O Brasil é um país sem memória e Sergipe não é uma exceção. Muitas mulheres e homens valorosos, com histórias extraordinárias, são esquecidos e permanecem assim para sempre. É o caso da fantástica escritora, intelectual, poetisa e comunista Jacinta Passos. Em 2022, meio século depois de sua morte, o documentarista, educador e produtor cultural Sérgio Borges resgata a memória da poetisa comunista através do documentário “Jacinta Passos, Se Quiseres Amar”, que narra os últimos anos de sua vida. Nascida em família tradicional de Cruz das Almas, interior da Bahia, Jacinta rompeu todos os limites impostos por sua época e situação social e fez da poesia arma de esplendor e guerra, conforme conta a sua biografia. Pedagoga, casada com James Amado, irmão de Jorge Amado, Jacinta entra para o Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1944. Nos anos 1960, muda-se para Barra dos Coqueiros, região metropolitana de Aracaju, onde participa das ações políticas do PCB. Com o golpe militar de 1964, Jacinta é presa e torturada. Como ela respondeu às torturas no Quartel do Exército com poesia, foi considerada louca e levada para o manicômio Adauto Botelho e, em seguida, internada para sempre na Clínica Santa Maria, onde morre, aos 57 anos, em 28 de fevereiro de 1973. Para o coletivo Mangue Jornalismo, esse documentário é rigorosamente jornalístico, necessário e precisa ser visto. | Assista, comente e compartilhe.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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