Foi divulgado o resultado do Mapa da Violência 2014. De acordo com a pesquisa, o índice de jovens negros mortos no país corresponde a um número três vezes maior que o de homicídios de jovens brancos. A tendência é que esse quadro piore: aponta-se para uma redução do número de homicídios de jovens brancos e um aumento do de jovens negros. Mas isso não é novidade: todo dia a toda hora lemos e escutamos relatos horrorosos de violência. Qual a origem desta farra de sangue, em que a imensa maioria dos que morrem são jovens entre 18 e 22 anos, quase todos negros e favelados? Qual a explicação disso tudo? A população está envenenada pelas notícias da mídia. Ela vive apavorada e não se pergunta nada, só pede mais polícia para se garantir. Será que esta polícia, com esta mídia, vai garantir nossa segurança? Será que vai continuar matando, impunemente, aqueles jovens que correspondem ao grupo mais excluído de nossa população? E o que vamos fazer? O primeiro passo é abrir esta discussão na nossa imprensa, sindical, partidária, comunitária. Um bom caminho para estimular esse debate é divulgar o vídeo preparado pela Anistia Internacional para a campanha Jovem Negro Vivo. Ele aborda a invisibilidade e a naturalização dos assassinatos de negros no país. Está disponível no youtube.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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