Do ponto de vista político, as exonerações podem implicar na retirada do apoio do Republicanos à candidatura de Paes à reeleição.
Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afastou um secretário e dois presidentes de autarquias nesta terça-feira.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes
O grupo era ligado ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PRD) e ao prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho (Republicanos), segundo informações divulgadas pelo diário conservador carioca O Globo.
Os nomes exonerados foram: Marcus Vinicius Medina Costa (secretário de Habitação), Raoni César Ras (Rioluz) e Michel Yamasaki Verdejo (IplanRio).
As exonerações
Do ponto de vista político, as exonerações podem implicar na retirada do apoio do Republicanos, que, no Rio, é presidido por Waguinho, à candidatura de Paes à reeleição.
Segundo O Globo, as exonerações têm a ver com uma licitação da secretaria de ação social, que foi vencida pela ONG Contato. A organização investigada por contratos com a Fundação Ceperj, que tem suspeita de ter empregado aliados do governador do Rio, Cláudio Castro (PL). A licitação foi cancelada, o que culminou nas exonerações.
A ONG, aliás, já recebeu recursos de Chiquinho Brazão, principal suspeito de ter sido o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
