[Por Reginaldo Moraes - NPC/SP] Quem vê o noticiário da Globo sobre os Estados Unidos deve ter a impressão que de votamos nas eleições presidenciais deles. A Globo fez campanha para Hillary Clinton e agora está em campanha pelo impeachment de Trump. Ora, quem pode dormir com esse barulho e confusão?
A vitória de Trump não contrariou apenas os institutos de pesquisa e a mídia norte-americana. Também os brasileiros foram “informados” todo dia que Trump era apenas um comediante. O editor da revista Época, do grupo Globo, um tal de Escoteguy, cravou a previsão do ano: 'Trump não será candidato a presidente dos Estados Unidos. Trata-se de uma lúdica distração'". Estava distraído. Entre os poucos que levaram a sério Trump estava... um comediante, por assim dizer. Michael Moore faz tempo disse que o troglodita laranja poderia chegar na frente.
De qualquer modo, Trump tem algo parecido com Abelardo Barbosa, o Chacrinha: não veio para explicar, veio para confundir. Grande parte da sua “distração lúdica” é destinada a esse fim: ele sabe que na política aquilo que parece ser é tão importante quanto aquilo que é – e que, com frequência, aquilo que parece ser acaba modelando bastante aquilo que é. |Continue lendo.