Em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, a jornalista Natalia Viana, uma das fundadoras da Agência Pública, compartilha sua visão sobre o mercado e seus profissionais, e as possibilidades midiáticas geradas por experiências de jornalismo independente. “Pública faz parte de uma rede que tem dez outros sites semelhantes, cada um com sua especificidade”, elenca. Em uma época em que a mídia hegemônica reinava absoluta, seja na televisão ou nas bancas de jornais, fazia sentido pensar em uma mídia alternativa. No entanto, em um contexto de perda da audiência, circulação e credibilidade das grandes corporações, tal oposição perdeu o sentido. “Na imprensa estamos passando de um cenário de mídia de massas para um cenário de massa de mídias”, pontua ela. “A tendência agora é reverter a concentração.” Para Natalia não existe uma crise do jornalismo, mas uma crise na indústria. “A internet traz uma possibilidade tecnológica que acaba com aquilo que conformava a indústria da notícia: o fato de que eles tinham os meios de produção e de divulgação em suas mãos”, esclarece. Ao falar sobre A Pública, ela explica: "a nossa missão é produzir e fomentar o jornalismo investigativo independente no Brasil. O jornalismo investigativo leva muito tempo para ser produzido, ele não é lucrativo, ele nem sempre vende. No entanto, é extremamente necessário para a democracia". |Por IHU-Online,
Núcleo Piratininga de Comunicação
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