Há 30 meses, Julian Assange, paladino da luta por uma informação livre, mora em Londres, refugiado na Embaixada do Equador. Este país latino-americano teve a coragem de conceder-lhe asilo diplomático quando o fundador do WikiLeaks se encontrava perseguido e acossado pelo Governo dos Estados Unidos e vários de seus aliados (o Reino Unido e a Suécia). O único crime de Julian Assange é ter dito a verdade e ter trazido a público, via WikiLeaks, entre outras revelações, as sinistras realidades ocultas das guerras do Iraque e do Afeganistão, e as maracutaias e intrigas da diplomacia estadunidense.
A entrevista é de Ignacio Ramonet e publicada no Le Monde Diplomatique-Espanha, edição de dezembro de 2014. A tradução é de André Langer. Leia aqui!