"O Lobo de Wall Street", de Martin Scorcese, é uma adaptação do livro de memórias de Jordan Belfort, corretor de títulos da bolsa norte-americana. Interpretado por Leonardo DiCaprio, logo no início do filme, o protagonista lista as várias drogas que ingere durante todo o dia para manter o ritmo louco do mundo da especulação financeira. Mas ele é categórico: há uma droga que é a mais terrível e poderosa de todas. A cena mostra Belfort aspirando uma carreira de pó branco. Mas não se trata de cocaína. Ele se refere ao canudo que utilizou para cheirar a droga, feito com uma nota de dinheiro enrolada. “Esta é a mais poderosa das drogas”, diz ele. E o filme todo é sobre os efeitos dessa substância que circula pelas veias de praticamente todas as sociedades do mundo atual. Que levou a vida social contemporânea a uma dependência, mais do que química, alquímica. Uma alquimia que não transforma apenas chumbo em ouro, mas converte tanto matéria, como espírito em bens monetizados. Em ativos que podem ser negociados nos mais diversos tipos de mercados em que foram transformadas as várias esferas da vida humana. | Continue lendo | Por Sérgio Domingues.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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