Originally posted on Marcha Mundial das Mulheres:
Por: Marcia Rangel Candido*
Dentro da polêmica que vem se delineando sobre as propagandas do novo programa da Rede Globo, “Sexo e as Negas”, o elemento que agora parece sobressair reside no desprezo pela opinião de parte da audiência, que ao olhar do autor, Miguel Falabella, deveria estar se sentindo bem representada. Na multiplicidade de espaços de poder dominados por homens brancos, as lutas por representação da diversidade são constantemente marginalizadas. Há dificuldade em entender que restringir a representação a estereótipos nada tem de inclusivo. Ao contrário, reforçar papéis sociais específicos se relaciona, no caso de negros e negras, diretamente ao racismo. A resposta irônica que as manifestações contra a exibição do programa receberam mostra como ainda é difícil para nós, mulheres, nos fazermos ouvir dentro de uma sociedade sexista, que ignora o quanto a mercantilização dos nossos corpos incide sobre as diversas espécies de violência cotidiana que temos que…
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