Livro sobre trabalhadores e Ditadura de 1964 à disposição para consulta, a partir de quinta à noite, na Gramsci
March 18, 2015 16:10[Por Sérgio Domingues] “A gente sabe como foi. A gente conta, escreve e prova”. Este é o lema do projeto “Contemos nossa história”, sobre a repressão da ditadura de 64 aos metalúrgicos de São Paulo. O projeto resultou num livro imperdível. Se trata de "A Investigação Operária: empresários, militares e pelegos contra os trabalhadores.” A publicação traz dezenas de depoimentos de lideranças sindicais sobre a perseguição violenta que sofreram por parte do aparelho estatal com a generosa cumplicidade das empresas.
Um exemplo: Harry Shibata foi o médico legista que assinou a autópsia de Vladimir Herzog. Trata-se da principal peça da farsa que transformou o assassinato do jornalista em suicídio. Ele também foi médico da CIPA da Cobrasma (Companhia Brasileira de Materiais Ferroviários). Policial assalariado pela empresa para assinar laudos referentes às mortes de operários que morriam em acidentes em suas dependências. Muito provavelmente, tão falsos quanto os de Herzog.Do material de apoio do projeto, consta a reportagem de Marina Amaral publicado pela Agência Pública, em fevereiro de 2012. A jornalista entrevistou José Paulo Bonchristiano, um dos poucos delegados ainda vivos que participaram das ações repressivas durante a ditadura. Ele conta que Roberto Marinho, da Globo, “passava no DOPS para conversar com a gente quando estava em São Paulo”. Ou que Octávio Frias, da Folha de S. Paulo, se oferecia para atender ao “que o DOPS precisasse”. Relata ainda que Amador Aguiar, fundador do Bradesco mobiliou a sede do DOPS, no bairro paulistano de Higienópolis.
Tudo isso mostra que o regime de 1964 foi uma ditadura empresarial-militar. Os generais tiveram apoio decisivo de corporações que continuam impunes e faturando bilhões.
Mais um livro sobre a ditadura: Nos idos de março
March 18, 2015 16:07Nos idos de março é uma coletânea de contos, organizada pelo escritor Luiz Ruffato, sobre o terrível período da ditadura civil-militar brasileira. Por meio da ficção, 18 autores retratam aquele período, seja por meio de fatos do cotidiano de quem questionava a opressão daquele momento, seja por relatos de torturas e perseguições, seja até pelo ponto de vista de um torturador. Alguns dos escritores são Antonio Callado, Ignacio de Loyola Brandão, Nélida Piñon, Frei Betto, João Gilberto Noll, dentre outros. “Refletir sobre a longa noite que se seguiu então (31 de março de 1964) é o propósito desta antologia de contos”, diz o organizador da obra, publicada pela Geração Editorial.
No México, Lei de Meios entra em vigor na tentativa de romper duopólio da Televisa e TV Azteca
March 18, 2015 16:04Uma das mais esperadas medidas aprovadas pela “lei de meios” mexicana entrou em vigor no último dia 11 com o fim do duopólio da Televisa e TV Asteca no país. Ambas controlam 90 por cento do mercado de televisão aberta do México. Desde o dia 12 de março outros dois canais televisivos estão aptos a transmitir seus sinais: a Cadena Tres e Grupo Radio Centro.
Apesar de ser considerado o principal ponto da reforma do setor de telecomunicações, realizada em meados de 2014, o processo que resultou no fim do duopólio na TV aberta está sendo criticado no México. Isso porque, apesar das expectativas registradas nos primeiros dias, com a participação de 12 pretendentes, houve um esvaziamento nos concorrentes pela falta de atrativos da licitação.
Apesar das críticas, o presidente do Instituto Federal de Telecomunicações (IFT), Gabriel Contreras, classificou o processo como “inédito”. A última concessão de TV no país foi outorgada há 20 anos. De acordo com Contreras, o processo foi feito com o objetivo de “conseguir uma maior concorrência e pluralidade no setor de radiodifusão em benefício das audiências”. [Fonte: Agência Pulsar e Opera Mundi]
Por Eliane Brum
March 18, 2015 15:42Mais brutal para o Partido dos Trabalhadores pode ser não a multidão que ocupou as ruas em 15 de março, mas aquela que já não sairia de casa para defendê-lo em dia nenhum. [escritora, repórter e documentarista]
Por uma moradora da Mar
March 18, 2015 15:40"Por que esse pessoal que tá fazendo protesto hoje num vem morar na ditadura que estamos vivendo nas favelas? Vai pra Rocinha, vai pro Alemão, vem pra Maré saber o que é bom pra tosse"
Avó da jornalista Gizele Martins, moradoras da Maré
Por Fidel Castro
March 18, 2015 15:38“Faça o que fizer o imperialismo dos EUA, ele nunca poderá contar com ela para fazer o que ele fez por tantos anos. A Venezuela conta com os soldados e oficiais mais bem equipados da América Latina. Os oficiais da FAB demonstraram que estão prontos para dar até a última gota de seu sangue pela Pátria”.
[em carta ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 17/03]
Como desmontar o ódio social
March 18, 2015 14:43As igrejas, os grupos de reflexão e ação e especialment […]
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Nesta quinta, lançamento na Livraria Antonio Gramsci de livro sobre trabalhadores e ditaduras no Brasil, Portugal e Espanha
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March 8, 2015 8:33Por Vito Giannotti, 8 de março de 2004 Leia também: Dat […]
Jefferson Lee lança “Direitos Humanos e concepções contemporâneas” na Livraria Antonio Gramsci
March 4, 2015 23:05Falar de direitos humanos é algo bastante complexo. O tema nos remete desde direitos como votar, ter um trabalho, morar, ao direito de pensar, de se expressar e até de defender nossos direitos. Para Jefferson Lee, autor do livro “Direitos Humanos e concepções contemporâneas”, lançado na última quinta-feira (26), na Livraria Antonio Gramsci, são diferentes os entendimentos sobre o que sejam os direitos construídos pela humanidade ao longo de sua história. “Isso porque temos distintas formas de interpretar o funcionamento da sociedade e como esta se organiza. Se nos temos cinco ou seis grandes interpretações de como funciona a sociedade, muito provavelmente essas concepções terão algo diferente a dizer sobre Direitos Humanos”. Leia mais.








