Juventude debate manifestações de rua

Jovens estudantes da Universidade Federal Fluminense participam do debate Protestos de rua em 2013: dimensões e perspectivas no último dia 22. Os protestos de rua e seus impactos no sistema político e na sociedade brasileira, a representação das manifestações na mídia e a democratização da comunicação foram alguns dos temas discutidos. A atividade foi organizada pelo PET-Geografia da UFF.

Jornalista é condenado por falar de coronelismo em crônica ficcional

O título deste texto também parece ficção, mas não é. O Tribunal de Justiça de Sergipe acaba de manter a condenação do jornalista Cristian Góes à prisão por sete meses e 16 dias. Ele foi denunciado ao Ministério Público em 2012 por publicar em seu blog um texto ficcional, em primeira pessoa, intitulado “Eu, o coronel em mim”. A crônica não tem qualquer indicação de local, datal, nome ou cargo público. Apesar disso, o MP entendeu que o coronel personagem do texto seria o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT). A denúncia foi feita pelo desembargador Edson Ulisses, cunhado do governador. O irmão dele, Cláudio Déda, é presidente do TJ-SE. O juiz Hélio Neto, relator do processo, pediu a absolvição de Cristian, mas os outros dois juízes, José Anselmo e Maria Angélica, mantiveram a condenação do jornalista na última terça (22). A condenação do jornalista é um atentado à liberdade de expressão e à democracia. Cristian e seu advogado vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal e pretendem apresentar um dossiê sobre o caso no Conselho Nacional de Justiça. Confira o histórico do caso e leia a crônica.

Ceci Juruá lança o livro “Irineu Evangelista de Sousa – Barão e Visconde de Mauá”

A economista e pesquisadora Ceci Juruá lança o livro "Irineu Evangelista de Sousa - Barão e Visconde de Mauá", no dia 7 de novembro, no Rio de Janeiro. A obra traz reflexões sobre o significado histórico da obra do personagem considerado pela autora o "Defensor do Nacionalismo Econômico do Oiapoque ao Chuí", como apresenta o subtítulo do livro. Juruá explica que, além de 'maior empresário do Império', ele "foi nacionalista e homem de ideias singulares, como singular foi o tempo em que viveu. Tanto quanto as realizações em prol do desenvolvimento, inúmeras e revolucionárias para a época, é necessário enfatizar seu apego aos princípios éticos e à defesa da honra pessoal". O livro, da editora Jardim Objeto, será lançado às 18h30, na Livraria Timbre, no Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro. | Com informações da CNTU | Continue lendo.

FILME – “O Capital” reforça tese de Brecht: “O que é roubar um banco comparado a fundar um?”

Se você está pensando em ir ao cinema assistir ao filme “O Capital”, do cineasta grego Costa-Gavras, prepare-se. Você pode sair de lá correndo atrás da primeira manifestação que passar, vestir-se de vermelho ou preto, empunhar sua bandeira e gritar: fim do capitalismo ou morte. É que depois de ver desfilar na tela o poder do capital, das instituições financeiras, a subalternidade do Estado e o massacre de 10 mil demissões, ainda tem-se que encarar o personagem principal, presidente de um banco de investimento, com profundo cinismo disparar: “Somos o Hobin Wood às avessas, continuaremos roubando dos pobres para dar aos ricos". Os acionistas aplaudem. Ao expectador restam poucas opções: tornar-se também cínico diante da humanidade, ir para as ruas com a juventude, ou assistir o filme “O corte” do mesmo diretor (2005) e quem sabe, talvez, cortar os pulsos. Não, não perca as esperanças. Duas mulheres no filme salvam a nossa alma. Elas dizem Não ao capital. Deviam concordar com Bertolt Brecht que questionava: "O que é roubar um banco comparado a fundar um?" Não perca. | Por Claudia Santiago, do NPC.

Por Paulo Ghiraldelli

Tudo que os governantes sabem fazer é fornecer doses homeopáticas de AI-5 associadas às mentiras cabeludas de sempre. É falta total de criatividade, bom senso e honestidade. Um Estado violento não gera paz, gera violência. Quanto mais ele revela a sua face “pega Amarildo”, mais os “black blocs” ganham legitimidade.

– Folha de S.Paulo – 11/10/2013

SOBRE AS RAÍZES DA TORTURA no Brasil

No momento em que o primeiro português aportou em praias brasileiras, ele torturou o índio. De 1500 pra cá, tudo é feito na base da tortura. Na escravidão, os negros eram torturados até a morte. Nos anos 1960, a ditadura civil-militar fez a mesma coisa. Enquanto não desmilitarizar a polícia, vamos continuar vendo essas barbáries: PMs jogando bombas em professores, os heróis que se predispõem a educar. -

Margarida Pressburguer, integrante do Comitê de Combate à Tortura da Organização das Nações Unidas - Brasil de Fato – 14/10/2013