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Polícia e política
Cláudio Couto
O leitor do Estado de ontem foi brindado com três notícias que relacionavam a atuação da Polícia Federal à disputa eleitoral deste ano. Na principal, o PMDB, por meio de seu lugar-tenente na Presidência da República, Michel Temer, protestou contra o que considerou uma “instrumentalização” da PF por adversários políticos da família Sarney no Maranhão. Em nota menor, relacionada à notícia principal, o jornal recordou que, em abril, o candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, foi indiciado pela PF e queixou-se de uma ação “político-eleitoral”. Duas páginas adiante, o candidato petista ao governo paulista, Alexandre Padilha, atribuiu a motivações eleitorais o envolvimento de seu nome em operação recém-aberta pela mesma PF. Diante da celeuma, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, observou que a polícia sob sua jurisdição é “republicana”, investigando quem quer que seja – adversário ou aliado, humilde ou…
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