Poucos estariam compreendendo o verdadeiro papel do PT (Partido dos Trabalhadores) como aquele que passaria para a História como o responsável pela exposição do mega-ultra-hiper-desenvolvido câncer da corrupção generalizada do Brasil desde sua fundação. Haveria quem entendesse que, quando chegou ao poder em 2003, sem maioria no Congresso, sendo preciso fazer uma carta para acalmar os capitalistas e, vendo que provavelmente não se reelegeria no pleito seguinte, o partido do Lula teria arriscado-se no tudo ou nada ao entrar no esquema da corrupção praticada pelos outros partidos e instituições da sociedade brasileira, não apenas para mostrar um pequeno esboço, uma faísca, de esperança aos que nele depositaram votos de confiança – e, com isso ir adiando o grande medo da elite atual, de que o Brasil se transforme na França do fim do século XVIII com revoltas populares violentas -, mas principalmente para atrair o inimigo. Seria como se o PT fosse o pedaço de queijo dentro da ratoeira à espera do rato. Ou melhor, Lula e o PT (carregados com 13 quinquilhões de toneladas de vacina) seriam o kamikaze das instituições que se explodiriam no núcleo da doença camuflada há séculos e que impedia o Corpo Brasil de se desenvolver. A vacina, estudada pelos cientistas petistas e colegas de profissão que se uniram na pesquisa, há tempos, mas principalmente após os anos 1970/80, teria sido aperfeiçoada nos seus governos, qual seja, os fortalecimentos das instituições que hoje se gabam de “lavarem” o país, ainda que setores de alguns desses órgãos tentem passar a imagem de portadores de DNA sadio. Dir-se-iam, aos poucos, que muitos se dariam conta do que as cegavam, imobilizavam, no ciclo natural dos efeitos do remédio aplicado no Corpo Brasil, ao perceberem que o mal não estaria apenas na política, como pretendia anunciar as Organizações Golpe de Televisão, mas presente em todos os cantos (na pessoa, na família, na escola, no trabalho, no desporto, nas Igrejas, na mídia, nos bancos privados, no judiciário…, onde há ser humano). Interpretariam, outros, que o Lula e o PT seriam extintos, apagados da memória, deletados, mortos, pois teriam se suicidado para o Corpo Brasil se revelar e sanar a peste que o paralisara desde a gênese, dando início à Segunda Revolução Petista – fase que até poderia passar a ser conhecida por outro nome qualquer na História do curto, não no médio e longo prazos — tendo como desafio desenvolver a nação, sem esquecer de investigar se o câncer fora maligno ou benigno.