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Por Juremir Machado no Correio do Povo
O mundo hipermoderno é complexo.
Cada um precisa encontrar um lugar ao sol, mas não há sol para todos.
O sol foi privatizado.
Disso decorre uma corrida em direção à luz.
Essa corrida tem consequências. O melhor e o pior de cada um disputam espaço.
Ninguém está a salvo.
A salvo de quê?
De algo tão anacrônico quanto o suspensório: o anticomunista.
Há mais anticomunistas, no momento, do que comunistas ao longo dos séculos.
O verdadeiro comunista é tão raro e de gosto tão duvidoso quanto o caviar.
Tem maluco anticomunista ferrenho sobrevoando o céu nebuloso das ideologias.
Tem o anticomunista saído do ventre da baleia como último avatar do fake chacal.
Tem o aposentado à espreita para uma estocada contra um político qualquer:
– Ele não é decente. Foi visto nas ilhas gregas com os anões do orçamento.
– Mesmo?
– Comprou…
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