[Por Tatiana Lima para https://rioonwatch.org.br/] Em 12 meses, desde o início da pandemia, o preço dos alimentos subiu em média 15%, quase o triplo da inflação no período. Segundo o IBGE os preços que mais subiram foram os de cereais, leguminosas e oleaginosas (57,8%). Na sequência, aparecem as categorias óleos e gorduras (55,9%) e tubérculos, raízes e legumes (31,6%). Anna Paula Salles, da Associação de Mulheres Guerreiras e Articuladoras Sociais de Itaguaí (A.M.I.G.A.S.), líder comunitária há 15 anos, afirma que “a situação está ainda mais calamitosa em relação à fome, à doença”. Além da falta de alimentos, ela também conta que “as famílias não têm o que comer porque não têm onde cozinhar. Cozinham a lenha”. Por isso, a associação tomou a decisão de “fornecer a comida pronta”. Para ela: “É nítido ver a movimentação política na região, pois após as eleições, políticos querem jogar para debaixo do tapete as mazelas da pandemia”. Ela completa: “Ao longo desses 12 meses é fácil verificar que as pessoas estão morrendo antes da Covid, por fome e por violência. É um cenário tão caótico, um genocídio acontecendo de todos os lados. O povo não tem água, luz, gás e nem comida. É um retrocesso”. A taxa de mortalidade na Baixada Fluminense é 2,5 vezes maior que a média nacional.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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