Mon, 05 Aug 2013 00:41:47 +0000
4 de Agosto de 2013, 18:41 - sem comentários aindaFeed de carlos emerson jr. »
Non, je ne regrette rien
Carlos Emerson Junior
Domingo, Agosto 04, 2013, 9:29 pm
CULTURA
“Non, je ne regrette rien” , composta em 1956, com letra de Michel Vaucaire e música de Charles Dumont, foi gravada por Edith Piaf em 10 de novembro de 1960. Aqui a canção é magnificamente interpretada pela atriz e cantora francesa Mireille Mathieu, no programa “Stars 90″, de Michael Drucker, na televisão inglesa, em 1993. E, para quem não conhece, segue a tradução para o português desse pequeno hino:
“Não! Nada de nada…
Não! Eu não lamento nada…
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal – isso tudo tanto faz!
Não, nada de nada…
Não! Eu não lamento nada…
Está pago, varrido, esquecido:
Não me importa o passado!
Com minhas lembranças
Acendi o fogo
Minhas mágoas, meus prazeres
Não preciso mais deles!
Varridos os amores
E todos os seus temores
Varridos para sempre
Recomeço do zero.
Não! Nada de nada…
Não! Não lamento nada…!
Nem o bem que me fizeram
Nem o mal, isso tudo tanto faz!
Não! Nada de nada…
Não! Não lamento nada…
Pois, minha vida, pois, minhas alegrias
Hoje, começam com você!”
Filed under: Músicas Tagged: Edith Piaf, France, Meirelle Mathieu
Mon, 05 Aug 2013 00:38:59 +0000
4 de Agosto de 2013, 18:38 - sem comentários aindaIsto, Aquilo e Muito Mais – RSS
Comunistas transam melhor? | Cynara Menezes
Noreply@blogger.com (ronaldo – Livreiro)
Domingo, Agosto 04, 2013, 8:24 pm
COMPORTAMENTO
O documentário Liebte der Osten Anders? (“Comunistas transam melhor?”, na tradução do título em inglês), dirigido em 2006 por Andre Meier, parte da premissa, comprovada estatisticamente, de que no lado comunista do muro de Berlim as pessoas faziam mais e melhor sexo que do lado capitalista, e tenta explicar por quê. É surpreendente descobrir que, apesar da censura e da proibição da pornografia, os alemães orientais (e sobretudo as alemãs) tinham mais liberdade sexual do que os ocidentais. Mais orgasmos, inclusive.
A principal razão, defende Meier, é que, até a descoberta da pílula, as comunistas eram mais independentes do que as comportadas alemãs do lado capitalista. Durante a Segunda Guerra, com os homens no front, as mulheres alemãs foram obrigadas a ir à luta para sustentar a família e aprender tarefas consideradas “masculinas”, como construir casas. Depois que eles voltaram, porém, enquanto na República Federal da Alemanha (capitalista) as mulheres retornaram às prendas domésticas, na República Democrática da Alemanha (comunista) elas continuaram trabalhando fora. No final dos anos 1960, uma em cada três mulheres trabalhava fora na Alemanha Ocidental; do lado Oriental eram 70%. Historiadores e sexólogos defendem no documentário que este papel protagonista da mulher influía positivamente em sua vida sexual.
“Em nenhuma área a emancipação feminina avançou tanto quanto na sexualidade. As mulheres davam as regras na cama. Isso era muito típico da Alemanha Oriental”, diz um especialista ouvido no filme. “Mais tarde as alemãs orientais foram reduzidas a caricaturas, mas eram elas que usavam as calças”, afirma outro. Ele fala isso e eu penso imediatamente em Angela Merkel, a toda poderosa chanceler que cresceu do lado comunista. Merkel foi beneficiada por uma emancipação que começara já no pós-guerra. Ou seja, quando as ocidentais passaram a lutar para conquistar espaço no mercado de trabalho, a maioria das orientais já possuía uma carreira.
Outros fatores para a liberação, por incrível que pareça, partiram do Estado comunista. Se do lado capitalista não houve educação sexual nas escolas até meados dos anos 1960, em 1962 os alemães orientais já assistiam programas sobre o assunto na televisão, voltados para crianças. Na Alemanha Oriental o casamento perdeu muito cedo a função de legitimar a sexualidade. Homens e mulheres também dividiam as tarefas do lar, bem antes de que isto se tornasse uma questão no Ocidente. O aborto foi legalizado na Alemanha comunista em 1972! Os alemães orientais sofriam a repressão do Estado, mas não a da igreja como os ocidentais, com efeito enorme sobre a sexualidade.
De acordo com o documentário, nos anos 1970 e 1980 os heterossexuais gozavam de liberdade sexual quase plena na Alemanha Oriental. O mais importante sexólogo do lado comunista, Siegfried Schnabl, deu a deixa em uma entrevista: “Lenin disse que sob o comunismo não deveríamos aspirar ao ascetismo e sim aos prazeres da vida. Isso inclui uma vida amorosa satisfatória”.
Outro aspecto interessante é que, do lado comunista, a prática do nudismo era amplamente aceita e começava no seio familiar (leia aqui uma reportagem sobre o tema publicada pelo jornal britânico The Telegraph). Isso explicaria a foto que circulou na rede da senhora Merkel nua numa praia da Alemanha Oriental durante a juventude –há dúvidas se é ou não a chanceler, mas que parece, parece.
Angela Merkel nua em pelo numa praia comunista. Será?
Tudo muda com a queda do muro, em 1989, e a chegada da pornografia e da prostituição. Mas será que, pelo menos sexualmente, os comunistas eram mais felizes e não sabiam? Assista, é imperdível. Infelizmente não está disponível na rede com legendas em português, só em inglês.
Entendo que o diretor quis focar no mundo hetero e no feminismo, mas faço um reparo à ausência no filme do tema da homossexualidade, bastante reprimida pelos regimes comunistas de maneira geral –que o digam os cubanos. Outro documentário, Unter Männern — Schwul in der DDR (Entre homens – gay na RDA), de Ringo Rösener e Markus Stein, aborda o tema e conta que houve repressão à homossexualidade também na Alemanha Oriental. Mas não foi, parece, tão grave como o que ocorreu na URSS ou em Cuba. Pelo contrário, houve certa liberdade para os gays nos primeiros anos da Alemanha comunista, que descriminalizou a homossexualidade um ano antes que a Alemanha Ocidental. O próprio sexólogo Schnabl publicou textos onde defendia a existência dos homossexuais como “normal”.
Veja um trailer do filme (em alemão):
Mon, 05 Aug 2013 00:34:30 +0000
4 de Agosto de 2013, 18:34 - sem comentários aindaAgência Brasil
Manifestantes continuam acampados em frente à sede do governo paulista
Fabio.massalli
Domingo, Agosto 04, 2013, 5:49 pm
BRASIL
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Cerca de 20 jovens estão acampados desde a madrugada de sábado (3) em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no bairro Morumbi, sede do governo estadual, onde reside o governador Geraldo Alckmin. Eles chegaram ao local por volta da 1h, após participarem de um protesto na região da Avenida Paulista na noite de sexta-feira (2). O grupo diz que não pretende deixar a área até que as reivindicações apresentadas sejam atendidas.
Eles pedem a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a recente denúncia de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São Paulo. Os manifestantes querem também a desmilitarização da polícia e a responsabilização do governo estadual em casos de violações de direitos humanos, entre eles a reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, e do Massacre do Carandiru.
Os manifestantes informaram que não houve confronto com a polícia que faz a guarda do palácio e que a situação é tranquila. “Eles pediram para a gente mudar de lado da rua e, que se a gente não mudasse, poderiam usar da força”, disse um dos jovens, que não quis se identificar. Ele criticou, no entanto, que, no lado contrário à portaria, eles ficam mais expostos aos carros e sujeitos a acidentes. “Até porque não tem nenhum agente de trânsito aqui”.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), um dos jovens, que fazia parte do acampamento, um técnico em informática de 23 anos, foi detido no início da manhã de hoje e levado para o 89º Distrito Policial, no bairro Jardim Taboão. O boletim de ocorrência informa que ele foi pego por policiais militares “quando tentava fugir em um ônibus” após pichar o Portão 2 da sede do governo.
O jovem foi indiciado por danos ao patrimônio público e o delegado considerou também a conduta de causar tumulto em meio a manifestação pacífica por meio de atos de vandalismo. Foi definida fiança no valor de R$ 5 mil. A secretaria não informou se, até as 16h30, o manifestante havia sido liberado.
Os demais integrantes do protesto criticaram a prisão do técnico em informática e disseram que ele foi detido quando se deslocava para sua casa. “Ele foi abordado dentro de um ônibus. Quem está aqui agora está com medo de sair e ser surpreendido pela polícia”, disse um dos manifestantes, que também pediu para não ser identificado.
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil
Dois pesos, duas medidas – sempre!
4 de Agosto de 2013, 18:30 - sem comentários aindaTUDO EM CIMA
Dois pesos, duas medidas – sempre!
Noreply@blogger.com (andré Lux)
Domingo, Agosto 04, 2013, 8:40 pm
BLOGS DE POLÍTICA
Mon, 05 Aug 2013 00:18:01 +0000
4 de Agosto de 2013, 18:18 - sem comentários ainda
“hoje, que eu estava conforme ao dia fundo,”, de Herberto Helder |
hoje, que eu estava conforme ao dia fundo,
fui-me a reler alguns dos meus poemas,
e então caí abaixo de mim mesmo,
e era só o que faltava:
sáfara safra
– nem as mãos me serviam,
nem a dor escrita e lida me serve para nada
Do livro Servidões, Lisboa, Assírio & Alvim