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Núcleo Piratininga de Comunicação

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Blog do NPC

April 3, 2011 21:00 , von Unbekannt - | No one following this article yet.

“A mídia da burguesia, a nossa e a formação das ideias” é tema de mesa do curso anual

November 3, 2013 22:55, von NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação

Um tema que sempre está presente nos debates que ocorrem durante os cursos do NPC vai ter uma mesa específica este ano. “A mídia da burguesia, a nossa e a formação das ideias” acontece no primeiro dia do curso, 20 de novembro, a partir das 18 horas. Participam desta discussão Beatriz Bissio (jornalista, cientista política e fundadora da Cadernos de Terceiro Mundo), Gilberto Maringoni (jornalista, historiador e cartunista) e Breno Altman (jornalista e editor do portal Opera Mundi). O curso será realizado no Rio de Janeiro de 20 a 24 de novembro, e tem como tema central “Mídia e poder no Brasil e no mundo hoje”. Sugerimos que os interessados em se inscrever façam logo suas inscrições, principalmente aqueles que vêm de outras cidades e precisarão de hospedagem no Rio. Temos um número limitado de vagas nos hotéis. Confira a programação completa e saiba como se inscrever no site do curso.



ESPECIAL CAMPO DE LIBRA – Singer sobre pré-sal: Dilma vai pagar por reviravolta

November 3, 2013 22:49, von NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação

Na avaliação do cientista político, a presidente abriu a exploração do pré-sal a empresas estrangeiras mesmo tendo dito, em sua campanha, que seria "um crime" privatizar a área. Segundo André Singer, ela descumpriu sua promessa de campanha possivelmente para mostrar bom comportamento em uma fase de profunda desconfiança da burguesia. E qual o prejuízo? “Com isso, a União vai deixar de ganhar R$ 176 bilhões, além da perda de soberania”, completa. Em 2014, ela pode vencer, mas sua biografia "vai pagar pela reviravolta", diz André Singer. Leia o artigo publicado na Folha de S.Paulo.



Carta de uma jornalista indignada com a cobertura da morte do jovem Douglas pelo “Jornal Hoje”

November 3, 2013 22:42, von NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação

Por Tatiana Lima, em 29/10/2013 Cara redação do Jornal Hoje, Como vocês têm coragem de fazer uma narrativa dessa para a pauta do adolescente Douglas que morreu com um tiro da PM? Vocês chamaram pessoas revoltadas com a morte de um pobre na periferia de "vândalos". A palavra está na moda na ordem do jornalismo contemporâneo, mas há de se fazer mínimas distinções. Não vou discutir as ações de violência que ocorrem desde junho em protestos e manifestações. Quero e vou tentar chamá-los para o escândalo da sua narrativa na pauta sobre o caso de Douglas Martins, que estudava, trabalha e tinha uma trajetória de vida. Os manifestantes saíram sim às ruas ontem e hoje. Saíram porque se sentiram mortos. SIM, ESTAMOS TODOS MORTOS HOJE. Qualquer pessoa que venha da periferia de qualquer lugar do Brasil, qualquer pessoa que conheça alguém na periferia nos recantos desse país, se sentiram mortos hoje. E por se sentirem mortos-vivos, foram às ruas. Foram porque um policial parou um rapaz de 17 anos em frente a um bar, e com o irmão de 12 ou 13 anos (cada matéria tem uma informação) ao lado, o mataram a sangue frio. A SANGUE-FRIO, CAROS COLEGAS, E AO LADO DO IRMÃO DE 12 ANOS! Portanto, não espere que concorde com a trabalhosa e longa narrativa dos fatos. Sei que para TV o tempo foi enorme e que a correria deve ter sido imensa. Mas não use isso para se abster de suas responsabilidades mínimas na narrativa de um fato para uma população inteira. Se foi a nossa famosa e malfadada edição, ainda assim, tem a voz da repórter cobrindo o off das imagens e texto dela ou editado pela redação. Além disso, a repórter que foi na rua é que decidiu entrevistar aquele casal com os filhos pequenos presos no trânsito e a redação aceitou essa sonora e essas imagens. Porque pior do que chamar de vândalo um povo que está na rua por ser um morto-vivo - e sim tacaram pedras, colocaram fogo nas ruas -, afinal, se a polícia fez isso com alguém que estava andando na rua, o que é capaz de fazer com alguém que está nela para protestar justamente contra um colega deles da polícia? Enfim, pior do que isso é COMPARAR O SOFRIMENTO, A DOR, A SENSAÇÃO, O ESTADO PSÍQUICO-SOCIAL DE NÓS MORTOS-VIVOS COM A NARRATIVA DE QUE "pessoas ficaram presas no trânsito. Esse casal com os filhos de quatro e cinco anos ficaram CANSADOS" (dando ênfase a idade das crianças e ao cansaço delas), seguido de um sonora das crianças dizendo: "eu to cansado, quero mamar". Essa comparação, essa narrativa, essa forma de contar essa história é de uma perversidade absurda. Se você achou que ia me amolecer e fazer-me ficar do lado do governo, do lado dos cidadãos considerados de "bem", do lado da sua matéria, Jornal Hoje, aceitando ela como um pedaço do cotidiano social da cidade de São Paulo, sinto informá-lo que meu prato está cheio porque tive a infeliz ideia de almoçar vendo Jornal Hoje. Há um detalhe pequeno nessa sua escolha narrativa que não é um mero detalhe qualquer: bebê (praticamente, afinal, tem quatro anos) é loiro, de olhos azuis, pele branca e fala de dentro de um carro de classe média que está cansado sim e quer mamar. Douglas Martins, de 17 anos, tem a pele bem amorenada, olhos e cabelos pretos, estava a pé, e NÃO FALA MAIS PORQUE FOI MORTO, ASSASSINADO. Tem apenas sua foto para estampar e servir de pseudo-voz para os telejornais e matérias. Tem apenas sua foto para estampar o porquê de PRETOS, POBRES E PERIFÉRICOS serem mortos nesse país pela polícia militar, braço de um Estado repressor e criado somente para essa função: reprimir. Se aquele policial atirou acidentalmente, como é a narrativa oficial, ou se fuzilou Douglas, nunca saberemos. Mas o que sempre sabemos é que o fato narrado por você naquela colagem de imagens não é a verdade da periferia e desse protesto. (Falo em nós porque eu tenho a esperança que mais alguém se indigne com essa forma de contar os fatos). E sabe por que só temos essa certeza? PORQUE A VOZ DO DOUGLAS FOI CALADA. Na verdade, sejamos sinceros, ela nunca existiu até então para sociedade que a matéria veiculada hoje quer alcançar. É por isso que bebês cansados que querem mamar valem mais indignação que a morte a sangue-frio de Douglas, ainda que diante de outra criança, um pouco mais crescidinha, mas criança, com 12 anos. Att, Tatiana Lima



“A mídia da burguesia, a nossa e a formação das ideias” é tema de mesa do curso anual

November 3, 2013 20:55, von Unbekannt

Um tema que sempre está presente nos debates que ocorrem durante os cursos do NPC vai ter uma mesa específica este ano. “A mídia da burguesia, a nossa e a formação das ideias” acontece no primeiro dia do curso, 20 de novembro, a partir das 18 horas. Participam desta discussão Beatriz Bissio (jornalista, cientista política e fundadora da Cadernos de Terceiro Mundo), Gilberto Maringoni (jornalista, historiador e cartunista) e Breno Altman (jornalista e editor do portal Opera Mundi). O curso será realizado no Rio de Janeiro de 20 a 24 de novembro, e tem como tema central “Mídia e poder no Brasil e no mundo hoje”. Sugerimos que os interessados em se inscrever façam logo suas inscrições, principalmente aqueles que vêm de outras cidades e precisarão de hospedagem no Rio. Temos um número limitado de vagas nos hotéis. Confira a programação completa e saiba como se inscrever no site do curso.



TV NPC apareceu na TV Brasil

November 3, 2013 20:54, von Unbekannt

O programa Ver TV, apresentado pelo jornalista Laurindo Leal, teve uma edição especial sobre as TVs dos movimentos sociais. Os convidados foram Valter Sanches, presidente da Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho, que administra a TV dos Trabalhadores (TVT); o fundador da extinta Associação Brasileira de Vídeo Popular, Luiz Fernando Santoro; e o diretor e dramaturgo de teatro e vídeo da Companhia Estudo de Cena, Diogo Noventa, que participou do Coletivo de Vídeo Popular de São Paulo. Além do debate, houve apresentação de outras experiências em televisão, dentre elas a da web TV NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação. Também foram apresentadas a Rede Mocoronga de Santarém (PA); a da TV Petroleira, do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro; e a da TV Maxambomba, uma das principais referências de TV de rua, que funcionou entre 1986 e 2002.



Vito Giannotti dá curso de oratória para mulheres em Brasília

November 3, 2013 20:52, von Unbekannt

O coordenador do NPC, Vito Giannotti, vai ministrar um curso de oratória para o Coletivo de Mulheres Trabalhadoras da CUT de Brasília. O curso “A arte de falar em público” acontece nos dias 7 e 8 de novembro na capital federal.



Por Carlos Latuff

November 3, 2013 20:52, von Unbekannt

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ESPECIAL CAMPO DE LIBRA: O petróleo não é nosso!

November 3, 2013 20:50, von Unbekannt

No governo Dilma o leilão do pré-sal não é privatização, mas, sim, partilha. A transferência para a iniciativa privada da gestão das estradas, aeroportos e portos não é privatização, mas, sim, concessão. As várias modalidades de transferência e uso da propriedade estatal se transformaram na realidade em uma batalha semântica. O governo insiste na sua versão de que nada disso é privatização e, evidentemente, tem motivos de sobra para isso. Não quer de forma nenhuma dar o braço a torcer na recaída ideológico que se submeteu dando, assim, argumentos aos tucanos de que se renderam finalmente as suas teses, pois, afinal, suas duas ultimas vitorias eleitorais foram obtidas no ringue da estatização versus privatização. Em plena campanha eleitoral em 2010, a candidata Dilma disse com todas as letras: “É um crime privatizar o pré-sal”. | Por Fernando Safatle | Continue lendo.



ESPECIAL CAMPO DE LIBRA – Singer sobre pré-sal: Dilma vai pagar por reviravolta

November 3, 2013 20:49, von Unbekannt

Na avaliação do cientista político, a presidente abriu a exploração do pré-sal a empresas estrangeiras mesmo tendo dito, em sua campanha, que seria "um crime" privatizar a área. Segundo André Singer, ela descumpriu sua promessa de campanha possivelmente para mostrar bom comportamento em uma fase de profunda desconfiança da burguesia. E qual o prejuízo? “Com isso, a União vai deixar de ganhar R$ 176 bilhões, além da perda de soberania”, completa. Em 2014, ela pode vencer, mas sua biografia "vai pagar pela reviravolta", diz André Singer. Leia o artigo publicado na Folha de S.Paulo.



Canal da Cidadania é oportunidade para movimentos sociais produzirem conteúdo pra TV

November 3, 2013 20:47, von Unbekannt

No dia 29 de outubro, ocorreu na Câmara Municipal do Rio de Janeiro uma audiência pública sobre o Canal da Cidadania, previsto pela portaria 489/12 do Ministério das Comunicações. A convocação da audiência foi feita pela Comissão de Educação e Cultura, presidida pelo vereador Reimont (PT/RJ). O objetivo foi ampliar o debate sobre esse assunto pouco conhecido por muitos brasileiros e que pode ser “uma revolução da comunicação televisiva”, segundo Reimont. Outro objetivo é sensibilizar a Prefeitura para solicitar o canal até junho de 2014, quando se esgota o prazo. O Canal da Cidadania faz parte do conjunto de canais públicos do Sistema Brasileiro de TV Digital. Ele terá quatro faixas de programação: uma para o poder público estadual, outra para o poder público municipal, e duas destinadas à sociedade civil. Essa novidade pode incentivar a participação popular e fomentar a produção audiovisual independente, de caráter local. É a oportunidade de movimentos sociais e sindicais se apropriarem desse veículo de informação estratégico e entrarem pra valer na disputa de ideias com os outros meios empresariais. “Este programa vai ao encontro do anseio de parte da sociedade, que é a democratização da comunicação. Não podemos mais conviver com o fato de que a comunicação está concentrada nas mãos de seis famílias brasileiras”, explica Reimont em entrevista ao Boletim NPC.



Rádio Levante cria podcasts de debates sobre os protestos

November 3, 2013 20:45, von Unbekannt

Durante as recentes manifestações que sacodem o Brasil desde junho deste ano, surgiu uma rádio comunitária que conta com a participação de ativistas do movimento Levante Popular da Juventude. A "Rádio Levante" produz programas em formato podcast sobre as reivindicações dos protestos: transporte público, leilão do petróleo, greve dos professores, desmilitarização da polícia, entre outros assuntos.



Revista do CREA-RS destaca Luiz Carlos Prestes como Engenheiro da Esperança

November 3, 2013 20:44, von Unbekannt

A revista do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do RS (Crea-RS) traz temas de interesse aos engenheiros do sul do país. Em sua edição, de outubro/novembro de 2013, a publicação destacou a importância de Luiz Carlos Prestes para a memória da engenharia no país. O militante comunista gaúcho se formou em engenharia pela Escola Militar do Rio de Janeiro. Na revista, são dedicadas seis páginas para lembrar a carreira e o percurso deste que é um dos principais personagens da história de lutas do Brasil. Leia a revista completa!



Carta de uma jornalista indignada com a cobertura da morte do jovem Douglas pelo “Jornal Hoje”

November 3, 2013 20:42, von Unbekannt

Por Tatiana Lima, em 29/10/2013 Cara redação do Jornal Hoje, Como vocês têm coragem de fazer uma narrativa dessa para a pauta do adolescente Douglas que morreu com um tiro da PM? Vocês chamaram pessoas revoltadas com a morte de um pobre na periferia de "vândalos". A palavra está na moda na ordem do jornalismo contemporâneo, mas há de se fazer mínimas distinções. Não vou discutir as ações de violência que ocorrem desde junho em protestos e manifestações. Quero e vou tentar chamá-los para o escândalo da sua narrativa na pauta sobre o caso de Douglas Martins, que estudava, trabalha e tinha uma trajetória de vida. Os manifestantes saíram sim às ruas ontem e hoje. Saíram porque se sentiram mortos. SIM, ESTAMOS TODOS MORTOS HOJE. Qualquer pessoa que venha da periferia de qualquer lugar do Brasil, qualquer pessoa que conheça alguém na periferia nos recantos desse país, se sentiram mortos hoje. E por se sentirem mortos-vivos, foram às ruas. Foram porque um policial parou um rapaz de 17 anos em frente a um bar, e com o irmão de 12 ou 13 anos (cada matéria tem uma informação) ao lado, o mataram a sangue frio. A SANGUE-FRIO, CAROS COLEGAS, E AO LADO DO IRMÃO DE 12 ANOS! Portanto, não espere que concorde com a trabalhosa e longa narrativa dos fatos. Sei que para TV o tempo foi enorme e que a correria deve ter sido imensa. Mas não use isso para se abster de suas responsabilidades mínimas na narrativa de um fato para uma população inteira. Se foi a nossa famosa e malfadada edição, ainda assim, tem a voz da repórter cobrindo o off das imagens e texto dela ou editado pela redação. Além disso, a repórter que foi na rua é que decidiu entrevistar aquele casal com os filhos pequenos presos no trânsito e a redação aceitou essa sonora e essas imagens. Porque pior do que chamar de vândalo um povo que está na rua por ser um morto-vivo - e sim tacaram pedras, colocaram fogo nas ruas -, afinal, se a polícia fez isso com alguém que estava andando na rua, o que é capaz de fazer com alguém que está nela para protestar justamente contra um colega deles da polícia? Enfim, pior do que isso é COMPARAR O SOFRIMENTO, A DOR, A SENSAÇÃO, O ESTADO PSÍQUICO-SOCIAL DE NÓS MORTOS-VIVOS COM A NARRATIVA DE QUE "pessoas ficaram presas no trânsito. Esse casal com os filhos de quatro e cinco anos ficaram CANSADOS" (dando ênfase a idade das crianças e ao cansaço delas), seguido de um sonora das crianças dizendo: "eu to cansado, quero mamar". Essa comparação, essa narrativa, essa forma de contar essa história é de uma perversidade absurda. Se você achou que ia me amolecer e fazer-me ficar do lado do governo, do lado dos cidadãos considerados de "bem", do lado da sua matéria, Jornal Hoje, aceitando ela como um pedaço do cotidiano social da cidade de São Paulo, sinto informá-lo que meu prato está cheio porque tive a infeliz ideia de almoçar vendo Jornal Hoje. Há um detalhe pequeno nessa sua escolha narrativa que não é um mero detalhe qualquer: bebê (praticamente, afinal, tem quatro anos) é loiro, de olhos azuis, pele branca e fala de dentro de um carro de classe média que está cansado sim e quer mamar. Douglas Martins, de 17 anos, tem a pele bem amorenada, olhos e cabelos pretos, estava a pé, e NÃO FALA MAIS PORQUE FOI MORTO, ASSASSINADO. Tem apenas sua foto para estampar e servir de pseudo-voz para os telejornais e matérias. Tem apenas sua foto para estampar o porquê de PRETOS, POBRES E PERIFÉRICOS serem mortos nesse país pela polícia militar, braço de um Estado repressor e criado somente para essa função: reprimir. Se aquele policial atirou acidentalmente, como é a narrativa oficial, ou se fuzilou Douglas, nunca saberemos. Mas o que sempre sabemos é que o fato narrado por você naquela colagem de imagens não é a verdade da periferia e desse protesto. (Falo em nós porque eu tenho a esperança que mais alguém se indigne com essa forma de contar os fatos). E sabe por que só temos essa certeza? PORQUE A VOZ DO DOUGLAS FOI CALADA. Na verdade, sejamos sinceros, ela nunca existiu até então para sociedade que a matéria veiculada hoje quer alcançar. É por isso que bebês cansados que querem mamar valem mais indignação que a morte a sangue-frio de Douglas, ainda que diante de outra criança, um pouco mais crescidinha, mas criança, com 12 anos. Att, Tatiana Lima



Grande imprensa vandaliza a notícia

November 3, 2013 20:41, von Unbekannt

O vandalismo não sai das páginas dos grandes jornais. Mas não se trata das justas reações populares à violência policial. O vandalismo em questão tem como vítima fatal as notícias sobre as atuais manifestações populares. Há muitas décadas, sabemos que não existe uma única e absoluta verdade em jornalismo. Não há fatos imunes a interpretações interessadas. Até os chefões da grande imprensa são incapazes de negar isso. Mas não abrem mão de apresentar apenas a sua versão dos fatos. Vejamos alguns exemplos desse jornalismo poderoso, mas rasteiro. “‘Quem roubou não era amigo do Douglas, era bandido’, diz pai de jovem morto por PM”. Este é o título de entrevista feita por Felipe Souza com José Rodrigues, pai de Douglas Rodrigues, jovem morto pela PM na periferia de São Paulo. Foi publicada pela Folha de S. Paulo, em 30/10/2013. | Por Sérgio Domingues | Leia o artigo completo.



Pesquisa mostra que ser negro no Brasil é pertencer a um grupo de risco

November 3, 2013 20:40, von Unbekannt

Ser negro, no Brasil, é ser duplamente discriminado. Pela condição social e pela cor. Esta é a conclusão apresentada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Segundo dados apresentados no 4º boletim da entidade, ser negro pode diminuir a expectativa de vida em até 114% se comparada ao de indivíduos da cor branca. Além disso, pertencer à raça negra/parda aumenta em 8 pontos percentuais a probabilidade de o indivíduo ser vítima de homicídios. A pesquisa também aponta que negros são maiores vítimas de agressão por parte de policiais do que brancos. A Pesquisa Nacional de Vitimização, de 2010, mostra que 6,5% dos negros que sofreram uma agressão no ano anterior tiveram como agressores policiais ou seguranças privados, contra 3,7% dos brancos. Esse dado comprova outro dado mostrado na pesquisa do Ipea, o da desconfiança na polícia. Cerca de 60,30% dos negros não buscam ajuda policial por não acreditar na corporação, esse número é quase a metade quando se fala na raça branca, apenas 39,70%. Os números praticamente se repetem quando o fator é o medo de represálias: 60,70% dos negros e 39,30% dos brancos. | Fonte: Adital.