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BOCA NO TROMBONE!

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BOCA NO TROMBONE!

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Tue, 06 Aug 2013 00:55:05 +0000

5 de Agosto de 2013, 18:55, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Siemens diz que governo de São Paulo deu aval a cartel no Metrô

by bloglimpinhoecheiroso

Metro_Siemens18_Cartel

Catia Seabra e Flávio Ferreira, via jornal do seu Frias

A multinacional alemã Siemens apresentou às autoridades brasileiras documentos nos quais afirma que o governo de São Paulo soube e deu aval à formação de um cartel para licitações de obras do Metrô no Estado. A negociação com representantes do Estado, segundo a Siemens, está registrada em “diários” apresentados pela empresa ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No mês passado, a gigante da engenharia delatou ao órgão a existência de um cartel – do qual fazia parte – para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e Metrô em São Paulo e no Distrito Federal. Em troca, a empresa assinou um acordo de leniência que pode lhe garantir imunidade caso o cartel seja confirmado e punido.

A formação do cartel para a Linha 5 do Metrô de São Paulo, de acordo com a Siemens, se deu no ano de 2000, quando o Estado era governado pelo tucano Mário Covas, morto no ano seguinte. Segundo o Cade, o conluio se estendeu ao governo de seu sucessor, Geraldo Alckmin (2001-2006), e ao primeiro ano de José Serra, em 2007.

Secretário de Transportes no governo Covas, entre 1995 e 2001, Cláudio de Senna Frederico afirmou que não teve conhecimento da formação de cartel, mas não o descartou. “Não me lembro de ter acontecido uma licitação, de fato, competitiva”, disse.

O governo Alckmin diz que, se confirmado o cartel, pedirá a punição dos envolvidos. Serra não foi localizado. Documento entregue pela Siemens aponta o suposto aval do governo em favor de um acerto entre empresas para a partilha da linha 5, em trecho hoje já em operação.

Chamado de “grande solução”, o acerto era, segundo os papéis, o desfecho preferida pela “secretaria” [de transportes] por oferecer “tranquilidade na concorrência”.

Consistia em formar um consórcio único para ganhar a licitação e depois subcontratar empresas perdedoras, o que, de fato, ocorreu.

No documento, de fevereiro de 2000, os executivos da Siemens descrevem reuniões para a costura do cartel.

Numa delas, é relatado que “o fornecimento dos carros [trens] é organizado em um consórcio ‘político’. Então, o preço foi muito alto”.

“Consórcio combinado, então, é muito bom para todos os participantes”, relata um executivo da Siemens.

A Siemens diz que um acordo permitiu ampliar em 30% o preço pago em outra licitação para manutenção de trens da CPTM.

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Tue, 06 Aug 2013 00:50:52 +0000

5 de Agosto de 2013, 18:50, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Superfaturamento de cartel do trem em São Paulo e Brasília teria chegado a R$577 milhões

by bloglimpinhoecheiroso

Soldadinho_Manipulacao01

Governos teriam gastado 30% a mais em cinco licitações alvo de fraudes, de acordo com documentos obtidos pelo Estado; primeiro contrato dividido entre empresas do setor metroferroviário teria sido o da Linha 5-Lilás do Metrô.

Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy, via jornal da famiglia Mesquita

Os governos de São Paulo e do Distrito Federal podem ter gastado até 30% a mais, ou R$577,5 milhões, em cinco contratos suspeitos de serem alvo de cartel entre empresas nacionais e estrangeiras do setor metroferroviário. A suposta fraude foi denunciada pela alemã Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Documentos obtidos pelo Estado mostram que, com o esquema, esses contratos chegaram a R$1,925 bilhão (em valores atualizados).

O Estado procurou as empresas, mas só nove das 20 se manifestaram. Em nota, a Siemens informou que, desde 2007, faz esforços para aprimorar sua administração e coopera integralmente com as investigações. Ao todo, 44 executivos – de presidentes a gerentes – de empresas de 11 países foram acusados de participação nas tratativas mantidas para impedir que a disputa dos contratos levasse à prática de preços menores do que os oferecidos pelas empresas.

De acordo com documentos da Siemens a que o Estado teve acesso, o grupo se considerava blindado por pelo menos um de seus contratantes: a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A suspeita é de que agentes públicos tenham recebido propina das empresas para fazer vista grossa ao cartel durante os governos dos tucanos Mário Covas (1995-2001), Geraldo Alckmin (2001-2006) e José Serra (2007-2010).

Os papéis da Siemens mostram que um de seus executivos manteve um diário no qual escreveu, em 8 de julho de 2002: “Enquanto a Alstom mantiver seu preço acima do preço da Siemens, e a CPTM bloquear qualquer ataque, a Siemens será vencedora.” Trata-se de referência direta à negociação para a divisão entre as empresas dos contratos para a manutenção de trens S2000, S2100 e S3000.

Além deles, a lista de licitações viciadas inclui o fornecimento de material para a Linha 2-Verde do Metrô no trecho Ana Rosa-Ipiranga, para a Linha 5-Lilás no trecho Largo 13-Santo Amaro, para a manutenção dos trens s2000, s2100 e s3000, para a manutenção de trens do projeto Boa Viagem (CPTM, contrato de R$276 milhões) e para a manutenção de trens do Distrito Federal. Em um sexto caso – a manutenção de trens dos projetos 320 e 64 da CPTM –, a ação do cartel só não deu certo porque a espanhola CAF, uma das acusadas, não chegou a um acordo, ganhando as licitações com preço menor.

Funcionários

A ação do cartel ainda se estendeu aos contratos da Linha 4-Amarela do Metrô. O acerto entre as empresas começou depois de a Siemens conseguir contratar dois funcionários da multinacional francesa Alstom.

Segundo documento da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, os dois funcionários “possuíam formação técnica relacionada a serviços de manutenção de trem e Metrô e, à época da licitação, trabalhavam na manutenção do Metrô do DF, serviço que era prestado pela Alstom, Iesa e TCBR”. Como o edital exigia “que o licitante vencedor apresentasse qualificações”, que eram detidas pelos dois funcionários, a Alstom teve de entrar em acordo com a Siemens. Em troca, a empresa alemã seria subcontratada nos trechos 1 e 2 da Linha 4.

O acordo entre as empresas previu que dois consórcios disputassem o contrato. Deveriam oferecer preços entre 94,5% e 95% do valor previsto pelo governo do Distrito Federal. Quem vencesse subcontrataria o perdedor em até 48% do contrato, que ficou na época em R$77,3 milhões (R$103,4 milhões atuais).

Acertos

Além de e-mails e do diário do executivo da Siemens, o Cade, os procuradores da República e os promotores do Ministério Público Estadual têm em mãos os depoimentos de seis executivos da empresa alemã, que confessaram a prática de cartel de 1998 a 2008.

O primeiro contrato dividido entre as empresas foi o da Linha 5-Lilás, contratado pela CPTM. O acerto entre elas foi feito em reuniões no escritório da Mitsui e da TTrans, em São Paulo. Entre os dias 1.º e 6 de junho de 2000, formou-se o consórcio Sistrem. Ele reunia todas as empresas que haviam sido pré-qualificadas pela CPTM para fornecer o material ferroviário ao governo. As empresas decidiram quais os preços que cada uma apresentaria.

Assim também foi feito na primeira licitação de manutenção de trens: os vencedores foram o consórcio Cobraman (Alstom, a canadense Bombardier e a CAF), que obteve o contrato para os trens S2000; a Siemens (trens S3000); e o consórcio Consmac (S2100), formado por Alstom e CAF, que subcontratou a Bombardier, a japonesa Mitsui e a chilena Temoinsa.

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Mon, 05 Aug 2013 19:46:54 +0000

5 de Agosto de 2013, 13:46, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 olhar diferente

A luta permanente contra as desigualdades sociais

Noreply@blogger.com (josé Claudio De Paula)

Segunda-feira, Agosto 05, 2013, 3:47 pm

BLOGS DE POLÍTICA

O Partido dos Trabalhadores é o depositário das esperanças e demandas da maioria da população brasileira, mais especificamente de todos os assalariados que possuem, como único bem, sua força de trabalho. Esta representação classista está na origem da existência do PT. 
Foi o reconhecimento da limitação da luta sindical que levou os fundadores do nosso partido a iniciar um processo de construção partidária que superasse os limites e, assim, estendesse a todos os trabalhadores brasileiros os direitos restritos a algumas categorias profissionais.
O decorrer do tempo (o PT tem mais de três décadas de fundação) não resolveu todos os problemas dos trabalhadores brasileiros, especialmente porque a estrutura institucional brasileira é montada de modo a assegurar privilégios e manter (e ampliar) as desigualdades sociais e regionais.
Mesmo assim, desde a posse do presidente Lula em janeiro de 2003, o Brasil experimentou um período importante de crescimento econômico com distribuição de renda como nunca havia ocorrido na história de nosso país. Algumas mudanças importantes garantiram a inclusão social de milhões de pessoas e estancaram o processo capitalista de concentração de renda e de riquezas.
Os defensores dos interesses das classes dominantes, inconformados com a mudança de rumo de nossa economia, sempre se opuseram à implantação de mudanças mais profundas e permanentes, que mantivessem a tendência de redução das desigualdades sociais existentes em nosso país, ainda que a distância entre os mais pobres e os mas ricos ainda seja grande.
Em 2000, por exemplo, a renda média dos 20% mais pobres em cada município era de R$ 58. Uma década depois a mesma renda média passou a ser de R$ 103. No mesmo período, a renda média dos 10% mais ricos em cada município passou de R$ 1.484 para R$ 1.894. Ainda  que a desigualdade tenha diminuído, a renda dos mais ricos ainda é mais 18 vezes maior do que a dos mais pobres. No ano 2000 essa diferença era de 26 vezes.
Para que a desigualdade tenha diminuído de tamanho foram essenciais as políticas públicas de distribuição de renda promovidas pelo governo federal. Ainda temos muito que avançar. A luta contra as desigualdades sociais deve ser permanente e não pode depender apenas de políticas governamentais. O PT e os trabalhadores brasileiros têm um compromisso com o aprofundamento das mudanças. O futuro, certamente, será de mais justiça social do que os dias atuais e as desigualdades podem ser totalmente eliminadas. Para isso, ainda que as vitórias eleitorais sejam importantes, será essencial a mobilização da parte de baixo da pirâmide social de nosso país em defesa das demandas e reivindicações que reduzam as injustiças sociais ao ponto de elas não mais existirem.   
 
  



CHARGE DO ANGELI

5 de Agosto de 2013, 13:42, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

CHARGE DO ANGELI




Beethoven, o heroi que compôs a Eroica

5 de Agosto de 2013, 12:51, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Reblogged from musicaefantasia:

http://www.youtube.com/watch?v=dNLSVaqL1JQ

Não foi toa que militantes do movimento negro apontaram em Beethoven traços fisionômicos que sugerem ancestralidade africana. Além da conhecida genialidade musical, ele era também muito ético, e estava envolvido nos melhores movimentos políticos de seu tempo.



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