[Por Rafael Moro Martins] Fundada em 1919, a “Gazeta do Povo” foi durante a maior parte de seus quase 100 anos um jornal importante em Curitiba, mas de pouca relevância fora do Paraná. Mas uma guinada abrupta à direita iniciada em 2015 fez do veículo – repaginado como um portal de internet que publica uma edição semanal impressa – a cara e a voz do cada vez maior conservadorismo brasileiro. Do ponto de vista estratégico, foi um achado. Há alguns dias, a Gazeta anunciou ter sido o jornal mais lido do Brasil em outubro, mês das eleições presidenciais. Do ponto de vista do prestígio com os novos donos do poder, idem. Já do ponto de vista do bom jornalismo, há vários poréns. Ao se assumir como porta-voz de pautas conservadoras como a “crítica ao comportamento homossexual” e do liberalismo econômico, a Gazeta reduziu o destaque à cobertura local e o espaço a vozes discordantes, processo que culminou na demissão de seu principal jornalista, o colunista político Rogerio Galindo. | Continue lendo.
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