“Estive no voo de volta do 6º congresso do PT, (…) e me sentei ao lado da jornalista Miriam Leitão na poltrona 15D. Posso afirmar, categoricamente: ela faltou com a verdade”, afirma presidente do PT do Rio de Janeiro.
Por Redação – do Rio de Janeiro
Presidente do diretório municipal do PT no Rio de Janeiro, Bob Calazans foi decisivo no desmentido à jornalista Miriam Leitão, das Organizações Globo. Ele testemunha que esteve no mesmo voo em que ela alega ter sofrido agressões de um grupo de petistas. Mesmo sem ouvir a versão de seus correligionários, no entanto, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, assinou uma nota em solidariedade à jornalista, ligada à ultradireita, contra os militantes presentes no mesmo avião.
Miriam Leitão alega ter sido agredida durante um voo entre Brasília e Rio de Janeiro, mas foi desmentida, publicamente
“Estive no voo de volta do 6º congresso do PT, com a delegação do Rio e de outros estados que iria fazer escala para outros Estados. E me sentei ao lado da jornalista na poltrona 15D. Posso afirmar, categoricamente: ela faltou com a verdade na coluna dela do jornal”, afirmou Calazans.
“Em momento nenhum essa senhora foi xingada, ofendida e muito menos empurrada como falsamente afirma em sua coluna. O único membro da delegação do PT que se dirigiu a jornalista fui eu. Isso ocorreu quando a uma comissária, segundo ela a pedido da PF, pediu para a jornalista se sentar na frente no voo, e eu a tranquilizei falando que não seria necessário”, relata.
Além de Bob Calazans, outros dois passageiros do voo, Lúcia Capanema e Rodrigo Mondego, também desmentiram a versão contada por Miriam Leitão.
Nota apressada
Para o articulista do Correio do Brasil Val Carvalho, o episódio; além das mentiras veiculadas na coluna de Miriam Leitão, agrava-se ainda mais no procedimento da presidente do PT.
“Miriam Leitão transformou o escracho em ataque pessoal para se passar por vítima e atacar o PT. A gravação e várias testemunhas presentes no mesmo voo atestam que o escracho foi contra a Rede Globo e não contra a pessoa dela. É o mesmo que acontece nas manifestações quando os jornalistas da Globo são expulsos. Também teremos de nos desculpar por isso? Lamentavelmente tanto a nota quanto o telefonema foram erros políticos. O resultado foi o desgaste do PT diante de seu público, a esquerda. E o ganho da Globo diante de seu público, a direita golpista e os coxinhas”, escreveu em uma rede social.
Carvalho refere-se á nota que o PT divulgou, na véspera, sobre o episódio. Nele, Miriam Leitão afirma que sofreu um “ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo”.
De acordo com a nota, o partido “lamenta o constrangimento sofrido pela jornalista”. E destaca que orienta a militância “a não realizar manifestações políticas em locais impróprios”. Acrescenta que petistas não devem “agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo”. Ou, ainda, confundi-las com as empresas para as quais trabalhem”. Nesta manhã, Hoffmann telefonou à jornalista para se desculpar, em nome do Partido.
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