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Núcleo Piratininga de Comunicação

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A mídia que abraçou a ditadura não faz mea culpa, faz peça publicitária – Entrevista com Beatriz Kushnir

3 de Abril de 2014, 13:30 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
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Não é novidade que a imprensa brasileira teve participação efetiva na articulação civil-militar que derrubou o presidente João Goulart. Com a exceção de alguns poucos veículos de comunicação, como o jornal carioca Última Hora e a TV Excelsior, que se colocaram em defesa da ordem democrática e foram posteriormente perseguidos pelo regime militar, todos os principais grupos de mídia deram apoio explícito à intervenção militar. Passados cinquenta anos do episódio histórico que deu início a uma ditadura que durou mais de 21 anos, os veículos de mídia que apoiaram o golpe têm se visto na obrigação de dar explicações que relativizem sua participação no evento. Valendo-se de desavergonhado contorcionismo retórico, os editoriais dos jornalões têm, em linhas gerais, justificado a opção pelo golpismo como fruto de um período conturbado em que extremismos de todos os lados não teriam permitido um posicionamento moderado. Em entrevista à Carta Maior, Beatriz Kushnir desconstrói o mito de que houve oposição ferrenha entre a censura do regime militar e os grandes grupos de comunicação.| Por Caio Hornstein, na Carta Maior | Leia a entrevista completa.


Fonte: http://nucleopiratininga.org.br/a-midia-que-abracou-a-ditadura-nao-faz-mea-culpa-faz-peca-publicitaria-entrevista-com-beatriz-kushnir/