Republicado meu livro "O Crime da Rua Sarnystalinov"
10 de Julho de 2016, 15:50Republicado meu livro "O Crime da Rua Sarnystalinov"
(Atualizado em 12/07/16, às 12:57h)
Agora pelo Clube de Autores (clique aqui para acessá-lo), acabei de republicar meu livro. Esta figura aí em baixo é a capa que desenhei, aliás, fiz tudo: texto, revisão, capa... Não gastei um tostão. O Clube de Autores oferece ferramentas pra gente fazer estas etapas e ainda publica a obra gratuitamente.
A editora ganha com o preço mínimo pré-fixado. Se eu vender um livro impresso, físico, ganho R$ 3,00; caso venda um livro digital, em formato e-book (pra pessoa ler no celular fazendo o download do livro), eu ganho R$ 1,00 por unidade vendida - essa foi a margem de ganho que estipulei, se eu aumentar esse lucro, o preço do livro aumenta. É, vida de pretenso escritor não é fácil!
O Crime da Rua Sarnystalinov é uma ficção baseada em fatos reais. Confira a sinopse clicando no link aí em cima.
Caso tenha um texto de sua criação e queira publicá-lo como seu livro, mas não manja de mexer nas ferramentas de edição no computador, manda um recado aqui pra mim, e poderei fazê-lo.
Citizenfour em partes
26 de Junho de 2016, 14:23CITIZENFOUR EM PARTES
Veja algumas partes que destaquei do premiado documentário Citizenfour, dirigido por Laura Poitras, que descreve o escândalo de espionagem pela NSA revelados por Edward Snowden.
Como agem os drones espalhados em muitos países
Ataques com drones são feitos a partir da Alemanha
Advogados se reunem para defesa de Snowden
Como age a NSA em relação à coleta de seus dados
O que motivou Snowden
Tur rápido sobre como funcionam os programas de coleta de dados
O que é TEMPORA
Cuidados com telefones, cartões SD, senhas; descontração e tensão
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Clique Aqui e assista o filme completo.
A REVOLUÇÃO SERÁ CRIPTOGRAFADA: Aprenda a navegar na internet profunda sem ser vigiado pela NSA
24 de Junho de 2016, 13:37 - sem comentários aindaA REVOLUÇÃO SERÁ CRIPTOGRAFADA:
Aprenda a navegar na internet profunda sem ser vigiado pela NSA
(Siga o coelho)
Finalmente.
Bem-vindo!
Se você clicou atraído pelo título ou pelo coelho e está aqui pela primeira vez, como deve ter imaginado, após uma primeira olhadela ao redor, eu sou o Marcos no meu Blog Conecjano. É uma honra conhecê-lo. Caso esteja retornando aqui, fique à vontade. Explore este espaço. É possível que tenha alguma coisa aí do lado, nos links, que poderá ajudá-lo.
Agora, permita-me introduzir o tema.
A melhor maneira de nos comunicarmos sem que saciemos os ouvidos das paredes vigilantes (depois de nos certificarmos de que a probabilidade de traidores entre nós seja remota – infelizmente nunca teremos certeza absoluta), sem dúvidas, parece ser o velho método da boa e velha conversa em lugares ermos, afastados da urbe. Há quem afirme que as cavernas (as mais profundas) seriam espaços ideais para fazê-lo.
Nos séculos anteriores, alguns códigos bem bolados e outros quebrados foram de fundamental importância para a transposição de importantes etapas nos relacionamentos belicosos entre as nações.
Mais recentemente, houve quem acreditasse que as florestas, os desertos, as montanhas, seriam ótimos lugares para se esconder, traçar planos e atrair exércitos poderosos do Grande Vigia para uma emboscada, como outrora funcionara.
Mas um atualíssimo caso de estratégia para abater a onipotência desse Grande Vigia parece se dar no mundo cibernético, logo na sua maior e mais revolucionária criação.
Que estratégia atual me refiro? Simples. Devemos saber usar a internet e ter outros cuidados com os aparelhos de comunicações, conforme apontou Edward Snowden, ex-agente da CIA, caso queiramos conversar em segredo as maneiras de expor nosso Grande Vigia e fazer a Revolução tão desejada pela humanidade responsável.
Eu imagino que você deva estar se sentindo um pouco como Alice escorregando pela toca do coelho ao ler estas primeiras linhas, não?
Se você respondeu que acha que sim, saiba que eu vejo isso em seus olhos inquietantes querendo ir logo até o final do texto. Tem liberdade pra fazê-lo, mas poderá voltar a esta etapa para entender o enredo.
Pois digo que você é uma pessoa que aceita o que vê porque pensa estar sonhando.
Ironicamente, não está muito longe da verdade.
Você acredita em destino? Não. Por que não?
Se você respondeu que não, porque não gosta da ideia de não poder controlar a sua vida, quero lhe dizer que sei exatamente o que quer dizer.
Deixe que eu lhe diga porque está aqui. Está aqui porque sabe de uma coisa. Uma coisa que não sabe explicar. Mas você sente. Você sentiu a vida inteira. Que há alguma coisa errada com o mundo. Você não sabe o que é. Mas está ali, como uma farpa em sua mente. Deixando-o louco. Foi essa sensação que o trouxe aqui. Você sabe do que estou falando?
Se você respondeu que me refiro ao Grande Vigia, então lhe pergunto: você quer saber o que é o Grande Vigia?
O Grande Vigia está em toda parte. Está à nossa volta. Mesmo agora aí na sua sala, no seu quarto, onde quer que esteja, ao lado de sua máquina onde ler isto agora, você o vê quando olha pela janela, ou quando liga a televisão, quando assiste o Jornal Nacional, quando lê a Folha de São Paulo, a Revista Veja, quando acessa o Google, lê seu e-mail, assiste vídeos no YouTube, quando usa o Facebook, o WhatsApp… Você o sente quando vai trabalhar, quando vai à igreja, quando paga seus impostos. É o mundo que acredita ser real para que não perceba a verdade.
Que verdade?, você me perguntaria.
A verdade de que você e um escravo. Como todo mundo, você nasceu em cativeiro. O cativeiro da ideia que colocaram em sua cabeça de que alguns povos são mais civilizados que outros. O cativeiro da mensagem que sempre lhe disseram de que o padrão de beleza de uma sociedade é superior ao padrão de beleza de outra. O cativeiro das palavras epigrafadas em paredes de templos de que uns são escolhido por Deus em detrimento de outros. O cativeiro da mentira que lhe contaram dizendo que você é burro, ignorante e que não adianta estudar porque já passou da idade. O cativeiro do capitalismo que visa o acúmulo de bens por uma pequena parte de humanos que morrerão dizendo que a grande maioria dos outros humanos passam fome porque querem, porque são inferiores. O cativeiro da falsa ideia que colocaram em sua mente de que a riqueza é fruto do trabalho individual, da competência. O cativeiro da inverdade que estão lhe dizendo que os políticos são todos corruptos e que a Lava Jato vai resolver todos os problemas dos brasileiros. O cativeiro onde se apregoam hipocritamente que muitos juízes e donos da Grande Mídia que espalham tudo isso são comprometidos com a verdade e não roubam.
Sim, você nasceu numa prisão que não pode ver, sentir ou tocar. Uma prisão para sua mente.
Infelizmente, não se pode explicar o que é o Grande Vigia. É preciso que você veja por si mesmo.
Esta é sua última chance. Depois disso não haverá retorno.
Para prosseguir, você terá que tomar um desses dois comprimidos:
Se tomar a pílula azul, fim da história. Vai acordar na sua cama e acreditar no que você quiser; não perca seu tempo continuando a leitura do texto.
Se tomar a pílula vermelha, fica no país das maravilhas. E eu vou mostrar até onde vai a toca do coelho.
Lembre-se: eu estou oferecendo a verdade, nada mais.
Os efeitos da pílula vermelha e o País das Maravilhas
Parabéns pela escolha! Agora vou lhe mostrar o que tem na toca do coelho pra que chegue no País das Maravilhas.
O ideal seria você ter um computador para cada tarefa (abrir e-mails, baixar filmes, jogos, mp3, ler notícias, acessar redes sociais, editar textos, abrir documentos pessoais, etc), mas, tal como eu, certamente você também foi vítima da pílula azul e só tem uma máquina.
Ubuntu
Então, comece obtendo um sistema operacional linux (eu recomendo o Ubuntu). Clique Aqui para baixá-lo gratuitamente (lembre-se: é software livre, não é capitalista). Clicando aqui você encontra instruções para utilizá-lo. Mas, se desejar, posso ajudar nas dúvidas. Não cobro nada, basta me mandar mensagens. Caso ainda se sinta inseguro no começo por não saber mexer com ele, pode testar sem escrevê-lo no HD: toda vez que quiser utilizá-lo terá apenas que rodar o CD ou uma pen, dependendo de onde o salvou.
Wi-Fi
Utilize Wi-Fi pública para dificultar o trabalho dos espiões.
Tor Browser
Baixe o Tor Browser para acessar a internet profunda anonimamente. Se não encontrá-lo em português, depois posso ensinar o caminho. Aqui.
Tails
Caso deseje algo mais apimentado, baixe o Tails, um sistema operacional livre, que você pode usar em quase qualquer computador a partir de um DVD, de uma memória USB ou de um cartão SD. Ele tem como objetivo preservar sua privacidade e seu anonimato, e lhe auxilia a:
a) usar a Internet de forma anônima e evitar censura;
todas as conexões feitas à Internet não passam necessariamente pela rede Tor;
b) não deixar rastros no computador que você estiver utilizando, a menos que você explicitamente queira que isso aconteça;
c) usar ferramentas criptográficas do estado da arte para criptografar seus arquivos, e-mail e mensagens instantâneas.
Faça o download do Tails aqui.
DuckDuckGo
Utilize o buscador DuckDuckGo. Ele não rastreia você. Aqui.
Diaspora*
Acesse a rede social Diaspora* Esta é uma rede social totalmente encriptada e segura. Ninguém espiona suas conversas nem seus contatos. A rede diaspora é composta por centenas de servidores autônomos espalhados pelo Mundo. Você pode ter o seu próprio, se achar mais conveniente ou pode escolher um funcional que lhe atenda. Clique aqui.
Clique aqui e leia dicas para começar a usá-lo.
Conversando em segredo, enquanto estamos todos sendo vigiados
Aprenda a criptografar seus e-mails e bate-papos e converse em segredo sobre como fazer a Revolução, enquanto o Grande Vigia apenas lhe olha. Clique aqui e seja feliz.
Já disseram que sou muito utópico, até me rotularam de sonhador só porque andei dizendo que acreditava que um dia as ações nebulosas do Grande Vigia seriam descobertas. Isto já foi feito, creia. E o cara que nos mostrou o caminho, o primeiro a tomar a pílula vermelha, está entre nós, pelo menos virtualmente – fisicamente encontra-se asilado temporariamente na Rússia. Chama-se Edward Snowden. Aqui o Twitter dele.
The Intercept
The Intercept é uma publicação on-line editada por Glenn Greenwald, repórter e advogado de confiança de Edward Snowden. A publicação serve como uma plataforma para informar sobre os documentos divulgados por Edward Snowden, no curto prazo, e para "produzir jornalismo destemido e contraditório em uma ampla gama de questões" no longo prazo.
Greenwald e Poitras são as duas únicas pessoas que têm posse de todos os inúmeros documentos referentes aos programas de Vigilância global da Agência de Segurança Nacional, a NSA. Através da publicação desses documentos iniciada em 2013, foi trazida ao conhecimento público a vasta dimensão do sistema de vigilância global dos Estados Unidos.
Acesse-o The Intercept aqui.
Clique aqui e leia os documentos sobre as denúncias feitas por Snowden.
WikiLeaks
WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos. É uma publicação editada por Julian Assange, jornalista e ciberativista que tem como objetivo vazar documentos secretos de governos e empresas que visam o domínio mundial. Julian Assange está refugido na embaixada equatoriana em Londres desde 2012. Estados Unidos quer extraditá-lo para processá-lo por ter vasado mais de 500 mil documentos secretos. Acesse-o aqui.
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P.S. O roteiro desse texto foi inspirado a partir desta cena do primeiro episódio do filme Matrix (1999):
INVASÕES EM TEMPOS DE GOLPES
11 de Junho de 2016, 12:55 - sem comentários ainda
INVASÕES EM TEMPOS DE GOLPES
Desde o mês de fevereiro deste ano, ou seja, no ápice da crise política brasileira planejada pelo golpe jurídico-midiático que afastou a presidenta Dilma, sofri uma invasão no meu notebook e continuo a enfrentar tentativas parecidas, como a mais recente que parece vir via Facebook.
Minhas ações na rede mundial de computadores são apenas as de quem gosta de estudar História. Nas redes sociais populares, como o Facebook, voltei a manter relacionamentos com parentes e amigos a partir do começo de 2015, depois de ficar afastado mais de dois anos devido um problema familiar que aos poucos vou revelando. As atualizações de postagens nos meus blogs vinham sendo pouquíssimas (pretendo aumentar agora).
Em todos os casos, meus objetos têm sido única e exclusivamente mostrar aos leitores os melhores textos que julgo explicarem o momento histórico pelo qual passamos, bem como aproveitar para dar notícias minhas àqueles que conviveram e começam a conviver comigo, afinal, eu me afastei sem explicações por um bom tempo.
Para tentar dizer o que tinha acontecido comigo, escrevi um livro (“O Crime da Rua Sarnystalinov”) e publiquei no Facebook por vários meses. Vendi apenas dois exemplares impressos pra mim mesmo e um (virtual) pra prima Ana, segundo a editora Bookess. Acho que o menor preço que me permitiram fixar (entre 36 e 43 reais) era muito caro pra 228 páginas. Na dúvida entre as desconfianças das estatísticas da empresa e a decepção junto àqueles que me prometeram comprar, resolvi romper com o contrato com a Bookess e apaguei o anúncio do livro na rede social. Talvez volte a fazê-lo no futuro, sobretudo porque já tenho pronto 80% do segundo livro que é uma continuidade daquele.
Maranhense de nascimento, morei mais de vinte anos em Maringá (PR). Cansado de esperar pelo chamamento do concurso de professor; imbuído da ideia de tentar me reaproximar de alguns parentes maternos com quem tive pouco contato na vida, no final de 2011 saí do Paraná planejando, caso desse certo dar aulas em minha terra, viver entre o Nordeste e o Sul. Mas algo terrível aconteceu depois de meses no Maranhão: um grave problema familiar que eu tentei resolver pacificamente, fez-me ser ameaçado de morte indiretamente (alguém me avisou da ameaça por telefone).
Desde então, sem poder ter ajuda de serviços do governo no sentido de proteger minha integridade física (afinal, a ameaça não fora direta), autoexilei-me no mundo, passando a viver em trânsito por tempo indeterminado, conforme cansei de fazer menção nos poucos contatos que fazia via blogs.
Foi aí que passei a me interessar cada vez mais em tentar compreender como funcionam as comunicações virtuais, sobretudo. Então restringi meu uso de telefones, e-mail e computadores convencionais, pra começo de conversa. Não fiz nem um curso específico, apenas comecei ampliando o uso do Sistema Operacional Linux conhecido por mim desde 2008. Sei exatamente o que fazer e o que não fazer pra evitar ser interceptado pelo inimigo. Apenas presto atenção aos alertas do senhor Snowden e leio atentamente a página The Intercept, criada por Glenn Greenwald, o jornalista responsável por divulgar as denúncias do ex-agente da CIA, Edward Snowden, acerca de que os Estados Unidos, através de sua Agência de Segurança, a NSA, espiona milhões de pessoas no mundo todo. Assista o documentário “Citzenfour” e saberá do que estou falando.
Pois bem. É no bojo desse processo de transformação, desse golpe sofrido em minha vida, que recentemente tive visita de um agente virtual malicioso em minha máquina. Não tinha muita coisa pra ele fazer não e, de certa forma, eu o permiti entrar, uma vez que cometi um erro fatal: baixei vídeos do YouTube. O mais seguro seria, além de colocar em prática o que eu já faço (como acessar internet apenas em locais onde há Wi-Fi pública e usar Tor Browser – infelizmente meu Tails está desatualizado), ter uma máquina só para downloads de filmes, e tantas outras para cada tarefa (e-mails criptografados, ler notícias, redes sociais, jogos, mp3, editor de textos, documentos pessoais, etc). Mas só tenho um notebook que comprei a partir de uma ação judicial ganha há três anos. Cometi a tolice de querer assistir “Todo mundo odeia o Chris” em casa, visto que não tenho televisão.
Eis uma foto do que o agente maligno encontrou em minha pasta pessoal:
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Na pasta com círculo azul intitulada “fotos eu, família e amigos” ele entrou e apanhou uma subpasta contendo minhas fotos mais atuais da época do ocorrido (poucos dias antes do Lula ser levado pra depor coercitivamente e ser anunciado Ministro da Casa Civil por Dilma).
Na pasta com círculo vermelho, identificada com o nome de “teorias sem com piração”, local onde eu guardava um único documento contendo cópias das poucas teorias que eu postava no meu blog, ele apagou tudo e escreveu a seguinte frase, em português, com letras normais do padrão anteriormente salvo na página, centralizada na primeira linha: “Fim dos partidos corruptos”.
Detalhe importante: a penúltima cópia das teorias minhas colocadas no documento apagado se intitulava “O Plano B seria o ‘Plano Lula’”, postagem em que eu defendo que a saída da crise seria , entre outras coisas, a Dilma chamar o Lula e empossá-lo ministro da Casa Civil. Isto foi publicado no meu Blog “Teorias sem/com Pirações”, no dia 18 de março de 2015, um ano antes do que de fato ocorreu – talvez eu tenha sido um dos poucos, senão o único, a fazê-lo.
Já sobre a recente tentativa de invasão sofrida por mim que parece vir via Facebook, veja esta foto que tirei no momento em que tentei acessar a rede do Mark Zuckerberg, no dia 27 de abril, às 11:20h:
clique na foto para ampliá-la
Ao invés de ser levado à minha página normal, aparece a mensagem: “Your Computer Needs to Be Cleaneds. Parece que seu computador está sendo afetado por malware. Ajudaremos você a corrigir o problema para que sua conta permaneça segura e para impedir que o malware seja espalhado para seus amigos. Malware é um software que tenta roubar informações pessoais e causa problemas quando você usa o Facebook. Clicar ou compartilhar links que contêm spam pode trazer malware para seu computador.” Aí há um botão escrito “Começar”. Às 11:21h cliquei nele e apareceu o seguinte:
clique na foto para ampliá-la
A nova mensagem diz: “ESET Online Scanner. Para limpar seu computador, você precisará baixar e executar esse verificador gratuito, ESET Online Scanner. Ele verificará se há malware e tentará removê-lo. Ao clicar em Baixar, você concorda com os Termos do ESET Online Scanner”. Aí tem um botão escrito “Baixar”.
Não avancei. Resolvi entrar em contato com uma fonte confiável, o detetive Eric McWalenski. Contei o ocorrido e este resolveu me dar seu login e senha do Facebook para eu tentar entrar na página dele que tem apenas eu como amigo, daqui de casa, usando a mesma máquina, o mesmo navegador Tor. Vinte e um minutos depois, após reiniciar o Ubuntu 15.10 (minha distribuição Linux favorita), às 11:42h, na primeira tentativa de entrar no Face de McWalenski, consegui, conforme a foto a seguir atesta:
clique na foto para ampliá-la
Ué!!?? Minha máquina não mais parecia estar com malware??? Eu não tinha que baixar o ESET Online Scanner????? Huuum!!!!
Fiquei sem acessar o Facebook por cinco dias. Formatei a máquina, atualizei-a e, sem introduzir quaisquer mídia nela, tentei usar a rede social mais popular do mundo novamente, agora disposto a baixar aquele ESET duma figa, só pra ver o que aconteceria. De fato, no dia 2 de maio aconteceu tudo novamente. Então deixei o tal verificador “varrer” minha máquina. Mesmo depois do ESET tentar fazer o que dizia, não consegui acessar naquele dia. Enquanto isso, ainda que sem entrar no Facebook com minha conta normal, consegui trocar a senha e depois fui verificar uma coisa que me ocorreu. Entrei naquele instante na conta do Face do detetive McWalenski (que estava se comunicando comigo por e-mail criptografado) e, conforme nossa observação, nem todos meus compartilhamentos estavam aparecendo normalmente na página dele. Veja esta foto:
clique na imagem para ampliá-la
Quando a gente compartilha uma mensagem no Facebook, ele pergunta se queremos fazê-lo para todos os amigos (sempre escolho essa opção, pois meu interesse é que todos meus amigos vejam as páginas que compartilhei). Assim, teoricamente, deveria aparecer nas páginas dos amigos todos os nossos compartilhamentos quando assim o escolhemos. Na prática, no entanto, parece ser diferente. Note que na foto acima aparece a página de McWalenski mostrando o último compartilhamento de seus amigos (no caso, apenas eu). Ali diz que meu último compartilhamento foi uma página de outro blog criticando o pastor Marco Feliciano, postado dia 25 de abril, às 01:32h.
Todavia (veja esta foto abaixo),
clique na imagem para ampliá-la
Pelo perfil do McWalenski entro no meu perfil e vejo o último compartilhamento que fiz: “BRICS na mira: o império ataca o Brasil”, postado três minutos após o compartilhamento sobre o pastor Feliciano. Por que, decorrido sete dias, o Facebook não entregou o compartilhamento sobre os BRICS a meu amigo Eric McWalenski? Será que não o fez também para os mais de 250 amigos meus? Seletividade? Facebook estaria contribuindo para o golpe jurídico-midiático ocorrido contra a presidenta Dilma?
Quem roubou minhas fotos e me deixou mensagem ético-fundamentalista? Acaso pensa que sou uma importante e estratégica fonte petista só porque adivinhei Lula Ministro da Casa Civil um ano antes? O que vão fazer com minhas fotos? Estão me procurando? Ou será serviço daqueles parentes que me ameaçaram?
Agora meus amigos e parentes que me querem bem começam a entender o que está se passando comigo, e saberão onde começar a me procurar caso meu perfil no Facebook fique muito tempo sem atualização ou seja apagado.
Saudações conectjanenses!
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P.S.: No dia 3 de maio voltei a acessar minha conta normalmente no Facebook, só que utilizando o navegador Firefox. Depois reformatei a máquina e continuo usando o Face pelo Tor Browser sem ser atualizado pelo Atualizador de programas do Ubuntu (essa atualização tranca o Tor). Atualizo-o direto no site do Tor Project.
Publicado
20 de Fevereiro de 2015, 15:29 - sem comentários ainda( Atualizado em 12 de novembro de 2015)
Inativei minha conta na Bookess, portanto, este livro não está mais publicado por esta editora. Breve voltarei a disponibilizá-lo para meus leitores.
Marcos
(Atualizado em 27/02/2015, às 11:56h)
Acabei de publicar meu primeiro livro "O Crime da Rua Sarnystalinov" pela editora Bookess. Trata-se de uma ficção. Leia meu livro (veja detalhes clicando AQUI).