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Equipe de As Miçangas sem dinheiro para ir a Berlim

3 de Fevereiro de 2023, 19:11 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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A equipe do filme As Miçangas,  filme curta-metragem feito em Brasília, selecionado entre milhares para a Competição de curtas do Festival Internacional de Cinema de Berlim, está pedindo contribuições  para pagar as passagens e hospedagens em Berlim.

Esse o resultado da política de Bolsonaro no Ministério da Cultura que retirou toda ajuda ao cinema nacional.  É hora da ministra Margareth Menezes intervir e ajudar a equipe e mostrar terem mudado as orientações dentro do Ministério da Cultura. Esses jovens conseguiram vencer as barreiras políticas e econômicas erguidas por Bolsonaro contra o cinema nacional.

Ministra Margareth Menezes precisa apoiar a equipe de As Miçangas

Este ano não haverá filme longa-metragem brasileiro na competição principal. Felizmente haverá uma curta-metragem, As Miçangas na competição. A participação brasileira estará restrita a um filme na mostra Fórum, O Estranho, e ao curta-metragem Infantaria, na mostra Geração 14Plus. Durante seus quatro anos de governo, Bolsonaro tudo fez para destruir o cinema brasileiro.

A equipe brasileira de As Miçangas, filme selecionado pelo Festival, entre milhares, não conta com nenhum apoio financeiro para pagar a viagem a Berlim e criou um site na Internet, pedindo contribuições.

“O curta-metragem AS MIÇANGAS, dirigido por Emanuel Lavor e Rafaela Camelo, e estrelado por Tícia Ferraz e Pâmela Germano foi selecionado para o 73º Festival de Berlim em 2023, na Berlinale Shorts Competition, sendo selecionado entre cerca de 10.000 filmes enviados. O Festival de Berlim é um dos mais importantes e maiores festivais do mundo. É um momento muito especial para todos nós.

Infelizmente o governo brasileiro (de Jair Bolsonaro) acabou com todos os programas de fomento que existiam para auxiliar a participação de artistas brasileiros em mostras, festivais e laboratórios no exterior. Não conseguimos apoio com as diversas instituições públicas e privadas que contatamos e também não tenho condições de bancar toda essa viagem por conta própria. Estamos tentando a nossa participação em Berlim com facas e dentes, e precisamos muito da ajuda de vocês!

Hoje o Direto da Redação é um recado direto à ministra Margareth Menezes, da Cultura. O Festival Internacional de Cinema de Berlim começará dia 16.

Essa situação me lembra o grupo de teatro Morte e Vida Severina, do TUCA, baseado num texto poético de João Caabral de Melo Neto, que precisou abrir uma subscrição pública para a viagem até Nancy, na França, onde ganhou o primeiro prêmio, Mas era a época da Ditadura Militar. Alguém pode telefonar para a ministra Margareth Menezes?

Rui Martins é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura. Criador do primeiro movimento internacional dos emigrantes, Brasileirinhos Apátridas, que levou à recuperação da nacionalidade brasileira nata dos filhos dos emigrantes com a Emenda Constitucional 54/07. Escreveu “Dinheiro sujo da corrupção”, sobre as contas suíças de Maluf, e o primeiro livro sobre Roberto Carlos, “A rebelião romântica da Jovem Guarda”, em 1966. Foi colaborador do Pasquim. Estudou no IRFED, l’Institut International de Recherche et de Formation Éducation et Développement, fez mestrado no Institut Français de Presse, em Paris, e Direito na USP. Vive na Suíça, correspondente do Expresso de Lisboa, Correio do Brasil e RFI.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/equipe-de-as-micangas-sem-dinheiro-para-ir-a-berlim/

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