Sindicato da Paraiba produz programa de rádio sobre agricultura familiar

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Remígio, da Paraíba (STTR/Remígio), vem se destacando pelo apoio a práticas agrícolas sustentáveis. Uma de suas principais ações, nesse sentido, é o programa de rádio A Voz da Agricultura Familiar, transmitido toda quinta-feira pela Rádio Baixa Verde 87,9 FM de Remígio/PB. O programa começa às 14h.

Canal da Cidadania

Toda cidade tem direito a uma TV pública municipal, uma estadual e duas TVs comunitárias: é o que garante o Canal da Cidadania. Com o objetivo de tirar suas dúvidas sobre o assunto, diversas prefeituras de todo o Brasil participaram do 1º curso sobre o Canal da Cidadania nos dias 8 e 9 de maio. O evento organizado pela Associação de Comununicação Educativa Roquette-Pinto (Acerp) teve palestras sobre custos de implantação, documentação, projeto técnico, prazos, procedimentos e financiamento.

Para ajudar no debate sobre o Canal da Cidadania, veja os vídeos e as apresentações do curso.

Ericsson é condenada por discriminar homossexual

Na quarta-feira, dia 7, foi divulgada a sentença favorável a uma ação do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região contra a empresa de telecomunicações Ericsson. Ficou comprovado que o metalúrgico Maximiliano Neves Galvão (foto) foi vítima de assédio moral e homofobia no seu local de trabalho. O parecer foi expedido, em primeira instância, pela 5ª Vara do Trabalho local.

A sentença determina que a empresa pague ao funcionário uma indenização de R$ 90 mil por danos morais.

Maximiliano conta que foi chamado de “gay”, “viado” e “bicha” na presença de superiores e que nenhuma providência foi tomada a respeito. O trabalhador passou a ser vítima de brincadeiras e piadas, durante reuniões de trabalho. No texto da sentença, um testemunho relata que “o gerente Osvaldo usou o gabarito rosa (formulário administrativo) e disse que o gabarito era bissexual e que daria para ser usado dos dois lados”, falando em tom de ironia diretamente para o trabalhador.

- Campanha contra a homofobia - Em 2013, o Sindicato realizou uma grande campanha na cidade de São José dos Campos para denunciar a homofobia, o machismo, racismo e outras formas de discriminação nas empresas.

Na ocasião, a trabalhadora Telma Cristina relatou os constrangimentos vividos nos cinco anos que trabalhou na Embraer como operária na produção do avião 145. Telma foi vítima de racismo.

A COPA É PROBLEMA, MAS NÃO É O ÚNICO

[Por Vito Giannotti] A COPA é um grande problema. Todo protesto contra ela é pouco. Os problemas do Brasil não podem e não vão ser escondidos atrás de estádios luxuosíssimos e ruas pintadas para a festa. Os gastos com esta COPA são monstruosos. Claro que merecem os maiores protestos. E as remoções? Li uma mentira, num jornal desta mídia empresarial que diz que serão poucas. Menos de 10 mil. Lorota pura. Em qualquer contagem a soma dos desabrigados da COPA passa dos 100 mil. Seria bom se todos juntos fizessem seus protestos contra os governos responsáveis por essa derrama de dinheiro e pela expulsão de dezenas e dezenas de milhares.

Mas a COPA é um dos tantos assuntos da nossa política que temos que atacar. No Brasil da Globo/Record, da Folha/Estadão e da Veja/Época o povo pouco discute política. O povo trabalhador é anestesiado todo dia por uma mídia conservadora. Uma mídia que não quer saber de um PROJETO DE PAÍS. Não se discute que Brasil queremos. Só para dar dois exemplos. Todo dia, lá no Sul do Pará da maior mina de ferro do mundo, que hoje é da privatizada VALE, saem milhões de toneladas de ferro para “lá fora, para o estrangeiro”. São 12 composições diárias de 400 vagões cada, carregadas de ferro que saem do País e o lucro é todo da Vale. Mais um exemplo que a mídia dos patões esconde. Sim, a Amazônia é “nossa”, dizem! Mas de 2010 pra cá foram desmatados o correspondente ao tamanho de três Estados de São Paulo. E cadê um projeto de país? Leia o artigo completo.

Por Conrado Hübner Mendes

O humorista, enfim, pode ser um agente de transformação cultural e política ou pode ser exatamente o contrário. A piada pode ajudar a desarmar, ridicularizar e reverter um preconceito, ou pode ser veículo para disseminar um pegajoso discurso de desprezo, disfarçado pelo manto do humor. Praticar o humor do primeiro tipo exige coragem moral, ousadia intelectual e empatia. Dá mais trabalho. Já o segundo se consegue com boa dose de preguiça mental, docilidade política e submissão ao senso comum. Comediantes que deixaram uma herança libertária e emancipatória perseguiram o primeiro caminho. Entre os novos comediantes brasileiros, alguns ainda desconhecem tal diferença. Não são estes que merecem nossa risada.

[em O Estado de S. Paulo – 31/12/2012]

Conheça o novo Conselho Político da Amarc

O Conselho Político da Associação Mundial de Rádios Comunitárias (AMARC Brasil) concluiu a seleção para novos coordenadores da entidade. São eles: - Coordenação executiva: Daniel Fonseca (Rio de Janeiro), - Coordenação do Programa de Gestão: Sofía Hammoe (Buenos Aires), - Coordenação do Programa de Formação: Augusto Júnior (Fortaleza) e - Coordenação do Programa de Legislação: Daniel Israel (Rio de Janeiro).

Mensagem da jornalista Lígia Coelho

Gente do NPC, o boletim de vocês está a cada dia melhor. Me emocionou a notícia sobre a visita dos alunos de comunicação popular ao Morro da Providência. Só lamentei não estar junto. Me emocionou também a entrevista com Iná Meireles. Também não poderia deixar de citar a memória do Vito sobre as origens do 1º de Maio. Ainda não li tudo, o tempo não permitiu, mas todo o conteúdo do boletim me pareceu excelente. Parabéns e abraços a todos.

Lígia Coelho