"Surpreendente seria a mulher - transformada em 'bode expiatório' - não temer as iniquidades de um golpe militar, esquecer a perseguição que sofria, as violências do DOI-CODI, do Parasar, CIA, CNS e todos esse horrores que se desencadeavam pelo Brasil a fora. O livro da fuga não é uma bíblia de mil páginas: é o medo absoluto. O terror total. Amores sempre rolaram na vida de um ser... passados e esquecidos já nem são amores. São o vazio e o nada." Assim começa a carta "O amor que fica", que Jurema Finamour escreve à Editora Vozes. Ao opinar sobre os originais de seu livro de memórias, dizem: 'É um livro de memórias políticas-profissonais... Lê-se com interesse. Há, no entanto, um surpreendente silêncio sobre a vida amorosa-afetiva da autora". Com essa carta, a jornalista e professora aposentada Christa Berger encerra a biografia Jurema Finamour – a jornalista silenciada, aventurando-se pela primeira vez no mundo literário. Com uma destacada vida acadêmica, já havia lançado A terra e o texto: campos em confronto, e organizado o livro O jornalismo no cinema. Mestre em Ciências Políticas, doutora em Ciências da Comunicação, foi professora-pesquisadora nas faculdades de Comunicação da PUCRS, UFRGS e Unisinos. (...) Nesta entrevista, em que recebeu o Brasil de Fato RS em sua casa, fala dessa mulher apagada da história, e que foi muito além do seu tempo. | Leia a entrevista completa.
Núcleo Piratininga de Comunicação
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