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Investidores abandonam o Brasil rumo aos juros altos nos EUA

14 de Novembro de 2016, 15:23 , por Jornal Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Em sua campanha à Presidência, Trump prometeu criação de empregos principalmente por meio de gastos em infraestrutura. A decisão eleva os índices inflacionários. Isso obriga o Federal Reserve, banco central norte-americano, a ser mais agressivo em sua política de elevação das taxas de juros

 

Por Redação, com Reuters – de Brasília, São Paulo e Washington

 

O dólar operava em alta de mais de 1% ante o real na manhã desta segunda-feira. Parcela significativa dos investidores se desfazia de posições de países emergentes, entre eles, o Brasil. A vitória de Donald Trump à Presidência norte-americana e a disparada dos rendimentos dos Treasuries ampliavam a aversão ao risco.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump

Às 11:55, o dólar avançava 1,13%, a R$ 3,4305 reais na venda, depois de subir 7% nos últimos três pregões. O dólar futuro subia cerca de 1,1%. Na máxima do dia, a moeda norte-americana bateu R$ 3,4752, com alta de 2,44%.

— O mercado está bem atento ao que está acontecendo lá fora. O destaque é a alta bastante firme dos juros dos Treasuries — comentou o economista da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.

Juros nos EUA

Em sua campanha à Presidência, Trump prometeu criação de empregos principalmente por meio de gastos em infraestrutura. A decisão eleva os índices inflacionários. Isso obriga o Federal Reserve, banco central norte-americano, a ser mais agressivo em sua política de elevação das taxas de juros. Assim, as taxas dos títulos norte-americanos subiam, com destaque para os de 10 anos.

Juros mais altos nos Estados Unidos têm potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro. O dólar também subia frente a outras moedas de países emergentes nesta sessão, como o peso mexicano.
Com a forte reação no mercado de câmbio, o Banco Central brasileiro voltou a atuar por meio de swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares. Neste pregão, vendeu 15 mil contratos para rolar os swaps que vencem em 1º de dezembro.

Volatilidade

No entanto, o mercado está de olho em novas atuações, como fez o BC no pregão passado, quando anunciou outros dois leilões de swaps tradicionais. Desde abril passado ele não usava esse instrumento, atuando apenas por meio de swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares.

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, já afirmou que continuará atuando no mercado de câmbio, ressaltando que o estoque de swaps tradicionais é menor hoje em dia, o que dá “conforto” para a ação do BC. Disse ainda que o câmbio flutuante no Brasil é uma importante ferramenta e repetiu que o BC somente reduzirá o estoque de swaps tradicionais quando as condições de mercado permitirem.

Por causa do feriado da Proclamação da República na terça-feira, a “tendência é de volatilidade e baixos volumes”, segundo a corretora Fair, em relatório a clientes.

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Fonte: http://correiodobrasil.com.br/investidores-abandonam-brasil-rumo-juros-altos-eua/

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