Em nota, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirma que o governo Lula faz “tentativa de reparação do desmonte orquestrado pelos governos Temer e Bolsonaro” ao anunciar o aumento.
Por Redação, com BdF – de São Paulo
As centrais CUT e Força Sindical buscam valores maiores do que o anunciado pelo governo para o salário mínimo. Mas celebram a retomada da política de valorização. O piso nacional, que havia passado a R$ 1.302 em janeiro, irá a R$ 1.320 a partir de maio.

Em nota, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, afirma que o governo Lula faz “tentativa de reparação do desmonte orquestrado pelos governos Temer e Bolsonaro” ao anunciar o aumento.
“O salário mínimo valorizado é o maior instrumento para se diminuir a desigualdade social, apontar para o crescimento do país e remunerar corretamente a força de trabalho”, afirma o documento.
Valorização
Ao mesmo tempo, a central afirma que o valor “não é o esperado nem suficiente”. Desse modo, argumenta, citando o Dieese, que sem interrupção da política de valorização o valor do salário mínimo atualmente estaria em R$ 1.382,71.
“A retomada do crescimento econômico só se dará com uma política consistente de valorização salarial. É a força dos trabalhadores que movimenta a economia brasileira. Não iremos nos contentar com a proposta atual nem aplaudir quem nos está lesando”, diz a nota. “É importante deixar claro que a CUT não foi consultada nem ouvida a respeito do novo valor do salário mínimo”, conclui.