[Por Claudia Santiago - Rio, 27 de junho de 2019] Em 2011 inauguramos, na Cinelândia, a Livraria Antonio Gramsci. Foi um sonho bom realizado com muito sucesso. De lá para cá mantivemos um local para a venda de livros de esquerda e que serviu como ponto de encontro para militantes da cidade. Isso foi possível porque recebemos carinho e apoio de vocês, nossos companheiros. Nossos camaradas. Na livraria Gramsci, realizamos as Quintas Resistentes, que contou um pouco da história dos anos de chumbo no Brasil.

Nunca tivemos lucro, mas conseguíamos arcar com os custos básicos para a manutenção do espaço. Isso mudou e desde o ano passado não conseguimos manter alguém contratado para cuidar da livraria. Nesse tempo tivemos a ajuda preciosa de alguns queridíssimos amigos. Mas, agora, quando mais precisamos de espaços como esses, nós decidimos fechar. Não foi fácil tomar a decisão e não está sendo fácil concretizá-la. Mas é necessário.

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