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Por que o “liberalismo” brasileiro flerta desavergonhadamente com o fascismo

августа 14, 2017 11:49 , by Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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Fernando e Marchezan

Fernando Schüler e Marchezan em Debate da Consultoria Falconi

 No artigo  COMO OS “LIBERAIS” AMERICANOS ESTÃO “REINVENTANDO” A POLÍTICA E LATINO-AMERICANA publicado por The Intercept e republicado aqui no Blog, aparecem falas de Fernando Schüler, um ex petista, hoje um liberal confesso, ligado ao Instituto Millenium. Leia extrato do Artigo:

“Fernando Schüler, acadêmico e colunista associado ao Instituto Millenium – outro think tank da Atlas no Brasil – tem uma outra abordagem. “O Brasil tem 17 mil sindicatos pagos com dinheiro público. Um dia de salário por ano vai para os sindicatos, que são completamente controlados pela esquerda”, diz. A única maneira de reverter a tendência socialista seria superá-la no jogo de manobras políticas. “Com a tecnologia, as pessoas poderiam participar diretamente, organizando – no WhatsApp, Facebook e YouTube – uma espécie de manifestação pública de baixo custo”, acrescenta, descrevendo a forma de mobilização de protestos dos libertários contra políticos de esquerda.Os organizadores das manifestações anti-Dilma produziram uma torrente diária de vídeos no YouTube para ridicularizar o governo do PT e criaram um placar interativo para incentivar os cidadãos a pressionarem seus deputados por votos de apoio ao impeachment.

Schüler notou que, embora o MBL e seu próprio think tank fossem apoiados por associações industriais locais, o sucesso do movimento se devia parcialmente à sua não identificação com partidos políticos tradicionais, em sua maioria vistos com maus olhos pela população. Ele argumenta que a única forma de reformar radicalmente a sociedade e reverter o apoio popular ao Estado de bem-estar social é travar uma guerra cultural permanente para confrontar os intelectuais e a mídia de esquerda.

Para Schüler e para os “liberais” se trata de “travar uma guerra cultural usando as tecnologias”, o que aliás fazem de forma eficiente, semeando o ódio e a violência pelas redes, que são o nascedouro da violência fascista. Mas, vendo o que diz o tal Von Mises, guru do MBL, em seu livro As seis lições, que reúne transcrições de palestras, von Mises faz as seguintes considerações sobre os sindicatos: “Lamentavelmente temos hoje, em quase todos os países do mundo, um segundo poder, depois do governo, com condições para exercer a força: são os sindicatos trabalhistas.  Essas entidades determinam os salários, bem como as greves que os devem impor, da mesma maneira que o governo poderia decretar um salário mínimo.” 
Em seu livro  “Liberalismo segundo a tradição clássica” Von Mises diz: “Não se pode negar que o fascismo e movimentos semelhantes, visando ao estabelecimento de ditaduras, estejam cheios das melhores intenções e que sua intervenção, até o momento, salvou a civilização europeia. O mérito que, por isso, o fascismo obteve para si estará inscrito na história. Porém, embora sua política tenha propiciado salvação momentânea, não é do tipo que possa prometer sucesso continuado. O fascismo constitui um expediente de emergência”.
Precisa desenhar? o fascismo é “um expediente de emergência” que pode ser usado temporariamente para construir o objetivo final, qual seja, a liquidação dos direitos dos trabalhadores e a subjugação dos movimentos Sindical e sociais. Dá pra compreender agora de onde vieram aquelas manifestações de 2013 “contra tudo e contra todos” e a contínua virulência e doentia propagação de mentiras sobre o PT e os Petistas a tal ponto destas mentiras se converterem em verdade no senso comum(Opa. Esta não é do Von Mises. Esta é do Goebels, Ministro da Propaganda de Hitler)
Como parece que finalmente a esquerda, ou parte dirigente dela se deu conta do que este Blog já vinha sinalizando desde 2013, esta mais do que na hora da esquerda se organizar para a guerra, da qual já perdeu algumas batalhas importantes, incluindo o Governo derrubado durante a continuada “guerra cultural” e de comunicação. Além das ruas, há outros espaçosa ocupar. Aliás, estes espaços de comunicação e cultura são estratégicos para que recuperemos também as ruas. A luta não é contra um outro ente democrático. A luta é contra uma Classe Social que não se importa de jogar os trabalhadores de volta a barbárie, por que do seio da Classe trabalhadora desarticulada, ela tirará os escravos que lhe prestarão os serviços e produzirão o que a classe dominante quiser e precisar.


Источник: https://luizmuller.com/2017/08/14/por-que-o-liberalismo-brasileiro-flerta-desavergonhadamente-com-o-fascismo/

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