[Por Sheila Jacob] 20 de novembro de 2013, Dia da Consciência Negra. Foi nesta data
que teve início o 19º Curso Anual do NPC. Marina Iris, Lucio Sanfilipo e Maurício Massunaga
fizeram um belo show de abertura, embalando os presentes com músicas como “Sorriso
Negro”. Depois, o ator Carlos Maia declamou o poema Monangambé, do escritor angolano
António Jacinto, sobre a exploração dos negros contratados no período colonial. “Naquela
roça grande/ não tem chuva/ é o suor do meu rosto/ que rega as plantações;/ Naquela roça
grande/ tem café maduro/ e aquele vermelho-cereja/ são gotas do meu sangue/feitas seiva”,
dizem os versos iniciais.
Logo após, teve início a primeira mesa do curso, com o tema “A comunicação e a resistência
das classes populares no século XXI”. Dela participaram o jornalista Beto Almeida e o
historiador e ativista negro Joel Rufino dos Santos. Ambos destacaram como exemplo a
experiência recente do Equador e de outros países da América Latina, que têm mostrado a
resistência popular em diversos setores, principalmente no campo da comunicação. Leia mais.