[Por Dênis de Moraes] A passagem dos 60 anos do golpe de Estado de 1964 consolidou a omissão da ampla maioria da imprensa empresarial a respeito de sua ativa participação na conspiração que levou à deposição do presidente João Goulart. A cobertura do evento, em grande parte superficial e diversionista, expôs a ausência de autocrítica quanto à sua cumplicidade com a violência cometida contra a democracia e durante os sombrios 21 anos de ditadura militar. O propósito recorrente foi o de tentar manter no esquecimento o papel dos órgãos de difusão na ofensiva de direita e extrema direita, eivada de mentiras e deturpações, que desestabilizou o governo, derrubou o presidente, barrou os avanços sociais em curso e alvejou a esquerda. Neste artigo, pretendo reavivar como os meios de comunicação, sobretudo a imprensa escrita, tornaram-se uma das trincheiras prioritárias no combate a Jango e às forças progressistas. A trama militar-política-empresarial-midiática obedeceu a um planejamento estratégico bem definido, inspirado nos ditames da Guerra Fria e do anticomunismo. Os artífices do golpismo empregaram táticas de manipulação e persuasão, atreladas à propaganda ideológica adversa, contando para isso com a adesão de grupos de mídia. | Leia o artigo completo!
Núcleo Piratininga de Comunicação
Novidades
- Você conhece a videoteca do NPC?
- Você conhece a videoteca do NPC?
- Curso de Extensão MVDH 2015: inscrições abertas até 18/8
- Curso de Extensão MVDH 2015: inscrições abertas até 18/8
- Direita conta com a ajuda de Meta e Google para fortalecer sua comunicação
- Direita conta com a ajuda de Meta e Google para fortalecer sua comunicação
- Sinpro-Rio exibe documentário “Tantura”
- Sinpro-Rio exibe documentário “Tantura”
- Jones Manoel tem redes derrubadas pela Meta. Não será o único.
- Jones Manoel tem redes derrubadas pela Meta. Não será o único.