[Por Daniela Mercier/El País] “Na minha geração, ninguém vai poder falar que o negro não tem memória, porque vai ter. Eu vou fazer essa memória.” A frase proferida em uma entrevista há um ano* é de Januário Garcia. Autor de imagens que estamparam capas de discos marcantes, como Alucinação (Belchior em um close hipercolorido) e Muito (Caetano Veloso no colo de Dona Canô), ele também foi um importante fotógrafo dos movimentos negros, acompanhando manifestações e ativistas que ocuparam as ruas contra o racismo e a violência policial desde a década de setenta. Com um acervo da ordem de 65.000 arquivos analógicos, além de imagens digitais, ele tinha consciência da necessidade e da urgência de preservar seus registros e, desde julho de 2020, vinha trabalhando com acadêmicos para catalogar o seu trabalho. No último dia 30 de junho, aos 77 anos, faleceu por complicações da covid-19. A pandemia levou a vida de um dos militantes mais ativos pela história e valorização da cultura negra no Brasil e, com ele, também um pedaço da memória da luta racial dos últimos 40 anos. | Leia o artigo completo.
Núcleo Piratininga de Comunicação
Novidades
- Dia da Comunicação Popular no Rio de Janeiro: 10 anos sem Vito Giannotti
- Dia da Comunicação Popular no Rio de Janeiro: 10 anos sem Vito Giannotti
- Inscrições abertas para o 31º Curso Anual do NPC
- Inscrições abertas para o 31º Curso Anual do NPC
- A batalha das ideias pós 1990
- A batalha das ideias pós 1990
- “Quem Cuida de Mim?”
- “Quem Cuida de Mim?”
- Jornalista Camila Marins dá o papo reto
- Jornalista Camila Marins dá o papo reto