado os documentos valiosíssimos que o Times e o Post desprezaram.

" data-medium-file="" data-large-file="" class=" wp-image-4379 aligncenter" src="https://ctbeducars.files.wordpress.com/2017/05/banner-impeachement-sartori-226x170.png?w=554&h=417" alt="BANNER-impeachement-sartori-226x170" width="554" height="417" />
Assessoria de Comunicação Social – CTB Educação

O CPERS/Sindicato apresentou na manhã desta segunda-feira (22) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, pedido de impeachment do governador José Ivo Sartori (PMDB).

Em 2016, outro pedido de impeachment apresentado estava apoiado no fato do governador descumprir a Constituição, parcelando os salários do funcionalismo público, entre outros motivos.

Ao novo pedido de impedimento, entregue nesta manhã, somam-se diversos descumprimentos da Lei, tais como as pedaladas fiscais dissimuladas, descumprimento do Artigo 202 da Constituição Estadual – que determina que 35% da arrecadação do Estado devem ser destinados à Educação, pendências de contribuições junto ao IPERGS, e também ao fato de que a campanha eleitoral de Sartori, em 2014 ter sido contaminada por dinheiro proveniente de propina

O documento foi recebido pelo chefe de gabinete do presidente da Casa, Edegar Pretto (PT), que está cumprindo agenda, conforme a assessoria de imprensa. O pedido será encaminhado à Procuradoria da Casa para análise e manifestação.
Sartori foi citado pelo executivo da JBS Ricardo Saud. Em delação à Procuradoria Geral da República, Saud disse que R$ 1,5 milhão de propita teria sido repassados para a campanha do político, a pedido do senador Aécio Neves que, na época, era candidato à presidência.
“Uma coisa que você vai achar engraçada: o Aécio pediu pra dar 1,5 milhão para o PMDB do Rio Grande do Sul”, conta Saud na delação.
“Só que lá tem o Ivo Sartori era dissidente, porque o PT tinha candidato lá. Aí o Aécio deu um milhão e meio desse dinheiro dessa propina para o Sartori”, diz o delator. “Doação oficial, dissimulada de forma oficial”, acrescenta.
Em nota divulgada na quinta-feira (18), na qual informou ter se licenciado da presidência nacional do PSDB, Aécio disse que a “única prioridade” dele, a partir de agora, será preparar a própria defesa e provar o “absurdo” das acusações, além do “equívoco” das medidas contra ele.

Assessoria de Comunicação Social – CTB Educação



Fonte: https://luizmuller.com/2017/05/22/cperssindicato-entrega-pedido-de-impeachment-de-sartori-na-assembleia-legislativa/

Novidades