[Redação/Brasil de Fato | São Paulo (SP)] Ao menos 11 pessoas morreram e 1.462 foram detidas desde a última sexta-feira (18), quando uma onda de protestos eclodiu no Chile. Os maiores distúrbios ocorreram na capital, Santiago, no domingo (20).
A crise, que já é considerada a maior desde o fim da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), levou o presidente Sebastián Piñera a decretar estado de emergência por 15 dias em Santiago e em duas províncias vizinhas, além de um toque de recolher que ficou em vigor durante o fim de semana.
As manifestações foram deflagradas após ser decretado um aumento nas tarifas do metrô em 6 de outubro. Embora inicialmente localizados na capital, os atos rapidamente começaram a tomar diversos pontos do país. Piñera, que qualificou o momento vivido pelo país como uma “guerra”, ordenou que mais de 10 mil soldados fossem deslocados a Santiago, Valparaíso e Concepción, onde as manifestações foram mais duramente reprimidas. | Leia a matéria completa.