A uma plateia de empresários, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária proposta pelo governo deverá englobar uma redução da carga de impostos para alguns setores da economia. Segundo o ministro, a reforma e o novo arcabouço fiscal estiveram entre os principais temas discutidos no encontro.
Por Redação – de São Paulo
Ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad participou, nesta terça-feira, da reunião com o Conselho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Além de Haddad, participaram do encontro a ministra do Planejamento, Simone Tebet; a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck; o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad fala a empresários na FebrabanA uma plateia de empresários, Haddad afirmou que a reforma tributária proposta pelo governo deverá englobar uma redução da carga de impostos para alguns setores da economia. Segundo o ministro, a reforma e o novo arcabouço fiscal estiveram entre os principais temas discutidos no encontro.
— Nós discutimos uma agenda tanto para o setor produtivo ontem, na Fiesp, e hoje para o financeiro, na Febrabran — disse o ministro, ao deixar a reunião.
Arcabouço
Haddad afirmou, ainda, que a reforma já poderia ter sido votada e que o Congresso “está maduro”.
— Há nas duas Casas ambiente favorável — acrescentou Haddad.
O ministro pontuou também que a reforma deve resultar, entre outros pontos, em melhora no crescimento econômico e na vida das empresas e indústrias.
A discussão com a Febraban, segundo o ministro, também abordou o tema do arcabouço fiscal. Haddad afirmou que a nova regra já está contratada e que a equipe econômica está formulando a proposta. O ministro relembrou que a PEC de Transição previa a apresentação do novo arcabouço até agosto, mas que a perspectiva atual é que o presidente Lula valide a proposta até abril.
Máquina
A questão do crédito também entrou na ordem do dia, de acordo com o ministro, que declarou que o tema também foi pauta de uma discussão com o Banco Central.
— Estamos conversando sobre uma agenda rápida de crédito no País, com sistema de garantias e diminuição do spread, para que exista mais crédito barato. O crédito caro impede os negócios — disse ainda.
A eficiência da máquina pública e a qualidade dos gastos e dos processos internos também foram abordadas no encontro com a Febraban, segundo o ministro.