Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

McWalenski

Marcos A. S. Lima
Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brazil

Pesquise:

Cinema:

Россия Федерация

ZEITGEIST 1

ZEITGEIST 2

ZEITGEIST 3 Final Mo

Além Cidadão Kane

Sonegação da Globo

 Voltar a ConectJano
Tela cheia

INVASÕES EM TEMPOS DE GOLPES

11 de Junho de 2016, 12:55 , por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
Visualizado 300 vezes

 

INVASÕES EM TEMPOS DE GOLPES

 

           Desde o mês de fevereiro deste ano, ou seja, no ápice da crise política brasileira planejada pelo golpe jurídico-midiático que afastou a presidenta Dilma, sofri uma invasão no meu notebook e continuo a enfrentar tentativas parecidas, como a mais recente que parece vir via Facebook.

 

            Minhas ações na rede mundial de computadores são apenas as de quem gosta de estudar História. Nas redes sociais populares, como o Facebook, voltei a manter relacionamentos com parentes e amigos a partir do começo de 2015, depois de ficar afastado mais de dois anos devido um problema familiar que aos poucos vou revelando. As atualizações de postagens nos meus blogs vinham sendo pouquíssimas (pretendo aumentar agora).

 

           Em todos os casos, meus objetos têm sido única e exclusivamente mostrar aos leitores os melhores textos que julgo explicarem o momento histórico pelo qual passamos, bem como aproveitar para dar notícias minhas àqueles que conviveram e começam a conviver comigo, afinal, eu me afastei sem explicações por um bom tempo.

 

           Para tentar dizer o que tinha acontecido comigo, escrevi um livro (“O Crime da Rua Sarnystalinov”) e publiquei no Facebook por vários meses. Vendi apenas dois exemplares impressos pra mim mesmo e um (virtual) pra prima Ana, segundo a editora Bookess. Acho que o menor preço que me permitiram fixar (entre 36 e 43 reais) era muito caro pra 228 páginas. Na dúvida entre as desconfianças das estatísticas da empresa e a decepção junto àqueles que me prometeram comprar, resolvi romper com o contrato com a Bookess e apaguei o anúncio do livro na rede social. Talvez volte a fazê-lo no futuro, sobretudo porque já tenho pronto 80% do segundo livro que é uma continuidade daquele.

 

          Maranhense de nascimento, morei mais de vinte anos em Maringá (PR). Cansado de esperar pelo chamamento do concurso de professor; imbuído da ideia de tentar me reaproximar de alguns parentes maternos com quem tive pouco contato na vida, no final de 2011 saí do Paraná planejando, caso desse certo dar aulas em minha terra, viver entre o Nordeste e o Sul. Mas algo terrível aconteceu depois de meses no Maranhão: um grave problema familiar que eu tentei resolver pacificamente, fez-me ser ameaçado de morte indiretamente (alguém me avisou da ameaça por telefone).

 

          Desde então, sem poder ter ajuda de serviços do governo no sentido de proteger minha integridade física (afinal, a ameaça não fora direta), autoexilei-me no mundo, passando a viver em trânsito por tempo indeterminado, conforme cansei de fazer menção nos poucos contatos que fazia via blogs.

 

       Foi aí que passei a me interessar cada vez mais em tentar compreender como funcionam as comunicações virtuais, sobretudo. Então restringi meu uso de telefones, e-mail e computadores convencionais, pra começo de conversa. Não fiz nem um curso específico, apenas comecei ampliando o uso do Sistema Operacional Linux conhecido por mim desde 2008. Sei exatamente o que fazer e o que não fazer pra evitar ser interceptado pelo inimigo. Apenas presto atenção aos alertas do senhor Snowden e leio atentamente a página The Intercept, criada por Glenn Greenwald, o jornalista responsável por divulgar as denúncias do ex-agente da CIA, Edward Snowden, acerca de que os Estados Unidos, através de sua Agência de Segurança, a NSA, espiona milhões de pessoas no mundo todo. Assista o documentário “Citzenfour” e saberá do que estou falando.

 

              Pois bem. É no bojo desse processo de transformação, desse golpe sofrido em minha vida, que recentemente tive visita de um agente virtual malicioso em minha máquina. Não tinha muita coisa pra ele fazer não e, de certa forma, eu o permiti entrar, uma vez que cometi um erro fatal: baixei vídeos do YouTube. O mais seguro seria, além de colocar em prática o que eu já faço (como acessar internet apenas em locais onde há Wi-Fi pública e usar Tor Browser – infelizmente meu Tails está desatualizado), ter uma máquina só para downloads de filmes, e tantas outras para cada tarefa (e-mails criptografados, ler notícias, redes sociais, jogos, mp3, editor de textos, documentos pessoais, etc). Mas só tenho um notebook que comprei a partir de uma ação judicial ganha há três anos. Cometi a tolice de querer assistir “Todo mundo odeia o Chris” em casa, visto que não tenho televisão.

 

                Eis uma foto do que o agente maligno encontrou em minha pasta pessoal:

 

 

clique na foto para ampliá-la

 

clique na imagem para ampliá-la

 

               Na pasta com círculo azul intitulada “fotos eu, família e amigos” ele entrou e apanhou uma subpasta contendo minhas fotos mais atuais da época do ocorrido (poucos dias antes do Lula ser levado pra depor coercitivamente e ser anunciado Ministro da Casa Civil por Dilma).

 

             Na pasta com círculo vermelho, identificada com o nome de “teorias sem com piração”, local onde eu guardava um único documento contendo cópias das poucas teorias que eu postava no meu blog, ele apagou tudo e escreveu a seguinte frase, em português, com letras normais do padrão anteriormente salvo na página, centralizada na primeira linha: “Fim dos partidos corruptos”.

 

           Detalhe importante: a penúltima cópia das teorias minhas colocadas no documento apagado se intitulava “O Plano B seria o ‘Plano Lula’”, postagem em que eu defendo que a saída da crise seria , entre outras coisas, a Dilma chamar o Lula e empossá-lo ministro da Casa Civil. Isto foi publicado no meu Blog “Teorias sem/com Pirações”, no dia 18 de março de 2015, um ano antes do que de fato ocorreu – talvez eu tenha sido um dos poucos, senão o único, a fazê-lo.

 

             Já sobre a recente tentativa de invasão sofrida por mim que parece vir via Facebook, veja esta foto que tirei no momento em que tentei acessar a rede do Mark Zuckerberg, no dia 27 de abril, às 11:20h:

 

clique na foto para ampliá-la

 

clique na foto para ampliá-la

 

              Ao invés de ser levado à minha página normal, aparece a mensagem: “Your Computer Needs to Be Cleaneds. Parece que seu computador está sendo afetado por malware. Ajudaremos você a corrigir o problema para que sua conta permaneça segura e para impedir que o malware seja espalhado para seus amigos. Malware é um software que tenta roubar informações pessoais e causa problemas quando você usa o Facebook. Clicar ou compartilhar links que contêm spam pode trazer malware para seu computador.” Aí há um botão escrito “Começar”. Às 11:21h cliquei nele e apareceu o seguinte:

 

clique na imagem para ampliá-la

 

clique na foto para ampliá-la

 

              A nova mensagem diz: “ESET Online Scanner. Para limpar seu computador, você precisará baixar e executar esse verificador gratuito, ESET Online Scanner. Ele verificará se há malware e tentará removê-lo. Ao clicar em Baixar, você concorda com os Termos do ESET Online Scanner”. Aí tem um botão escrito “Baixar”.

 

             Não avancei. Resolvi entrar em contato com uma fonte confiável, o detetive Eric McWalenski. Contei o ocorrido e este resolveu me dar seu login e senha do Facebook para eu tentar entrar na página dele que tem apenas eu como amigo, daqui de casa, usando a mesma máquina, o mesmo navegador Tor. Vinte e um minutos depois, após reiniciar o Ubuntu 15.10 (minha distribuição Linux favorita), às 11:42h, na primeira tentativa de entrar no Face de McWalenski, consegui, conforme a foto a seguir atesta:

 

clique na imagem para ampliá-la

 

clique na foto para ampliá-la

 

              Ué!!?? Minha máquina não mais parecia estar com malware??? Eu não tinha que baixar o ESET Online Scanner????? Huuum!!!!

 

            Fiquei sem acessar o Facebook por cinco dias. Formatei a máquina, atualizei-a e, sem introduzir quaisquer mídia nela, tentei usar a rede social mais popular do mundo novamente, agora disposto a baixar aquele ESET duma figa, só pra ver o que aconteceria. De fato, no dia 2 de maio aconteceu tudo novamente. Então deixei o tal verificador “varrer” minha máquina. Mesmo depois do ESET tentar fazer o que dizia, não consegui acessar naquele dia. Enquanto isso, ainda que sem entrar no Facebook com minha conta normal, consegui trocar a senha e depois fui verificar uma coisa que me ocorreu. Entrei naquele instante na conta do Face do detetive McWalenski (que estava se comunicando comigo por e-mail criptografado) e, conforme nossa observação, nem todos meus compartilhamentos estavam aparecendo normalmente na página dele. Veja esta foto:

 

clique na imagem para ampli´a-la

 

clique na imagem para ampliá-la

 

                Quando a gente compartilha uma mensagem no Facebook, ele pergunta se queremos fazê-lo para todos os amigos (sempre escolho essa opção, pois meu interesse é que todos meus amigos vejam as páginas que compartilhei). Assim, teoricamente, deveria aparecer nas páginas dos amigos todos os nossos compartilhamentos quando assim o escolhemos. Na prática, no entanto, parece ser diferente. Note que na foto acima aparece a página de McWalenski mostrando o último compartilhamento de seus amigos (no caso, apenas eu). Ali diz que meu último compartilhamento foi uma página de outro blog criticando o pastor Marco Feliciano, postado dia 25 de abril, às 01:32h.

 

                   Todavia (veja esta foto abaixo), 

 

clique na imagem para ampliá-la

 

clique na imagem para ampliá-la

 

         Pelo perfil do McWalenski entro no meu perfil e vejo o último compartilhamento que fiz: “BRICS na mira: o império ataca o Brasil”, postado três minutos após o compartilhamento sobre o pastor Feliciano. Por que, decorrido sete dias, o Facebook não entregou o compartilhamento sobre os BRICS a meu amigo Eric McWalenski? Será que não o fez também para os mais de 250 amigos meus? Seletividade? Facebook estaria contribuindo para o golpe jurídico-midiático ocorrido contra a presidenta Dilma?

 

               Quem roubou minhas fotos e me deixou mensagem ético-fundamentalista? Acaso pensa que sou uma importante e estratégica fonte petista só porque adivinhei Lula Ministro da Casa Civil um ano antes? O que vão fazer com minhas fotos? Estão me procurando? Ou será serviço daqueles parentes que me ameaçaram?

 

               Agora meus amigos e parentes que me querem bem começam a entender o que está se passando comigo, e saberão onde começar a me procurar caso meu perfil no Facebook fique muito tempo sem atualização ou seja apagado.

 

               Saudações conectjanenses!

 __________

 

P.S.: No dia 3 de maio voltei a acessar minha conta normalmente no Facebook, só que utilizando o navegador Firefox. Depois reformatei a máquina e continuo usando o Face pelo Tor Browser sem ser atualizado pelo Atualizador de programas do Ubuntu (essa atualização tranca o Tor). Atualizo-o direto no site do Tor Project.

 

 


Tags deste artigo: #NãoVaiTerGolpe Golpe no Brasil golpe jurídico-midiático facebook Compartilhamento do Facebook Invasão de computadores Tor Project linux ubuntu conectjano Teorias sem/com pirações Lula ministro da casa civil Dilma Russeff lula Golpe no Brasil 2016 The Intercept snowden nsa estados unidos brasil O Crime da Rua Sarnystalinov Marcos Maranhão Marcos A. Silva Lima Citizenfour ESET Online Scanner brics malware mcwalenski

0sem comentários ainda

    Enviar um comentário

    Os campos realçados são obrigatórios.

    Se você é um usuário registrado, pode se identificar e ser reconhecido automaticamente.