

Essa semana, os golpistas mostraram para que serve o desmonte da Petrobras e seu processo de privatização. Os golpistas realizaram a maior privatização da história da Petrobras por um valor irrisório. Foi entregue toda uma estrutura montada e com potencial de ampliação após a descoberta e exploração dos campos do Pré-sal.
Os golpistas privatizaram a maior e mais importante rede de gasodutos da Petrobrás. A venda de uma malha de dutos de 2.050 km da empresa subsidiária da Petrobrás TAG (Transportadora Associada de Gás) para o fundo financeiro canadense Brookfield. O valor da entrega desse patrimônio da classe trabalhadora foi de apenas 4,23 bilhões de dólares.
Se a privatização já parece um absurdo, após a divulgação dos balanços da Petrobras do ano de 2017 e as estimativas de gastos da empresa para o próximo período, fica evidente como funciona o processo de privatização.
Segundo esse balanço, os custos que a Petrobras terá que arcar para utilizar a malha de dutos é de 1 bilhão de dólares por ano de aluguel. Um absurdo. Em apenas 4 anos a empresa terá gasto de aluguel o que recebeu pela “venda”, que podemos chamar de entrega.
É uma transferência de valores sem tamanho, do povo brasileiro para os grandes capitalistas internacionais. O que os golpistas estão realizando é a maior entrega do patrimônio brasileiro desde os anos do governo FHC e num tempo recorde.
Agora a Petrobras ficou refém de um monopólio controlado pelo capital estrangeiro e terá que pagar o valor que essas empresas exigirem, deixando esse setor estratégico a mercê dessas empresas imperialistas e pagando valores astronômicos.
Nesse sentido, fica evidente a política dos golpistas para a economia nacional de praticar a política de terra arrasada para o Brasil. Se passaram por nacionalistas e levantaram a bandeira do Brasil, mas cada vez mais fica evidente que foram financiados e laranjas de empresas internacionais que querem acabar com a indústria nacional.
Toda demagogia de que o PT estava destruindo a Petrobras era para justificar a privatização, entregando uma das maiores riquezas do país a preço de banana para os capitalistas internacionais.
