Nos últimos meses, um programa de rádio ligado aos movimentos sociais começou a ser divulgado na internet, principalmente via Facebook. É o Central Autônoma, criado após as manifestações de junho. Naquele momento de protestos e lutas diversas que tomaram as ruas, ativistas populares de São Paulo perceberam que precisavam construir sua própria comunicação. Se dependessem dos grandes meios, não teriam suas vozes ouvidas. “O programa Central Autônoma surgiu através do amigo jornalista e colaborador da rádio Central3, Paulo Silva Junior, logo após a manifestação do dia 13 de junho”, conta o radialista Xico Malta, referindo-se ao ato em que vários manifestantes e jornalistas foram violentamente agredidos ou detidos pela polícia. Um deles, o fotógrafo Sergio Silva, ficou cego do olho esquerdo após ser atingido por uma bala de borracha. Neste mesmo dia, editoriais dos jornais empresariais exigiram a repressão; 24 horas depois, e com alguns repórteres feridos, os mesmos jornais mudaram completamente de direção, lavaram suas mãos sujas de sangue e passaram a tentar pautar o movimento. / Por Gabriel Brito, especial para o BoletimNPC / Continue lendo
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