Nessa semana, a Caravana 43 América do Sul chegou ao Rio de Janeiro. A primeira atividade na cidade foi uma coletiva de imprensa no Sindicato dos Jornalistas. Hoje, 10 de junho, a Caravana tem um dia de atividades na favela da Maré e depois volta a falar com a imprensa lá mesmo. Nessa segunda coletiva, haverá a participação de vítimas de violência das favelas cariocas.
O começo da jornada foi no dia 16 de maio e a Caravana percorreu seis cidades, passando por Argentina e Uruguai antes de chegar ao Brasil. Depois de São Paulo e Porto Alegre, o grupo encerra seus trabalhos no Rio, na sexta-feira, dia 12, às 17h, com um ato público na Cinelândia.
A Caravana surgiu da necessidade de exigir novas investigações sobre o massacre policial que levou a seis mortes e a desaparição de 43 estudantes da escola Normal Rural Raúl Isidro Burgos, da comunidade de Ayotzinapa em Iguala, estado de Guerrero, no México. O Estado mexicano apesar de ter participado do ataque, se nega a reconhecer os crimes e tenta arquivar o caso, dando por mortos os estudantes. Diferentes investigações têm demostrado falhas nessa versão oficial.