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Luciano Martins Costa, via Observatório da Imprensa
Os jornais de quinta-feira, dia 6/11, destacam os números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo os quais a miséria deixou de cair no Brasil entre 2012 e 2013.
O assunto está nas primeiras páginas, mas é manchete apenas em O Globo. Diz o seguinte: “Número de brasileiros na extrema pobreza aumenta”. Na linha fina, logo abaixo, o tom é mais ameno: “Pela primeira vez desde 2004, miséria parou de cair em 2013”. O jornal não explica a diferença entre “aumenta” e “parou de cair”.
Esse é um exemplo simples do “jornalismo impressionista” ao qual nos referimos neste posto de observação na quarta-feira (dia 5, ver aqui): olhando-se apenas a manchete, chega-se à conclusão apressada de que a miséria aumentou no Brasil; lendo-se a linha fina, o leitor começa a entender que não é bem assim; ao enxergar o quadro…
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