Lula passa os dias em Minas Gerais, nestas quinta e sexta-feiras, para participar de solenidades oficiais. A viagem inclui visitas a Contagem e Juiz de Fora, cidades governadas pelo PT, além de Belo Horizonte, onde o partido tem o deputado federal Rogério Correia como candidato à prefeitura. Lula, porém, evitou declarar apoio explícito a Correia, preferindo aguardar a consolidação das disputas eleitorais e a formação de alianças.
Por Redação – de Belo Horizonte
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e afirmou que o parlamentar é um “grande nome” para disputar as eleições ao governo de Minas Gerais, em 2026.
— Nem o cenário de candidato a prefeito em 2024 está consolidado, imagina o de governadores daqui a dois anos. Mas claro que o presidente do Senado é um grande nome, teve uma atuação importante na defesa da democracia — afirmou Lula em entrevista a um jornal da capital mineira.
Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é provável candidato ao governo mineiro
Lula passa os dias em Minas Gerais, nestas quinta e sexta-feiras, para participar de solenidades oficiais. A viagem inclui visitas a Contagem e Juiz de Fora, cidades governadas pelo PT, além de Belo Horizonte, onde o partido tem o deputado federal Rogério Correia como candidato à prefeitura. Lula, porém, evitou declarar apoio explícito a Correia, preferindo aguardar a consolidação das disputas eleitorais e a formação de alianças.
Passivos
A possível candidatura de Pacheco em 2026 estaria vinculada a uma articulação para uma vaga no ministério do governo Lula após o término de seu mandato como presidente do Senado, em fevereiro último.
Pacheco também tem desempenhado um papel importante nas negociações com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Fazenda), e o governador Romeu Zema (Novo) para reestruturar o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e renegociar as dívidas estaduais. Minas é uma das unidades mais endividadas da Federação.
A visita de Lula ao Estado visa também estreitar os laços com os quadros do PT mineiro, que vinham reclamando do distanciamento do Palácio do Planalto.
