SÃO PAULO - Casais com filhos sabem o problema que enfrentam quando o bebê chora e eles tentam advinhar o motivo. Um casal americano inventou uma solução tecnológica que ajuda descobrir a causa do choro da filha de um ano.
Estadão
A fralda está em testes em um hospital de Nova York e o casal já criou uma empresa iniciar a produção e venda, assim que ela for aprovada.
Já existe no mercado um aplicativo da empresa Huggies que avisa quando a fralda do bebê precisa ser trocada. Ela funciona com um sensor chamado 'Tweet Pee', que monitora o nível de umidade e envia um torpedo para o celular dos pais.
A novidade criada por Jennie e Yaroslav é uma fralda que coleta informações sobre a urina do bebê e analisa a sua saúde. Um painel com reagente seco na parte da frente da fralda funciona como um código QR, aquele código bidimensional que pode ser lido por telefones celulares.
O dispositivo envia as informações sobre a urina por um aplicativo para o celular cadastrado. As informações ficam armazenadas e criam um padrão que permite identificar infecções, desidratação ou problemas renais. O aplicativo dispara um alerta se algo incomum é encontrado.
"Eu ficava meio paranoica perguntando a mim mesmo e ao meu marido se havia algo errado quando a nossa filha chorava", explicou Rubinshteyn, de 35 anos, à rede ABC News. O casal diz que o drama doméstico abriu caminho para um novo negócio, de produção de fraudas a partir de 'tecidos inteligentes'.
"Funciona como um sistema de vigilância da saúde e também alerta se a fralda está molhada", explica Rubinshteyn, que tem MBA pela Universidade da Pensilvânia e trabalha na área finanças.
O marido trabalha com informática e tem experiência em tecnologia de saúde e alimentos. A empresa criada pelos dois se chama Pixie. As fraldas inteligentes estão em testes no Hospital Presbiteriano de Nova York, e o casal tenta obter aprovação junto ao Food and Drug Administration para testar as fraldas em hospitais pediátricos.
O objetivo é levá-las a hospitais e, em seguida, para o mercado. O preço não está definido ainda, mas de Faybishenko diz que a fralda poderá custar entre 30% e 40% mais que as comuns.
Procurado pela rede ABC, o pediatra Ari Brown, autor de livros sobre cuidados na primeira infância, demonstrou preocupação com o produto. "Eu não acho que isso seja necessário para uma criança média", disse ele. "Infecções precisam de exames mais cuidadosos e um aplicativo como esse pode ser um problema para os pais muito ansiosos", comentou ele. "Pode ser muito alarmante".
Veja como funciona o aplicativo que avisa que a fralda precisa ser trocada:
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